As Gêmeas Devem Morrer
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Capítulo 3 As Gêmeas Devem Morrer

O AÇO FRIO DA LAMINA, encostou-se à carne de Amanda.

Ia cortar os pulsos, esvair-se em sangue acabando com a própria vida.

"Vamos, sua idiota, corte. Acabe com a sua vida."-Uma voz dizia para ela.

-- Não! Eu não vou me matar. Eu não vou acabar com a minha vida.

Cuidadosamente Amanda levou o estilete para dentro do armário. Enxugou o rosto com uma toalha e voltou para o quarto. Conrado ainda continuava lá, ainda de cuecas, na janela olhando para a escuridão lá fora.

-- Está me fazendo sofrer, Conrado. Ouvir de sua própria boca que não me ama, é como me enfiar uma faca no peito.

-- Não seja tão melodramática, Amanda. -Disse ele dando uma risada sarcástica, virando-se para encará-la.

Ela foi em direção a ele, e o abraçou começando a beijá-lo na boca, para depois esfregar a boca no peito coberto de pelos do marido. Ele tentou afastá-la, mas ela era insistente, ela queria vencê-lo pelo sexo.

-- Não vou negar que desejo você, afinal sou homem, mas não como naquela noite no elevador, aquele momento foi único, igual aquele não houve outro, aquele momento foi... Completo.

--Você não vai se livrar de mim, Conrado, não vai!-Disse ela começando a esmurrar seu o peito, completamente fora de si. Ele a segurou pelos pulsos e a jogou sobre a cama, ficando sobre ela. Ela podia sentir o corpo forte dele pressionando o seu contra o colchão. -- Quero você, Conrado. Quero teus beijos, quero você dentro de mim!

-- Não quero mais nada com você, Amanda, mais nada! Será que não entende?-Falou ele em voz alta. -Eu quero um filho sim, mas não com você!-Dizendo isso, ele saiu de cima dela, deixando-a só na vontade de ser possuída por ele.

-- Como? O que foi que você disse?

Ela saiu de cima da cama, encarando-o com lagrimas nos olhos.

-- O que você ouviu! Eu quero um filho sim, mas não com você. -Ele não teve o menor remorso em dizer aquilo, depois ele deixou o quarto, e ela se jogou sobre a cama chorando desesperadamente.

A fazenda Arco Íris era cercada pelo verde da natureza. Um lugar bonito, perfeito para o descanso, o lugar certo para sentir a carícia do sol, a carícia do vento.

Um homem sobre o seu cavalo galopava pelo pasto. De porte atlético, cabelos negros, assim como os seus olhos.

Marcelo Alencar era um homem bonito, de natureza boa, um homem calmo e tranquilo. Ele tinha trinta anos, era perdidamente apaixonado por Serena.

Eram oito horas da manhã, ele havia saído antes da sete para o seu passeio matinal.

Tinha sido uma boa ideia ter comprado aquela fazenda, para tornar-se fazendeiro, era ali naquele lugar que ele ia construir a sua vida com Serena. Era o local perfeito para ser feliz com a mulher amada.

Quando voltou do passeio a cavalo, Francisca, uma senhora de sessenta anos; que o viu nascer e crescer já estava com o café na mesa.

-- Nossa que cheiro gostoso de bolo de milho Francisca. -Disse ele abraçando a senhora e beijando-a no rosto.

-- Ontem você me disse que estava com vontade de comer o meu bolo de milho, por isso eu fiz hoje para você.

-- Obrigado, Francisca. -Disse ele puxando a cadeira e se sentando. -Estou tão feliz. -Ele serviu-se de café preto que ela tinha acabado de passar.

-- Semana que vem é o seu casamento, não é meu querido?-Ela se sentou também, cortou um pedaço de bolo de milho e deu a ele.

--É sim, Francisca, e eu estou contando os dias. -Ele levou um pedaço do bolo à boca. -Está divino; Francisca!

Francisca sorriu feliz.

-- Serei feliz com Serena, eu tenho certeza. Eu a amo mais que tudo. Ela é linda, inteligente...

-- É verdade. Você não poderia ter arranjado noiva melhor.

Antes de sair para o trabalho, Conrado deu um mergulho na piscina. E quando voltou a tona, Simone estava na beirada só de camisola e com um dos seios expostos.

-- Faça amor comigo apenas uma vez e eu te deixo em paz. - Pediu ela vendo-o se enxugar com uma toalha que ela mesma entregou a ele. -Sonho com você todas as noites, Conrado.

-- Você para mim é homem, Simone, é a esposa do meu irmão. -- E daí, poxa?!-Simone foi para cima dele, dando-lhe um beijo na boca. A língua dela entrou na boca dele, com fome e desespero. Ele tentou empurrá-la, mas ela tinha se grudado a ele disposta a não soltá-lo.

Ela começou a se esfregar nele, desejando sentir à pressão do membro dele contra o seu corpo, mas ele conseguiu se livrar dela, afastando-se.

-- Fique longe de mim, Simone, longe de mim! Se Sérgio descobre essas suas investidas em mim, pode acontecer coisa pior. -- Você tem uma boca tão gostosa, Conrado, tão gostosa. Fico imaginando o resto.

Ele jogou a toalha em cima dela e foi embora.

Ela com um sorriso levou, ao rosto a toalha, cheirando-a profundamente.

Noite... O jato de água quente caia sobre o corpo de Conrado. Amanda entrou no banheiro, corpo completamente nu, e ficou observando o marido se ensaboar.

-- Acho que estou grávida. A minha menstruação está atrasada.

-- E daí? Você já atrasou outras vezes.

-- Mas agora é diferente. Eu sinto que é.

-- É diferente porque metade da fortuna do meu pai está em jogo, e você deseja ser a primeira a dar esse neto a ele para ficar com metade de tudo!

Amanda abraçou-o e ficou agarrada a ele debaixo do jato de água. Beijou-o nos lábios, sugou-os, dando delicadas mordidas, ela ficou contente quando percebeu a ereção dele, continuou a beijá-lo a segurar a boca dele contra a sua.

Ele a desejava! E a prova estava ali, dura feito uma rocha, devido aos beijos que ela lhe dava.

Ela fechou a mão em torno do pênis dele, sentido o pulsar cheio de vida. Mas o corpo dele podia ate querer, mas a sua cabeça e o seu coração, rejeitava Amanda friamente.

-- Não!-Gentilmente ele a empurrou. -Não tem vergonha na cara, Amanda? Será que realmente não entende que eu não quero mais nada com você?

Amanda deu um grito! Mas não por causa das palavras de Conrado, e sim porque naquele momento, o sangue descia pelas suas coxas e se misturava com a água.

Tudo começou a rodar diante dela. Ela só via Conrado mexer com os lábios, mas ela não conseguia ouvi-lo.

Ela desmaiou e só não caiu porque Conrado a segurou nos braços.

            
            

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