As Gêmeas Devem Morrer
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Capítulo 5 As Gêmeas Devem Morrer

CONRADO JOGOU A MALA sobre a cama, abriu-a e começou a colocar algumas peças de roupas dentro dela. Amanda entrou no quarto, encarando-o.

-- Vai viajar?

-- Sim, vou. -Sua voz saiu fria, estranhamente fria.

-- Eu posso saber para onde vai?

-- Para Uberaba, vou a trabalho. Vamos abrir uma de nossas lojas lá, e eu tenho que ir para ver o local melhor, fazer algumas pesquisas...

-- Não podia ter mandado um de seus irmãos?

-- Você sabe que não. Sou eu que sempre faço isso.

-- E quanto tempo vai ficar fora?

-- Duas semanas. -Respondeu ele fechando a mala.

-- Amanhã eu vou pegar o resultado dos exames.

-- Você está bem, fique fria, tem uma saúde ferro.

-- Por que está sendo tão frio comigo, Conrado? Por que não olha nos meus olhos?-Ela o agarrou pelo braço. -Eu sou sua esposa, não uma vagabunda qualquer!

-- Você é pior que uma vagabunda, Amanda, pior que uma vagabunda!-Disse ele pegando a mala e saindo do quarto. Amanda começou a ferver por dentro, de fúria de ódio! Fora de si, ela começou a derrubar todos os seus perfumes e pertences sobre a penteadeira, num acesso de choro e angustia! Atirou um vaso contra o espelho que se estilhaçou em mil pedaços!

-- Pedaços da minha vida, a minha vida está em pedaços!-Falou ela tremendo. -Mas eu não vou perder você, Conrado, eu não vou! Você é só meu só meu!

Na sala tranquilamente, estava o velho Amadeu lendo o seu jornal, quando Conrado desceu as escadas. Seu pai perguntou quanto tempo ele ia ficar fora.

-- Duas semanas, papai!

-- Boa viagem, meu filho.

-- Obrigado, papai. -Ele foi até o pai, dando-lhe um beijo no rosto. Amadeu sorriu feliz contente com aquele gesto de carinho. -- Meu filho está tudo bem com você? Da para perceber que você parece nervoso...

-- Não se preocupe papai, não se preocupe. Eu estou bem. Conrado já estava entrando no carro, quando Simone a sua cunhada apareceu.

-- Que pena, vai mesmo viajar? Vou ficar com saudades.

-- Simone, pelo amor de Deus, vê se me erra, vá cuidar de sua vida, do seu marido, do seu casamento!

Ele terminou de entrar no carro, e foi embora, deixando a cunhada com um sorriso nos lábios.

-- Quero vê até quando vai resistir a mim, Conrado, até quando!

Amanda pagou o taxista e saiu do carro. Com passos femininos, ela entrou no consultório do Doutor Lauro. Ela usava um vestido amarelo, que se destacavam muito bem em seu corpo.

-- Sente-se, Amanda, por favor. - Pediu o Doutor Lauro. Doutor Lauro deu um sorriso para ela. Se ela não fosse uma mulher casada, e amasse o seu marido, com certeza, ela ficaria encantada com a beleza loira do médico.

Amanda estava muito ansiosa, e tremia por dentro, tinha medo que houvesse alguma coisa errada com o seu corpo.

-- Eu prefiro ficar de pé, Doutor. -Disse ela. -Estou muito ansiosa.

-- Acalme-se. -Mais uma vez ele sorriu.

Os exames estavam em suas mãos. Ele se sentou atrás da mesa, enquanto ela continuava de pé.

-- E então, Doutor, eu estou bem, não estou?-Assim que ela fez a pergunta o seu coração disparou e sua boca ficou seca.

-- Olha Amanda, infelizmente eu não tenho boas notícias.

"Será que eu vou morrer" Pensou ela.

-- O que foi Doutor? Eu estou com alguma doença grave?

-- Não, não é nenhuma doença, quanto isso não se preocupe.

-- Então o que é Doutor?

-- Amanda, é que... Bem...

-- Pelo amor de Deus, fala logo, doutor!

-- Amanda, você nunca poderá ter filhos, você é... Estéril!

-- Não, Doutor, deve haver algum engano, com certeza trocaram os exames... – Falou ela aflita.

-- Nada foi trocado, Amanda. Acho que agora se tornou impossível você dar um neto a Amadeu Medeiros, o neto que ele tanto quer, não?

-- Como o senhor sabe disso?-Perguntou Amanda surpresa.

Lauro abriu gaveta de sua mesa, tirando um jornal.

-- Veja você mesma! Está em todos os jornais que o grande empresário Amadeu Medeiros quer muito um neto para dar continuidade ao seu sobrenome. Por isso ele inventou essa corrida ao bebê. É uma pena, Amanda, mas não vai ser você que vai dar esse neto ao velho, e tão pouco vai herdar metade de sua fortuna. -- Estranhamente o médico havia mudado o seu comportamento, o seu jeito gentil de falar. O outro lado dele apareceu, e era um lado sombrio e perigoso.

-- Mas eu posso fazer tratamento, a medicina está avançada...

-- Não!-Cortou ele friamente. -Seu caso é irreversível, minha cara, nenhum tratamento resolveria o seu problema, somente um milagre!

                         

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