/0/931/coverbig.jpg?v=571e37ef520bfe8c1f15f6a42c96c155)
Dia seguinte...
Quarta-feira.
Felipe se prepara para a consulta.
"Que louco não sei o que falar. Na minha cabeça os pensamentos competem.
Mais na hora de falar nem um dá a largada"
14:00 horas
Secretária:
" Felipe Sulivan?"
Felipe:
"Boa tarde! Estou presente".
Secretaria:
"Dra. Thompson lhe aguada na sala 351"
Felipe:
Ok! Obrigado.
Barulho de porta se abrindo...
Felipe:
"Boa tarde! Dra. Thompson, prazer me chamo Felipe Sulivan"
Carolina:
"Boa tarde! Sente-se por favor e fique a vontade".
No mesmo momento ela reconhece que seu paciente é o mesmo que roubou seu táxi no dia anterior.
Dra. Carolina começa sua entrevista com seu paciente buscando entender os motivos que levaram Sulivan a procurar terapia.
Felipe começa a contar que a guerra é bem mais que homens armados defendendo um território.
E em meio a batalhas sangrentas é possível fazer amizades tão fortes quanto aquelas construídas na infância.
Felipe:
"Apesar de ter visto inúmeras mortes, a minha última batalha foi forte demais, vi homens que queriam viver para reencontrar seus amores, suas famílias. E eu o único entre 6 que viveu fui eu. Voltei para casa reencontrei meus filhos e fiquei muito feliz por isso. Mais jamais provei do amor verdadeiro entre um homem e uma mulher".
Após a consulta Felipe se despede aliviado como se tivesse deixado uma bagagem pesada.
Mais Carolina pela primeira vez reflete a respeito de sua vida.
É casada a anos e não possuí filhos, seu casamento é uma fachada e também desconhece o amor.