Capítulo 3 CAP 2

Anahí Orlov

Era manhã, sentia meu corpo todo completamente dolorido.

A minha animação estava zero para sair da cama, minhas irmãs haviam ido para a faculdade, e com elas fora durante todo o dia só restava ficar sozinha em casa com a Karla completamente bêbada.

Reviro na cama incomodada pela dor entre as minhas pernas, não era algo extremamente dolorido, mas incomodava.

Fazia dois dias que havia transado com aquele homem que, mesmo contra vontade, não conseguia deixar de pensar em seus olhos.

- NANA LEVANTA, CORRE...

Escuto a Serena gritar exasperada, levanto correndo, assustada, caindo no chão do quarto, imaginando que tivesse acontecido algo.

Abro a porta do quarto correndo e a vejo no corredor, vou até ela depressa.

- Onde machucou? Aonde está doendo? Deixa eu... - falei tocando seu rosto e a virando.

Serena vestia um vestido floral amarelo, seus cabelos loiros estavam em um rabo de cavalo para não atrapalhar que, segundo ela, qualquer fio fora do lugar era motivo para distraí-la na aula, seu rosto não havia imperfeições, por isso, nunca gostou de usar maquiagem.

A minha irmã sorriu se afastando.

- Calma mamãe...

Brinca e eu inspiro fundo.

- Estou bem, vim avisar que quando a Sy e eu estávamos indo para faculdade, vimos um anuncio em uma doceria que abriu ali na rua perto do ponto, e que pelo que lemos, estão contratando garçonete e como sabemos que ama doces, vim correndo te contar.

- Ah, porque não falou logo? Onde fica? Deve ser nova mesmo, já que rodei a cidade praticamente toda procurando emprego.

Afirmo frustrada, caminhando de volta para o quarto, finalmente um ótimo motivo para me levantar até contra a minha vontade.

- Fica antes do ponto de ônibus, vamos que eu te acompanho até lá.

Ela joga sua bolsa de lado.

- Não, você vai para o Campus fazer suas atividades acadêmicas, eu vou sozinha.

Pronuncio com ar autoritário, não permitiria que perdesse o foco.

- Primeiro se formem e depois façam merda... - replica.

Era o que eu sempre dizia a elas quando pensavam em desistir da faculdade para trabalhar e me ajudar.

- Exatamente.

Sorrio, vendo-a ir até a porta.

Nem havia visto Syena, possivelmente havia ficado no ponto esperando a irmã.

Pego meu vestido azul celeste, jogo sobre a cama, tiro minhas roupas e corro para o chuveiro. Tomo banho, penteando os meus cabelos enquanto escutava Serena sugerir algo sobre usar uma sapatilha ou um dos seus vestidos que, segundo ela, os meus já estavam na surrado demais.

Não respondo.

Quando saio do banho Serena havia separado outra roupa para mim, juntando uma calça preta da Syena e uma blusa lisa branca e um tênis branco dela.

Faço um coque no cabelo sorrindo.

- Que combinação!

Analiso a roupa, pegando o conjunto de peças íntimas sobre a cama, optando pela roupa que havia escolhido para mim.

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

- Olha, somos novos por aqui, infelizmente, por esse motivo estamos $150 dólares por semana, mas conforme o movimento for aumentando poderemos aumentar os seus ganhos.

A senhora Grace Heller, a dona do estabelecimento explicava como tudo sobre o trabalho.

- Estaremos abertos o dia todo e o que prezo é simpatia no atendimento. E, espero que tenha disponibilidade de horário, já que ás vezes podemos fazer horários extras até tarde da noite.

- Eu preciso desse emprego e estou de acordo com tudo! Posso começar agora mesmo se desejar senhora Heller!

Tento expressar todo o meu desejo pelo serviço, precisava daquilo, ainda mais por não saber se Hannah voltaria a me levar a algum outro homem.

Não sabia nem mesmo se havia sido prazeroso para ele.

Droga! Porque me importava com isso?

A senhora baixinha, de olhos castanhos, cabelos grisalhos aproximadamente uns cinquenta e quatro anos, sorriu.

Ela me orientou nas primeiras mesas, ensinou como anotava os pedidos e levava para ela, um pouco mais tarde quando a campainha tocou vi uma moça entrar e senhora Grace sorrir para ela.

A garota de olhos castanhos, cabelos negros me analisou de cima a baixo.

Ela era bonita, mas tinha uma expressão séria.

- Anahí Orlov, essa é a Alessa Heller, a minha sobrinha.

Apresenta, sorrio para ela, mas a menina me encara antes de sorrir forçadamente.

- Vocês serão colegas de trabalho.

- Será um prazer trabalhar com você, Alessa!

- Digo o mesmo!

Responde parecendo indiferente.

Conforme o dia passou, percebi a senhora me observava disfarçadamente, podia ver os seus olhos me fitando e como precisava daquele emprego estava tentando ser mais proativa possível.

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

Duas semanas depois e as minhas escolhas sobre aquele dia 11 ainda refletiam em todos a minha volta já que às vezes eu paralisava por pensar demais.

Consegui a vaga de emprego, o que significava que eu passava todo o dia fora de casa e as meninas passavam na universidade, isso resultava era uma casa de cabeça para baixo no final da noite.

Hannah não havia mais passado clientes para mim depois de ter ido para sua casa chorar, disse que não faria isso comigo. Mas, vivia esperando como se fosse uma pessoa de vida dupla, garçonete de uma doceria durante o dia e a noite a espera de algum cliente à noite, esse que nunca aparecia.

Hoje as meninas teriam trabalho em grupo com algumas colegas, por isso, deixei que dormissem na casa de uma das amigas.

Vim para a casa de Hannah, qualquer coisa para não ficar sozinha com a minha mãe, era insuportável.

Entro no apartamento da minha amiga lembrando que apesar da experiência não ter sido boa, não conseguia tirar aquele homem da minha cabeça.

O seu corpo bem desenhado não saia de meus pensamentos e me faziam desejar tê-lo novamente, mas fiquei me questionando se havia sido tão ruim assim para que ele não me procurasse novamente.

Já que mesmo recebendo por semana e algumas boas gorjetas da doceria, ainda não estava sendo o suficiente para conseguir pagar as contas e sair da casa da minha mãe.

- Calma Anahí!

Inspiro, mas não consigo conter as lágrimas que escorrem por minha face ao lembrar a última que os mantimentos estavam acabando e eu me sentia sufocada por tantas responsabilidades que dependiam apenas de mim.

- Essa fase vai passar. Eu acredito nisso...

Enxugo as lágrimas confiante, preciso erguer a cabeça, tenho duas estudantes para ajudar a se formar e vencer na vida.

- Anahí!

A voz de Hannah ecoa pelo quarto e eu a olho pelo reflexo do espelho, antes de me olhar novamente pelo enorme espelho do seu closet .

Olho no grande espelho do closet, vestida a lingerie vermelha tento reconhecer a mulher refletida nele.

Quem me tornei?

- Estou terminando de me vestir

Respondo, antes que ela entrasse no closet e me visse de olhos vermelhos de tanto chorar.

O homem queria me ver outra vez.

E, aqui estava eu me preparando para ser usada por ele.

- Bom, por mais que deteste isso, e tenha pedido para que não te procurasse, mas ele implorou.

Explica de fora da porta.

- Isso é inédito, Anahí. Eu conheço aquele homem há anos e implorar não é de seu perfil, e ele fez isso, implorou para que a levasse ao apartamento, isso é novidade até para mim.

Avisa, sorrio internamente.

Visto meu conjunto de moletom preto e amarro meu cabelo em um coque mal feito. Saio do closet da Hannah, estava sentada em sua cama. Ela me olha batendo levemente na cama para que me sentasse ao seu lado, assim faço.

- Hannah, sabe que preciso do dinheiro porque pediu que não me procurasse? - questiono.

Vejo-a suspirar triste.

- Nana, não acha que o que ganhará na doceria seja suficiente para sair da casa da sua mãe? - questiona esperançosa. - E não precisar fazer isso?

Respiro fundo e a olho.

- Hannah, o dinheiro é pouco, não da para sair com as minhas irmãs, e seria uma péssima irmã mais velha se as deixasse naquele lugar asqueroso.

Respondo, mordendo o lábio inferior, abaixando a cabeça.

- Você sabe que não precisa lidar com isso sozinha, podemos morar juntas, o que acha? - pergunta. - Quero ajudá-la, Anahí.

- Não posso ser um fardo para você - respondo baixinho. - E eu amei a lingerie, você me salvou, foi um anjo.

- Pra mim você nunca será um fardo, e digamos que a peça é um presente - sorri misteriosa. - Agora vamos, Aaron Ross odeia esperar.

Orienta e só então nota que disse o nome dele para mim, mas dá de ombros.

- Esse é o nome daquele Deus grego?

Implico com Hannah e ela revira os olhos.

- Me fala cadê à garota de duas semanas que chorou horrores por ter perdido a virgindade em troca de dinheiro com um completo estúpido?

Ergue a sobrancelha, usando as minhas palavras de duas semanas atrás contra mim.

- Eu sei que vou me arrepender depois, mas preciso confessar que ele é muito gato, puta que pariu!

Hannah revira os olhos enquanto brinco com a situação, tentava me convencer que depois do ato feito não choraria mais, ou era o que queria acreditar.

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

- Me prometa uma coisa?

Hannah pronúncia assim que estaciona o carro dela em frente ao prédio de Aaron.

- O que?

- Que não vai se apaixonar por ele. - afirma incerta. - Aaron tem...

Ela hesita me olhando nos olhos.

- Aaron tem um passado traumático com relação a mulheres, então, não se apaixone em momento nenhum para que não se machuque, entendeu?

- Você sabe que não sou a pessoa certa para isso, já que ele me vê como uma garota de programa.

Respondo, engolindo em seco.

- E também, ele seria demais para uma menina como eu, Hannah.

- Você é uma pessoa incrível, e se ele ver isso, vocês estão ferrados com o amor.

Dou de ombros, trêmula, sem dar credibilidade a suas palavras.

Há escolhas na vida que você simplesmente volta atrás, mas aquela seria há mais sórdida, já que há duas semanas chorei horrores ao sair desse prédio, me amaldiçoei por ter deitado com um homem qualquer e ter entregado algo que guardei por vinte anos.

Passo pelo grande hall de entrada e como se soubesse, o porteiro não fala nada para mim.

Aperto o botão da cobertura e enquanto o elevador subia repassava comigo para não encará-lo, seria muito vergonhoso, mas o que poderia fazer? Da outra vez, ele garantiu uma boa compra no mercado, dessa vez, daria pra pagar algumas contas dos mercadinhos próximos a minha casa que estava devendo, precisava me livrar disso para enfim juntar dinheiro para sair daquele lugar com as minhas irmãs ao meu lado.

Assim que as portas do elevador abriram, entrei retirando meus sapatos no andar, aquela mania de ver um chão limpinho e já querer ficar descalço tomou conta de mim.

Como sempre, as paredes brancas e os móveis vermelhos estavam brilhantes, aquele lugar parecia surreal, nunca havia entrado em um lugar tão claro daquele, pela primeira vez, observo a vista incerta.

A porta para a sacada estava aberta e como ele não havia aparecido ainda, caminho para próximo da porta, observando o céu estrelado. Aquele era o contraste perfeito para uma noite romântica, pena que ainda imagino essas coisas bobas que são pensamentos de adolescente tola e iludida, e não condizia ao que estava fazendo ali.

Assusto quando sinto mãos largas em minha cintura, tento a todo custo manter minha respiração controlada, mas, estranhamente.

Aaron cheira meus cabelos e alisa o meu corpo.

- Você tem cheiro de framboesa...

Sua voz grave ecoa próximo ao meu ouvido.

- Não está vestida adequadamente para uma mulher de programa, sabia? Mas está linda mesmo assim.

- Essa sou eu...

Olho em seus olhos, incerta, abrindo o zíper do meu moletom expondo a peça intima.

- Desculpe decepcionar você!

Ele afasta de mim observando minhas atitudes.

Retiro meu moletom ficando apenas com a lingerie vermelha que Hannah havia me presenteado há dois dias.

Vejo-o respirar fundo, desviando o olhar de mim por breves minutos.

Ele me olhar de cima a baixo e vem até mim, me pegando no colo.

Observo seu rosto pela primeira vez, enquanto ele caminha até o sofá, os seus traços são de alguém que estava cansado e os seus olhos me analisam e quando ele umedece os lábios minha vontade foi de beijá-lo, mas não sabia qual seria a sua reação já que odiava preliminares.

- Quero que faça algo para mim, framboesa.

Ele senta no sofá comigo em seu colo e eu me surpreendo com o apelido, era até fofo.

- Tenho certeza que Hannah te orientou que não gosto de preliminares...

Anunciou, enquanto os seus olhos faiscavam.

- Mas, desejo que me chupe.

Ele não poderia estar falando sério ou estava?

- Como?

Questiono espantada.

- Você era virgem, eu sei, mas tenho certeza que você já deve ter feito algo assim antes com algum namorado ou ficante.

Aaron me senta ao seu lado no sofá e se levantando na minha frente.

- Eu não... Eu, bem... Como posso falar isso?

Gaguejo, envergonhada.

Como diria ao homem que transei pela primeira vez, que nunca beijei na boca antes? Ou seja, nunca tive namorado e nem ficante.

- Vamos! Você já deve ter ficado com alguém. - falava como se quisesse ter certeza de algo que já sabia. - É surreal existir uma mulher assim...

Olho sem entender, ele abaixa o short moletom expondo sua espessura rígida, minhas mãos gelaram, não sabia ao certo o que fazer, mas precisava ser ousada naquele momento, incerta do que deveria fazer ou não.

Me lembrei de uma conversa que tive com a Hannah, onde ela contou que os homens gostavam de sexo oral, que deveria ser como experimentar um bolo, mas sem morder. Foi uma conversa completamente sem sentido na época, mas me lembro de que disse para começar lambendo a cobertura, ou seja, a glande, aquilo parecia ter sentido agora, ouvindo os gemidos do homem a minha frente, disse também que aos poucos colocasse o primeiro pedaço na boca, e assim fiz, introduzi uma parte do seu pênis em minha boca.

Aaron rapidamente levou sua mão esquerda ao meio do cabelo e a outra levou a sua cintura.

- Oh, droga! - Aaron geme.

Olho para cima sem retirar sua espessura de minha boca. A sua expressão me fazia desejar continuar, e assim fiz, aos poucos fiz movimento de vai e vem, pegando gosto do que estava fazendo. E, olhando aquilo parecia ser algo louco, mas estava o satisfazendo e podia ver em seus olhos e em como gemia, e isso estava me deixando molhada em baixo, meu corpo reagia e era delicioso. Ele auxiliava no vai e vem, empurrado minha cabeça até onde conseguia engolir, segurei em sua base e fiz movimentos assim como minha boca, mas em um momento brusco de tesão, ele puxou meus cabelos com força, me fazendo o sugar com certa pressão.

- Puta que pariu, vou gozar...

Urrou, antes que sentisse o líquido quente em meus lábios, antes de serem despejados em meus seios.

Seco meus lábios com o dorso da minha mão e ele me encara com algo diferente no olhar, os seus olhos brilhavam.

- Eu ainda vou me arrepender disso.

Ouço-o sussurrar.

Com cuidado, ele me deita no sofá, e como um animal selvagem ele rasga a minha lingerie, acabo gemendo, e me surpreendo quando seu rosto se aproxima para entre as minhas pernas, Aaron as abriu um pouco mais, levando seu hálito quente até a minha intimidade.

- Ah meu Deus! - grito em completo êxtase quando sinto os seus lábios encostam lá.

Como posso nunca ter feito algo tão prazeroso assim?

Instantaneamente, rebolo quando sua língua passa por minha intimidade. Aaron suga. Levando um de seus dedos a minha entrada, com cuidado, o introduziu fazendo movimentos circulares em meu clitóris com a língua e com o seu dedo.

- Aaron, por favor, não pare!

Choramingo, sentido meu corpo esquentar, ele para me encarando.

Os seus olhos azuis exalam algo que não defino e me frustro por isso.

- Hannah te disse meu nome?

Questiona, tirando o dedo de dentro de mim, encostando novamente sua língua entre as minhas partes intimas e então abocanhou.

- Ela não falou... ahm! por... ahm, querer...

Gemia enquanto tentando falar.

Aaron estava fazendo movimentos circulares em meu clitóris com a língua. Eu parecia uma louca, gemendo alto, tento manter parada, mas não dava, aquela sensação que percorria o meu corpo, tirando completamente a lucidez até que novamente os seus dedos me penetraram.

- Ah, bom, muito bom - confesso em um momento completamente fora de mim.

Ergo meu tronco, segurando em seus cabelos. Aaron me olha aumentando a velocidade de seus movimentos com o dedo.

- Aaron, preciso de você dentro de mim.

Imploro, falando seu nome, deixando que todo aquele prazer tomasse conta de mim. Dessa vez, ele pareceu não se importar pelo fato que soubesse o seu nome.

Solto de seus cabelos voltando a encostar meu tronco no sofá.

Aaron não para e os movimentos me deixam com as pernas trêmulas.

- Me fala, qual é a droga que você tem framboesa?

Questiona, tirando seus dedos de mim e os chupando, aquilo foi satisfatório.

Como um felino insaciável me olha nos olhos explodindo de prazer.

- Eu vou foder você, okay?

Apenas balanço a cabeça e Aaron penetra, arrancando gemidos ainda mais altos. A dor se misturou ao prazer que me deixava fora de mim. Ele se movimentava com cuidado, mas ao mesmo tempo era intenso.

Eu gostei daquilo até que saiu de dentro de mim, se levantando e num só movimento me colocou de joelhos sobre o sofá, ficando de quatro, ele voltou a me invadir segurando em minha cintura. Ouvia palavrões saindo baixinho de sua boca, e sem perceber comecei a gemer chamando por ele e a cada estocada pedia mais.

- Aaron, por favor.

Implorei quando segurou em meu cabelo com uma mão e com a outra tocava em meu clitóris.

A nossa diferença de altura estava fazendo com que Aaron se curvasse um pouco, mas sem poder os movimentos, ele gemia e parecia desesperado para que chegasse ao meu limite.

- Gostosa.

Sussurra, levando a mão que estava em meus cabelos para o meu pescoço.

Os seus movimentos intensificaram, gritando seu nome chego ao ápice do prazer.

Aaron geme alto saindo de dentro de mim E jorrando seu líquido, dessa vez, sobre a minha bunda.

- Vem, Framboesa...

Ele me pega no colo e caminha comigo para o quarto passando direto para o banheiro.

As minhas pernas estavam trêmulas mais que o normal, porém, diferente do que pensei que ele faria, Aaron ligou o chuveiro na água morna, e me colocou em baixo, se encostando ao azulejo do banheiro, me puxando para si tomando meus lábios e os beijando com desejo e luxúria.

Que porra aquele homem estava fazendo?

Aaron estava agindo completamente diferente do que Hannah havia me dito sobre ele.

Não estava sendo ignorante, nem bruto, pelo contrário, estava me proporcionando tanto prazer que estava difícil conseguir me manter concentrada no que estava rolando entre nós sem pensar em como seria nos dois no dia seguinte.

                         

COPYRIGHT(©) 2022