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Dias antes...
Passava um pouco do meio dia, Mabel estava no ponto de ônibus o esperando para ir ao colégio.
De repente seu celular toca, era quem ela mais temia, o homem misterioso que a atormentava há alguns dias. E a mensagem de texto dizia:
- "Olá. Como você está? Desde ontem você não me responde. Estou preocupado com você! Sinto saudades suas!"
Mabel prendeu a respiração e ficou imóvel por alguns segundos. "Mas o quê que esse cara quer comigo? Ele está obcecado por mim?" pensou.
Logo seu ônibus chegou ela subiu e foi para a aula. Mas enquanto ela assistia às aulas o celular não parava de vibrar, mensagens e ligações de Andrey, que era seu perseguidor obsessivo.
Ela se levantou, e foi até a mesa da docente.
- Professora, com licença! Posso ir ao banheiro? – Mabel pediu permissão e a mesma a concedeu, então foi rapidamente para o banheiro e se trancou na cabine, e na mesma hora o indivíduo ligou, ela revirou os olhos e atendeu.
- Alô? – ela disse.
- Oi, princesa! Por quê você não me atende? Preciso falar contigo. Sinto sua falta. Não vivo sem você! – ele disse.
- Quê que você quer, hein? Quantas vezes vou precisar falar que não quero nada com você. Inicialmente eu só queria sua amizade, mas você confundiu as coisas. – Mabel disse irritada, e em seguida ele respondeu sem hesitar.
- Quem você pensa que é para me rejeitar assim, hein? Eu já te falei que se você me abandonar eu vou na sua casa mostrar ao seu pai nossas conversas. Quando você se sentiu sozinha, você quis conversar comigo, agora que não se sente mais, quer me descartar? Você acha que eu sou o quê? Eu sou um homem de verdade e vou te mostrar isso. Me aguarde! – ele disse em tom ameaçador e desligou sem dá a chance dela responder.
Mabel começou a se tremer, porém tinha que voltar para a aula, e assim ela fez. O seu celular parou de receber mensagens e ligações do indivíduo, mas o coração dela estava acelerado com medo do que ele poderia fazer.
Na hora do lanche, ela estava na fila esperando sua vez chegar para lanchar, enquanto isso ela ouvia músicas no fone de ouvido para tentar se distrair das preocupações que o obcecado produziu. Porém, a distração não durou muito, de repente o celular vibrou, a impressão que ela era que até o aparelho eletrônico pedia socorro por não aguentar mais receber mensagens e chamadas daquele indivíduo. Ela percebeu que dessa vez era mensagem de texto, a qual dizia:
- "Você dúvida do meu amor, não é mesmo? Pois eu vou no colégio agora te fazer uma surpresa romântica e você vai adorar, tenho certeza!"
Mabel sentiu o coração bater forte novamente, e imediatamente perdeu a fome.
- meninas, eu perdi a fome. Encontro vocês na aula depois. Agora vou ao banheiro. – ela disse as colegas de classe. E uma delas a respondeu.
- O que aconteceu Mabel? Está com dor de barriga? – a garota disse e deu gargalhadas.
Mabel ignorou a indecência da colega e foi para o banheiro. Se trancou novamente e ligou para Andrey.
- Andrey, por favor! Não faça isso! Você vai me envergonhar diante de todos do colégio e eu não vou mais conseguir estudar aqui. Por favor, você está tirando minha concentração, me deixe estudar em paz! – ela disse sussurrando e com a voz trêmula.
- Tudo bem, gatinha. Eu só falei aquilo para ver a sua reação. – ele disse rindo.
Mabel sussurrou.
- Maldito!
- O que você disse? Me chamou de maldito? – ele questionou irritado.
- Não. Eu disse bendito, pois você não vai me envergonhar. Agora tenho que ir. – ela disse com medo. Desligou , saiu do banheiro e foi para a aula.
E foi nesse mesmo dia em que Mabel estava mau humorada no campeonato de futebol que Jade a havia levado, e Túlio a tinha trazido de volta para a casa.
Dias depois...
No final do dia, após a aula, Jade decidiu que iria ver se a amiga já havia se decidido a respeito de seu irmão apaixonado.
Viviane a mãe de Mabel ouviu alguém bater na porta e foi atender.
- Oi, Jade! Entre! Sente-se! Vou chamar Mabel!
Mabel estava trancada em seu quarto, embrulhada dos pés a cabeça com seu cobertor, e não chorou porque odiava chorar, mas estava tremendo muito, com palpitações, e os pensamentos acelerados. Ao ouvir sua mãe lhe chamar na porta avisando que Mabel estava esperando na sala, ela respirou fundo e tentou se recompor.
- Certo, mãe! Eu já vou! - disse tentando parecer estar normal.
Jade quando a viu escancarou um sorriso radiante.
- Oi, futura cunhada! Vamos dá uma volta? - Jade a convidou.
- É que...- Mabel tentou achar uma desculpa em cima da hora para não sair de casa, pois não tinha o menor ânimo - Eu... Eu estou com dor de cabeça - ela disse fazendo careta tentando fingir.
Jade olhou ela dos pés a cabeça, e estreitou os olhos, e em seguida a questionou.
- Você está deprê por quê, amiga?
- Eu não estou deprê. De onde você tirou isso? - ela disse tentando disfarçar.
- Você está de pijama, descabelada, deitada na cama 7 horas da noite. Alguma coisa aconteceu!
Mabel imediatamente tentou mudar o semblante.