Laços de Interesses: 365 dias de casamento por conveniência.
img img Laços de Interesses: 365 dias de casamento por conveniência. img Capítulo 7 A primeira vez
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Capítulo 11 O bebê é meu img
Capítulo 12 Quero ajudar essa moça img
Capítulo 13 Sem saída img
Capítulo 14 Confie em mim img
Capítulo 15 Privacidade alheia img
Capítulo 16 Indecente img
Capítulo 17 Maximilian não quer esse bebê img
Capítulo 18 Por que você me odeia tanto img
Capítulo 19 O acordo img
Capítulo 20 Vigie a Giulia img
Capítulo 21 A irritação de Maximilian img
Capítulo 22 Maldade disfarçada de boas intenções img
Capítulo 23 O Nonno de Max img
Capítulo 24 O filho é seu img
Capítulo 25 Essa ragazza é a noiva de Max img
Capítulo 26 Você me pertence, Giulia! img
Capítulo 27 Sexo antes do casamento img
Capítulo 28 Onde está o seu marido img
Capítulo 29 Traidora! img
Capítulo 30 O amante da minha esposa img
Capítulo 31 Eu nunca te traí. img
Capítulo 32 Por favor, não me mate img
Capítulo 33 Uma vitória amarga img
Capítulo 34 Uma turbulência img
Capítulo 35 A Giulia está morta img
Capítulo 36 Em terras francesas img
Capítulo 37 Procure a Giulia e o meu filho img
Capítulo 38 Os papéis do divórcio img
Capítulo 39 A suposta amante img
Capítulo 40 Novo herdeiro img
Capítulo 41 A prisão img
Capítulo 42 Onde está o meu filho img
Capítulo 43 Voltando para Piemonte img
Capítulo 44 Deite na cama img
Capítulo 45 Buscando a verdade img
Capítulo 46 Um bom pai img
Capítulo 47 Você ainda é minha img
Capítulo 48 Deveres de esposa img
Capítulo 49 Sexo delicioso img
Capítulo 50 Não goze! img
Capítulo 51 A guarda do pequeno Antoine img
Capítulo 52 O homem misterioso img
Capítulo 53 O plano para a nova fuga img
Capítulo 54 Perseguição no Estacionamento img
Capítulo 55 Uma atitude desesperada img
Capítulo 56 Eu não acredito em você img
Capítulo 57 O nosso acordou findou img
Capítulo 58 O documento de divórcio img
Capítulo 59 O desespero img
Capítulo 60 À beira da Esperança img
Capítulo 61 A manchete sensacionalista img
Capítulo 62 A discussão no restaurante img
Capítulo 63 Ameaças img
Capítulo 64 Minha mulher img
Capítulo 65 Uma compulsão img
Capítulo 66 A cavalgada na suíte img
Capítulo 67 Uma leoa selvagem img
Capítulo 68 Uma surpresa inesperada img
Capítulo 69 Ele não te ama img
Capítulo 70 As acusações img
Capítulo 71 A verdade img
Capítulo 72 A alta hospitalar img
Capítulo 73 De volta ao sítio img
Capítulo 74 Vá embora! img
Capítulo 75 Os beijos excitantes img
Capítulo 76 Emoções confusas img
Capítulo 77 Sexo com a secretária img
Capítulo 78 Enfeitiçado por sua beleza img
Capítulo 79 A visita inesperada no quarto img
Capítulo 80 Não quero ficar sozinho img
Capítulo 81 Já fez 69 img
Capítulo 82 Cala a boca e me beija img
Capítulo 83 O ataque surpresa img
Capítulo 84 Entre a luz e a escuridão img
Capítulo 85 Intrigas à Siciliana img
Capítulo 86 Desconfiança img
Capítulo 87 Sexo no carro img
Capítulo 88 Medo e preocupação img
Capítulo 89 Uma armadilha sensual img
Capítulo 90 Um gigolô img
Capítulo 91 Prefiro ficar com você! img
Capítulo 92 Não vou desistir! img
Capítulo 93 Quem é essa mulher img
Capítulo 94 Nunca mais faça isso img
Capítulo 95 De volta à Sicília img
Capítulo 96 Não vou te deixar sozinho img
Capítulo 97 Eu nunca deixarei você ir! img
Capítulo 98 Imagens comprometedoras img
Capítulo 99 Não pode me forçar a te amar img
Capítulo 100 Sexo no escritório img
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Capítulo 7 A primeira vez

- Duvido que os seus amigos vão gostar desse lugar, a casa e o sítio estão em péssimas condições.

- Qualquer coisa, eu colocarei essas terras num leilão, - Max piscou.

- Vá em frente! - Ela fitou a mão que apertava seu braço esguio. - Por favor, me solte!

A contragosto, Max afrouxou os dedos.

A visão de Giulia estava um pouco embaçada quando ela andou pelo quarto e esbarrou na poltrona. Ela ergueu a mão, recusando o apoio de Maximilian e em seguida, passou as mãos nos próprios braços, aquecendo-se do frio.

- Quero outra taça de vinho, - ela solicitou.

- Acho que você já bebeu demais, - o barítono aveludado pareceu mais suave quando ele falou: - sente-se um pouco antes que você caia e se machuque.

- Vou pegar a garrafa. - Ela levantou.

- Fique aqui. - Os dedos de Maximillian tocaram em seu pulso. - Eu pego. - Soltou-a.

Devagar, ela apoiou a mão no balaústre e se acomodou na beirada da cama. Giulia puxou o lençol e pôs sobre as costas, envolvendo em seus ombros. Ela olhou para o homem que encheu a taça e em seguida, entregou.

- Para onde você vai com o seu pai doente depois que saírem daqui? - Max se serviu de mais um pouco de vinho sem tirar os olhos dela.

Foi nisso que Giulia pensou durante todo o dia.

A casa de sua tia estava fora de questão. Sebastian nunca se deu bem com a meia irmã de sua falecida esposa, não tinha como pedir abrigo à Francesca. Para completar, a tia era casada com um homem asqueroso que se aproveitaria da situação para continuar assediando Giulia.

- Na realidade... - Ela se esforçou em manter uma expressão neutra. - Eu ainda não sei - retrucou num tom choroso.

A garganta se movia enquanto ela sorvia o vinho de uma vez.

- Isso vai recair sobre mim, eu não posso permitir! - Max falou num tom condescendente.

- Por que você quer me ajudar? - Fungou e ergueu a taça para ele encher de novo.

"Talvez, Maximilian tenha algum sentimento por mim". Giulia pensou. Ele era bonito e charmoso, mas toda a ilusão se desfez no instante em que ele respondeu:

- Não posso permitir que isso chegue aos ouvidos dos moradores deste povoado e se espalhe pela região de Turim. Os meus opositores usarão isso contra mim durante a minha campanha na eleição.

- É por isso que está tão preocupado? - Giulia desviou o olhar para a parede branca.

Desta vez, tomou a bebida devagar.

- Óbvio, não quero perder os votos dos eleitores! - Ele declarou sem hesitar. - Como eu te disse, quero ajudar. Eu preciso de uma esposa recatada, e educada, para me acompanhar nos eventos.

- E quanto a sua noiva?

- Terminamos.

- Por causa de mim? - O coração deu um salto.

- Não! - Max negou com a cabeça. - Daniela me enganou.

- Ela te traiu? - Direcionou o olhar complacente para o homem ao lado.

- Sim, - confirmou por entre os dentes cerrados.

- Com um dos seus amigos?

- O quê? - Ele voltou a si. - Não, não! - Olhou para Giulia. - Investi em alguns imóveis que a Daniela vendeu e embolsou o dinheiro.

- Wow! - Exclamou a voz embargada pelo vinho.

Maximillian viu a oportunidade perfeita para prosseguir com o seu plano. Ele virou a garrafa para encher a taça que Giulia segurava com a mão trêmula.

- Vou te dar um dia para me dar a resposta, - disse ele, encarando-a.

As palavras daquele homem martelavam em sua mente. Mesmo relaxada pelo efeito do álcool que ingeriu, a garota foi assaltada por suas lembranças naquela casa. Tirando os sapatos, ela pôs as pernas para cima da cama, onde se deitou.

- Estou com muito frio. - Ela se encolheu. - Feche a porta quando sair, - solicitou ao ouvir passos.

Repentinamente, a luz se apagou. O ranger da porta do guarda-roupa não incomodou. Ela estava grata pela tranquilidade momentânea que o vinho lhe proporcionou. Um cobertor de retalhos se estendeu sobre ela. Giulia sentiu os pés quentes roçando em sua perna.

- Você não devia estar aqui, - riu e logo depois, soluçou. - O meu pai vai te matar.

- Ele não está em casa.

- Ah, sim! - Continuou rindo. - Eu esqueci.

- Quer que eu fique para te aquecer?

Induzida pela bebida, aceitou com um menear de cabeça. Estava farta daqueles invernos congelantes em que lutava para se aquecer sozinha. Pelo menos, naquela noite, tinha um corpo quentinho ao seu lado. Ele a aninhou em seus braços. O corpo de Max aquecia Giulia em segredo enquanto calor das mantas os envolvia.

As pálpebras estavam cada vez mais pesadas, Giulia lembrou de como sua mãe lhe contava histórias até ela dormir. Podia ouvir a voz serena em seus pensamentos. Lentamente, ela se entregava ao sono.

O colchão afundou ao seu lado quando Max fez um movimento brusco, os olhos semicerrados não viram nada em meio a escuridão. Ela voltou a dormir. Em plena madrugada, as suas costas afundaram no colchão. Ela abriu os olhos em meio a escuridão.

- Max, - a voz feminina cochichou.

Giulia ainda estava de olhos quando sentiu o cheiro com as nuances amadeiradas.

- Chiu! - Ele sussurrou. - Sei que é a primeira vez que você faz isso. - Beijou-a. - Não vou te machucar, prometo.

Ele baixou a mão para dentro do cobertor e lentamente, acariciou o seu ventre, causando-lhe arrepios até que chegou na parte aquecida e molhada no centro de sua pélvis.

Giulia deixou-se levar pelo carinho dos beijos de Maximiliam e toques diferentes que faziam o corpo arder com as brasas do desejo. Os lábios carnudos passeavam por sua pele sem pressa. Entre sussurros e gemidos baixos, apreciou o beijo mais íntimo. Ela nunca foi beijada daquela maneira.

Quando Maximilian se debruçou sobre seu corpo, ela sentiu uma leve dor que não durou por tanto tempo.

- Você vai gostar! - Ele moveu-se para trás e para frente.

As pontas angulosas dos dedos compridos acariciaram o seu rosto. Logo, Giulia sentiu que ele a preenchia vagarosamente. Maximilian subia e descia numa flexão lenta, sentido-se acolhido pelo corpo feminino. Ela sorriu e sentiu-se maravilhada com a sensação desconhecida.

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Uma respiração profunda, e suave, foi o primeiro som que a Giulia ouviu quando amanheceu. Ela ainda estava com os olhos cerrados. Sorriu, tentando recordar de cada detalhe do maravilhoso sonho que teve com Max.

Novamente, o ronco leve se repetiu, desta vez o peito, onde o seu rosto estava apoiado, subiu e desceu com um suspiro profundo. Giulia demorou um pouco até despertar e compreender que não estava sozinha.

Ao sentir o calor do homem forte ao seu lado. Ela se afastou bruscamente dos braços e observou o peitoral que se estendia até os ombros largos.

- O que você fez? - Ela indagou aos berros.

            
            

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