Mais um dia se inicia e com ele excesso de trabalho e como sempre uso a minha simpatia, cavalheirismo e charme para conseguir o que quero e aonde chego resolvo tudo rapidamente, é só pedir com jeitinho que as mulheres me ajudam, fazendo tudo o que eu quero, nunca recebi um não como resposta de uma mulher e também nunca dispensei uma se cair na rede é peixe, lógico se ela me interessar. Respeito todas elas acima de tudo, acho que por isso nenhuma tem medo de mim, não sou o meu amigo Célio que as mulheres tremem somente em vê-lo, Deus me livre de ser tão troglodita como ele, nunca vi um homem mais cabeça dura igual a ele, estressado então!
Ao chegar no meu escritório minha amada secretária Lili já está na ativa.
- Bom dia Lili - Sorrio - Temos muito trabalho para hoje? - Pergunto.
- Ah, Dr. Eduardo tem sim. - Lili sorrir e aqui brigamos no quesito simpatia.
- Mande todo e qualquer trabalho para o meu escritório agora, que só irei embora quando revisar todos os documentos e planilhas certo!
- Certíssimo.
E assim fiz computador já ligado, dei início aos trabalhos, revisei todo contrato um por um se Célio ver que tem uma vírgula fora do lugar estou ferrado, o homem é altamente competente, na minha vida e na dele não temos espaço para amores, vivemos somente para o trabalho eu já prefiro sair um pouco, dançar após um dia estressante de trabalho. Tem algo que estou adiando há dias, a minha ida a instituições carentes e hospitais que tratam câncer de crianças e adultos e posso confessar a dor deles me incomoda, não gosto de ver e nem presenciar tal coisa, mas darei um jeito de outra pessoa ir no meu lugar e esse alguém é Célio afinal o projeto é dele, e não meu.
Só passei para o almoço, levei Lili comigo para almoçar e quando chegamos ao restaurante ela olha tudo timidamente e fala.
- Dr. Eduardo, que restaurante chique é esse nunca vim a um lugar assim! - Lili observa tudo ao seu redor.
- Lili, você trabalha comigo e nada mais justo do que te trazer comigo para um almoço aí de mim, se não fosse você somos um time.
Quando falei isso, uma mulher me cumprimenta de longe e pisca de olho para mim, fico encarando a mulher e Lili me olha e rir.
- Dr. Eduardo é bem conhecido por aqui?
- Sou até demais! - Afirmo e ela entende o recado.
- Não tem sonhos de casar? Já viveu um grande amor? - Lili pergunta.
- Não faço a mínima ideia do que seja isso, quem sabe um dia eu vivo toda essa intensidade de sentimentos confesso para você, mulheres já passaram pela minha vida mais todas foram só para sexo. Adoro conversar com você Lili além de minha secretária é amiga também.
- Obrigada, senhor Eduardo.
Almoçamos e após isso voltamos para a empresa e me encontrei com Célio que reclama da secretária, é incrível como Célio está ficando um velho ranzinza e cheio de chiliques, tenho esperança que o mau-humor dele um dia vá embora, o que eu não contava era que Célio me pedisse novamente para ir ao hospital infantil.
- Eduardo, você está esquecendo do que eu lhe mandei fazer.
- O quê? - Falo e fingindo não entender.
- Pensou que eu tinha esquecido da visita que você tem que fazer em todos os hospitais que vão ser destinados verbas, ações de caridade.
- Célio, o projeto é seu, o dinheiro é seu! Não tem porque eu ir no seu lugar cara de verdade, sou seu advogado e não assistente.
- Essa é a minha última palavra, Eduardo, enquanto não tenho assistente, você irá me ajudar. - Célio ordena.
Respiro fundo, pois não quero discutir com o mesmo, há dias venho o enrolando, não tenho outra alternativa serei eu a ir infelizmente.
- Tudo bem, organizarei o meu tempo e juro que até o fim da semana tudo estará resolvido.
- Assim espero. - Célio fala ríspido.
Aproveito que estou com o sangue quente, deixei alguns trabalhos com Lili e segui para visitar o primeiro hospital.
No primeiro hospital ao entrar já percebi o quanto esse lugar precisa de atenção e uma reforma urgente, aqui se faz tratamento de crianças com câncer, uma angústia toma conta do meu coração sou recebido por uma secretária que me recepcionou muito bem.
- Boa tarde me chamo Eduardo, quero falar com a responsável dessa instituição.
- Bom dia me chamo Sônia a diretora joana não está no momento aqui ela se encontra no pátio do hospital está tendo uma apresentação de palhaço para as crianças se quiser ir até lá será muito bem-vindo e verá como funciona o nosso trabalho.
- Sim, você pode ser! - Falo sem querer ir, mas não tenho escolha, já estou aqui mesmo, não custa nada ir assistir a essa apresentação.
Acompanhei ela até lá e quando entramos tinha uma roda de crianças carecas sentadas no chão e no centro um grupo de palhaços e no meio deles tem uma garota fantasiada de palhaça, fazendo piruetas e as crianças riem, a mulher não é tão alta, estatura mediana, sua peruca esconde os seus cabelos, a pintura no seu rosto dificulta ver a sua real beleza, as roupas largas esconde as curvas do seu corpo e outros palhaços interagem, mas ela é o destaque da turma da alegria, assim que eles se intitulam. Fico por longe observando o quanto essas crianças ficam felizes com tão pouco e uma mulher de meia-idade se aproxima de mim.
- Senhor Célio, como vai? Me disseram que quer falar comigo me chamo Joana.
- Prazer senhora Joana, é venho em nome do Célio Valença, CEO das indústrias Valença, o mesmo quer muito apoiar essa instituição que tem ajudado tantas crianças.
- Esse é o nosso trabalho como você ver, Eduardo você veio na hora certa, estamos precisando de muita ajuda, esses são o nosso grupo de palhaços, alguns são voluntários, eles sempre vem trazer um pouco de alegria as crianças pós-quimioterapia.
- Interessante, já vi as crianças amam a mulher de peruca rosa! - Comento na curiosidade.
- Sim, ela é voluntária a bastante tempo. Liara ama o que faz e respira caridade. - Ela confirma.
Ouço o nome Liara, se ela é voluntária aqui, tudo indica que a verei sem essas roupas feias e poderei conferir se ela é bonita.
- Senhora joana vejo que tem muita coisa que precisa ser feita aqui se possível faça a lista de tudo o que a falta e nos envie para podermos agilizar tudo de forma rápida, lhe entregarei uma lista da documentação necessária para fazermos os depósitos da verba que o hospital irá receber.
- Muito obrigada senhor Eduardo, a sua vinda aqui só trará benefícios a muitas crianças que todos os dias chegam.
Após a apresentação, a tal da Liara distribui doces e pipocas alegremente, as crianças dançando e a senhora Joana fala me fazendo despertar da minha curiosidade.
- Querido, vejo que está encantado com as nossas crianças.
- Sim, muito encantado! - Se ela soubesse que estou é muito curioso para saber quem é a tal Liara.
- Está convidado a vir mais vezes aqui senhor Eduardo, sei que é ocupado demais, mas as portas sempre estarão abertas.
- Claro senhora Joana, virei sim. - Falo.
Conversei demais e acabei não vendo onde Liara entrou, o meu olhar a procura, mas não sei onde ela foi, o meu celular toca mensagens da Lili avisando que já temos candidatas para a vaga de assistente do Célio, me despedi rapidamente da senhorita Joana e voltei novamente para a empresa.
Ao chegar já analisei os poucos currículos e um deles me chamou a atenção, o de Luna Marins, bato a caneta na mesa e digo.
- Você será a nova assistente do Célio!
Farei a entrevista só para ter a certeza que dessa vez achei a mulher perfeita para trabalhar ao lado do carrasco do Célio.
LEIAM OS LIVROS CONCLUÍDOS
FAZENDEIRO SOLITÁRIO
CEO SOLITÁRIO
METADE DE MIM
BOX TRILOGIA ELESSE AMAM
LAILA
ROMANCE IDEAL
AMOR IDEAL
LAILA
CASAMENTO COM A SECRETÁRIA.