O AMOR DO ADVOGADO
img img O AMOR DO ADVOGADO img Capítulo 4 LIARA
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Capítulo 55 EPÍLOGO LIARA E EDUARDO img
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Capítulo 4 LIARA

O meu coração está cheio de gratidão pela mais bela notícia que poderia receber que é sobre a doação de verbas para nossas crianças, ainda bem que as minhas orações foram ouvidas, sabia que a vinda daquele homem não tinha sido em vão.

Mas vamos voltar para a realidade que é a minha vida fora daquele hospital, cheguei mais cedo em casa, minha sentada no seu sofá abre os braços para me abraçar.

- Venha me dar um abraço, Liara!

- Mãe já estava com saudades? - Pergunto deitando a cabeça no seu colo.

- Estava morrendo de saudades, você e seu irmão são as pessoas mais importantes da minha vida.

- Você também é mãezinha, te amo! Cadê papai? - Mamãe não responde, ficando em total silêncio.

- Ele ainda não chegou, meu amor! Mas já deve estar a caminho.

Percebo uma tensão, tensão que recai sobre os meus ombros também, pois meu pai já foi um alcoólatra, mesmo ele tendo feito tratamento, temos medo, medo que volte aos vícios novamente.

Enquanto eu estudava no meu quarto, horas se passaram, ouvi gritos na sala, minha mãe grita por socorro.

- Socorro, alguém ajuda! Liara filha.

- Estou indo mãe.

Desço rapidamente as escadas ver o meu pai desmaiado no chão, ao chegar mais perto senti o cheiro de bebida baixei a cabeça de tristeza ao ver com os meus próprios olhos que o pesadelo voltou, papai bebeu tanto que desmaiou tamanha foi a minha aflição. O levei para o hospital, os médicos disseram que ele teve um coma alcoólatra, minha mãe está em choque e meu irmão Tony chega.

- Liara fala que estamos tendo um pesadelo, não acredito que o meu pai se rendeu mais uma vez aos vícios.

- Vamos ter calma, não sei o que aconteceu, ele saiu para trabalhar, quando acordar vamos ver o que ele tem a falar.

Tento ser forte para segurar a barra, não está sendo fácil ter que ver o meu pai totalmente escravo do álcool novamente, o médico nos avisa que ele acordou, nós três entramos no quarto e papai nos olha triste.

- O que aconteceu, papai? - O senhor estava curado dos vícios! - Pergunto.

- Foi mais forte do que eu filha, um gole foi o suficiente para eu tomar garrafas e garrafas de bebida.

- Pai, pelo amor de Deus, não deixa a bebida entrar na sua vida, nos te amamos demais para não deixar o senhor arruinar a sua vida novamente. - Tony fala bastante emocionado.

- Meu marido ouça os nossos filhos, por mim, pelo nosso casamento, não faça mais isso.

Aquele dia não fácil, abraçamos o nosso pai, sei que ele só tem a nós sua família para apoiarmos, ao voltar para casa parecia mais que tínhamos voltado de um velório, meu pai somente subiu para o quarto, Tony senta no sofá e mamãe sobe em seguida não sei o que dizer, a volta do meu pai ao vício é como um pesadelo, pois quase perdemos tudo por causa dele.

- Liara irmã parece que tudo está voltando como era antes.

- Não vai voltar, não! Irmão, vamos ter fé...

Subi para o meu quarto na tentativa de dormir e no dia seguinte acordei cedo para trabalhar papai e todos já estavam sentados à mesa, o silêncio é assustador.

- Bom dia, vamos quebrar esse clima de tristeza! - Falo e papai resolve falar.

- Quero pedir desculpas por ontem, prometo que não beberei novamente.

- Nós te amamos pai, todo cuidado é porque queremos te ver bem.

- Foi só essa vez eu juro, vou voltar fazer tratamento.

Encerramos aquele assunto ali na esperança que ele cumpra com a sua palavra e não beba mais nenhuma gota de álcool, mas o dever me chama, fui trabalhar no hospital onde trata a saúde de homens e mulheres com câncer, o único lugar onde a alma pede socorro, e ninguém ouve me sinto útil aqui, a cada vida que eu ajudo, seja com um apoio, ajuda financeiras o nosso hospital vive de doações e eu como uma assistente social quero ajudar todo mundo, mas nem sempre é possível, pois necessitamos de inúmeras doações e nem sempre atingimos o suficiente, mas com fé todas essas pessoas saíram daqui curadas.

A correria está grande no hospital hoje, andando pelos corredores resolvendo alguns problemas, ouço a voz do diretor Ílton me chamando.

- Liara! Senhorita Liara. - Ílton me chama outra vez.

Quando me viro e olho para trás, ele acena e acompanhado de um homem lindo, alto, cabelo arrumado, um olhar indecifrável vestido de terno e com uma mala na mão, que sorrir de canto, um olhar sedutor, tenho certeza que por onde ele passa deixa mulheres loucas por ele, os dois vem na minha direção e enquanto eles se aproximam observo o quão lindo é esse homem, o mesmo parece o que nos visitou ontem no hospital infantil parece que Deus ouviu as minhas orações já sei que se for o mesmo é notícia boa.

- Boa tarde Liara sei que deve estar ocupada, quero lhe apresentar o advogado Eduardo, representante das indústrias Valença vamos receber doações para o nosso hospital, isso é maravilhoso, deixa eu apresentar essa é Liara nossa assistente social. - Ílton nos apresenta.

- Prazer em te conhecer Liara, me chamo Eduardo.

Eduardo fala estendendo a mão para mim, olhando fixamente nos meus olhos sem desviar, os seus olhos azuis parecem querer me decifrar deixando-me completamente sem jeito, disfarço estendendo a mão e Eduardo aperta levemente balançando, tento desviar o olhar e falo.

- Prazer é meu Eduardo! - Solto a minha mão da dele. - O hospital só tem a ganhar com uma doação vindo de uma grande indústria. - Tento quebrar aquele clima estranho.

- Ílton, como Liara falou, o hospital só tem a ganhar com essa grande doação. - Eduardo fala ao me encarar.

Ílton o leva Eduardo visitar o restante do hospital, segui o meu trabalho normalmente alguns minutos se passam, lembro daquele par de olhos desse Eduardo, parecia mais que ele queria enxergar a minha alma, mente e coração, ninguém nunca me olhou assim, na frente do computador estou digitando longe em pensamentos quando vejo um vulto em pé atrás do computador, levanto o olhar lentamente, me assustei ao ver de quem se trata.

            
            

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