VERDADE & PRECONCEITO
img img VERDADE & PRECONCEITO img Capítulo 5 A investigação
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Capítulo 6 E agora img
Capítulo 7 Aquele que tudo vê img
Capítulo 8 A tia img
Capítulo 9 Estamos no mesmo barco img
Capítulo 10 O crime img
Capítulo 11 Justiça com as próprias mãos img
Capítulo 12 É mais fácil desintegrar um átomo img
Capítulo 13 O Recado img
Capítulo 14 Só sua img
Capítulo 15 Condenação popular img
Capítulo 16 Interesses em comum img
Capítulo 17 O Ex img
Capítulo 18 Vaza img
Capítulo 19 Confia em mim, gata img
Capítulo 20 Uma luz no meio da escuridão img
Capítulo 21 Senta no seu homem img
Capítulo 22 Feijões mágicos img
Capítulo 23 Namoradinha img
Capítulo 24 Caos img
Capítulo 25 Essa escuridão vai passar img
Capítulo 26 Liberdade img
Capítulo 27 24 horas img
Capítulo 28 Olá gatinha img
Capítulo 29 Não somos namorados img
Capítulo 30 Preciso te ver img
Capítulo 31 Minha garota img
Capítulo 32 Muito arriscado img
Capítulo 33 Quero a minha vida de volta img
Capítulo 34 Tudo ou Nada img
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Capítulo 5 A investigação

Na manhã do dia seguinte, escutam se barulhos de batidas na porta bem cedo. Leniel abre a porta, vê 3 policiais diferentes dos que estiveram na casa no dia anterior e o delegado Otto trazendo um mandado de busca e apreensão emitido por juiz. Ele explica que eles tem o direito legal de investigar a casa e perguntam onde está o quarto onde a vítima estava hospedada. Eles vasculham todos os cômodos, colocam luminol em vários locais buscando evidencias. Levam os pertences que as garotas afirmaram ser de Mabel para perícia. Perguntam sobre o celular de Mabel, porém não estava lá.

Ao entrarem no quarto de Leniel, encontram a mesa que havia sido mencionada por Anna, com o livro com capa de "demônio", papéis, dados, velas... Otto manda os policiais apreenderem tudo. Leniel tenta argumentar:

"Senhor, isso é meu, não é da Mabel, ela nem jogava..."

"Vamos levar" interrompe Otto o olhando com desconfiança. "Isso é magia negra?"

"Não senhor, é RPG, é um jogo"

Otto o olha incrédulo e nada mais diz.

Todos os cômodos da casa são investigados. Todas as gavetas são abertas, pertences dos garotos são levados. Cartazes de bandas de Rock são arrancados e levados do quarto de Thomas. Os garotos não entendem qual a relação dos objetos pessoais deles levados com o assassinato, porém, tentar conversar com Otto era inútil.

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Naquela tarde, as garotas ficaram na república, para elas o carnaval tinha acabado. Elas não conheciam a família de Mabel, mas eles deveriam estar arrasados e elas não paravam de se perguntar, quem tinha feito aquilo e porquê. O que ela teria feito na sexta feira quando sumiu? Quem fez isso com a Mabel, sabia quem elas eram? Estariam elas em risco? Eram muitas perguntas sem resposta.

"Deveríamos voltar para São Paulo... eu sei que pagamos para estar aqui, mas não tem mais sentido... minha mãe acha que podemos estar correndo risco aqui... Quando fui no mercadinho hoje à tarde, vi algumas pessoas me olhando torto, como se soubessem quem sou, como se tivessem me julgando" dizia Bruna.

"Temos que avisar a polícia que vamos voltar antes do previsto, pra não acharem que estamos fugindo de algo. Tive a impressão na conversa com o delegado que eles suspeitam da gente." Responde Anna.

"Isso é um pesadelo!" fala Bruna em tom de voz choroso, se jogando na cama. "Você viu a cara do Leniel quando levaram as coisas dele? Porque isso? O que o jogo deles tem a ver com o assassinato da Mabel?"

Elas escutam barulho da porta da casa de abrindo e de passos. Se entreolham, não resistem à tentação, descem as escadas juntas. Veem Leniel, sentado no sofá da sala de estar, pensativo e triste. Elas sabiam que ele tinha acabado de chegar da conversa com o delegado.

Anna coloca a mão suavemente no ombro dele.

"Como foi?"

"Ele pensa que somos todos macumbeiros" lamenta Leniel. "Não quer devolver minhas coisas e está disposto a nos culpar pela morte dela"

Ambas as garotas ficam em choque.

                         

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