Capítulo 11 LINHAS...

Linhas...

Só linhas contínuas e curvas...

Que desenham, definem e se fundem.. que trazem retas , que dão prazer por mostrar um fim...

Que trazem curvas emaranhados, angustiantes, sem deixar vislumbres, só incognitas...

Linhas da vida, do horizonte, da ponte...

Linhas da vida que lida, que brinda, que finda..

Linhas da ponte que liga, que leva, que une...

Linhas do horizonte, que se avista, que se sonha, e que as veses desmorona, trazendo avalanches que soteram os sonhos, trazendo nuvens que encobrem os pensamentos...

Linhas... Que se abrem pra o infinito ou se fecham introspectivamente...

Linhas que bailam que dançam, que se enroscão...

Linhas que se dividem em pontas perdidas, diluídas ...

Linhas que levam que trazem noticias que alegram que nos deixam tristes...

Linhas que constroem aranha-ceus ou voam ao léu, tremulando, flutuando, simplesmente Linhas!!!

Linhas, linhas, entre si, tao diferente...

São diferente, aparentemente..

Muitas linhas, tem gosto ardente, com um sentido latente, e aos poucos dormente.

Linhas diferentes, loucura, que produzem rachaduras nas paredes duras do coração envidraçado...

Tem linhas indiferente, que chegam a doer, numa dor aguda, que se aprofunda, e redunda em coisas difusas, confusas, obtusas tao tosca e rude...

Tem aquelas linhas, divinamente diferentes, molecadamente comovente, e vivem precariamente em suspense como bolhas no ar, que o vento leva, e nos eleva, ate os sonhos mais reais!!

Autora: culiarteira