Capítulo 2 Lucca

Eu liderava minha equipe de confiança em mais uma operação arriscada. Nós éramos os melhores da máfia, especializados em negócios obscuros e operações clandestinas. Estávamos conduzindo uma importante transação de armas, que aumentaria significativamente nosso poder no submundo. E mais uma vez eu tinha conseguido que tudo saísse de acordo com o planejado.

Minha equipe se apressava para esvaziar o local, a policia poderia chegar a qualquer momento.

"Acho que temos um infiltrado em nós" Dante me diz depois que meu informante disse que a policia estava a caminho.

"Já coloquei minha equipe de investigação em ação. Vamos rastrear todos os envolvidos e descobrir quem possa estar passando informação para policia" Assim que termino de falar, Eliot, meu soldado entra no galpão empurrando um policial. A julgar pelo seu estado deplorado, Eliot deu uma boa lição nele antes de traze-lo até mim.

"Olha o que eu encontrei rodeando o local chefe" Ele diz e cospe no policial "Parece que ele está sozinho"

Eu dou alguns passo até o homem e ele me encara sem desviar os olhos de mim. Ele tenta me passar uma postura de coragem, mas sei que no fundo está morrendo de medo

"Você está sozinho?" - Eu pergunto ao policial. Ele olha em volta preocupado e faz que sim com a cabeça, mas não sinto confiança em sua resposta "Tem certeza?"

"Eu não vou dizer nada, seu maldito!" Ele diz atrevido

"Oh, eu acho que você vai mudar de ideia, meu caro. Você vê, eu tenho formas muito persuasivas de fazer as pessoas falarem. E, acredite em mim, você não quer experimentá-las."

"Eu não tenho medo de você ou da sua gangue" ele cospe as palavras, e continua olhando em volta.

"Não temos tempo pra isso, ele já viu e ouviu demais, faça o que tem que fazer e depois limpe tudo" Eu dou a ordem para Eliot.

Ele coloca o policial de joelho na sua frente e aponta sua arma em sua cabeça. Eu me viro para ir em direção ao meu carro e sair dali, mas sou surpreendido com uma pistola apontada na minha cabeça. Era uma policial, com um olhar determinado e uma postura firme.

"Abaixa essa arma ou eu atiro" Ela ordenou para Eliot, me fazendo dar um sorriso.

Eu não esperava encontrar uma mulher tão corajosa e determinada em meio a uma operação como essa. Seu cabelo castanho estava preso em um rabo de cavalo, e seus olhos azuis brilhavam com uma mistura de autoridade e curiosidade. Ela era linda, mesmo em uma situação tão perigosa.

"Abaixa você a sua, lindinha" eu tiro meu óculos lhe dou um sorriso malicioso "Não sei se você percebeu, mas você está em desvantagem aqui"

Ela fica me encarando por alguns instantes sem desviar seus olhos dos meus. Até que ela decide abaixar sua arma. Eu não conseguia para de olhar para ela, sua coragem me intrigava e despertava uma chama dentro de mim. Eu sabia que precisava acabar logo com aquilo, mas tinha alguma coisa nela que me prendia no lugar.

"Você está em apuros mafioso" Ela levantou uma sobrancelha "Eu chamei reforços. eles já devem estar chegando.

Eu sorri de canto, admirando sua coragem. "Você parece confiante, policial. Mas não se engane, eu sempre encontro uma saída."

Enquanto trocávamos palavras desafiadoras, uma tensão sexual pairava no ar. Havia algo entre nós, uma química intensa que nem mesmo a situação perigosa poderia negar. Era como se estivéssemos dançando em um jogo perigoso de gato e rato, onde cada movimento nos aproximava cada vez mais.

"Precisamos sair logo daqui Lucca" Dante diz com urgência. "Logo isso daqui vai estar tomado por policiais"

Ele estava certo, eu precisava agir logo.

"Senhor, o que vamos fazer com eles?" Eliot questiona impaciente. Eu me aproximo mais da policial e percebo sua respiração ficar mais rápida.

"Qual seu nome?" Eu arrisco

" Você nunca vai saber"

"Você não imagina do que sou capaz quando quero alguma coisa" Eu falo mais próximo do seu rosto. ela não se sente intimada com minha aproximação.

"Senhor?" Eliot me chama de novo. Eu coloco meu óculos escuro de novo antes de dar a ordem para sair dali.

"Se livre dele. Ela vive"

"NÃO!" Ela grita com desespero, mas Eliot só da uma coronhada na cabeça do policial deixando o apagado no chão. Eu não sou idiota de matar um policial e deixar mais deles na minha cola.

"Nos vemos em breve" Eu lhe dou um sorriso malicioso antes de entrar no meu carro e sair dali com a certeza de que eu faria de tudo pra ver aquela policial de novo

            
            

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