Capítulo 4 O confronto é inevitável

A terra treme, e das formações rochosas emergem cinco gigantes, cada um mais imponente que o outro. Dimitre, visivelmente assustado, recua atrás do grupo, buscando abrigo. Nesse momento, nem mesmo o grupo sabe onde Drisca está; suas habilidades furtivas a tornam quase invisível, até mesmo para um morcego.

Os gigantes provocam o grupo, rindo e zombando deles enquanto se aproximam.

- Olha só o que temos aqui, intrusos indefesos! - exclama um dos gigantes com um sorriso malicioso.

Ashura, com sua confiança habitual, avança corajosamente para enfrentar os gigantes, sua postura firme e olhar determinado.

- Nós somos mais do que capazes de lidar com esses brutamontes - responde, mantendo sua confiança inabalável.

Os gigantes riem novamente, demonstrando desdém pela ameaça do grupo. Dimitre, tentando acalmar a situação, intervém com calma:

- Ei, não estamos procurando uma briga desnecessária.

- Se não querem brigar, então vão se entregar sem lutar - zomba outro gigante.

Dimitre percebe que a única saída possível é enfrentar os gigantes em combate. A tensão no ar é palpável, e cada membro do grupo se prepara para a batalha que se aproxima. A situação é delicada e exigirá que todos mostrem coragem e habilidades para superar o desafio à sua frente.

Cold mantém a calma, sua voz firme ecoando pelas proximidades, enquanto o resto da tripulação permanece tranquila, como se o perigo nem existisse. A expressão confiante de Ashura não se altera enquanto ele avança em direção aos gigantes, seus passos pesados criando pequenas vibrações no solo.

A tensão no ar é palpável enquanto a batalha iminente se desenrola. Ashura, com sua força incomparável, agarra um pedaço de rocha maior que sua própria mão e a ergue com facilidade, demonstrando o poder que possui. Sua mão fecha-se ao redor da pedra como se fosse feita de papel, esmagando-a com um som estrondoso.

Os gigantes, armados com seus porretes, encaram Ashura com uma mistura de admiração e desafio. Cada um deles é uma montanha de músculos e força, o peso de suas presenças quase tangível.

O confronto começa com uma explosão de movimento e força. Ashura avança, seu corpo se movendo de maneira quase casual. Ele ataca com punhos poderosos, golpes que podem esmagar ossos e deixar um rastro de destruição. O som de impacto ressoa enquanto ele enfrenta os gigantes um por um.

Os gigantes não são menos impressionantes. Seus porretes atingem o solo com uma força assustadora, levantando nuvens de poeira. Cada golpe que lançam é devastador, capaz de derrubar um oponente em um único golpe.

Drisca, como uma sombra ágil, desliza entre os combatentes, seus movimentos fluindo com uma graciosidade quase hipnotizante. Suas adagas cintilam à luz do sol enquanto ela se move silenciosamente por trás de um dos gigantes. Com destreza incomparável, ela desfere um único golpe, atingindo um ponto vulnerável. O gigante tomba, perplexo diante do ataque invisível que o derrubou. A batalha se desenrola como uma dança caótica de força e agilidade, cada movimento calculado, cada golpe direcionado para infligir o máximo dano.

Os gigantes, poderosos e imponentes, enfrentam Ashura e Drisca, cuja destreza é verdadeiramente extraordinária. A batalha se prolonga, seus golpes ressoando pelas montanhas, fazendo a terra tremer sob a ferocidade dos ataques. Ashura, com sua força titânica, enfrenta os gigantes um a um, enquanto Drisca, como uma sombra dançante entre os conflitos, distribui golpes fatais com precisão letal.

A intensidade da batalha é palpável, e o suor escorre pelo rosto de cada membro da tripulação. Ashura e Drisca estão sendo testados ao máximo, enquanto os gigantes lutam desesperadamente para repelir o ataque implacável.

O destino da batalha permanece incerto enquanto a terra treme sob os passos dos combatentes e o som de golpes ecoa pelas montanhas. Cada movimento é uma demonstração de força e habilidade, e a expressão de Ashura endurece, seus olhos brilhando com uma determinação feroz, enquanto sua postura emana uma aura de poder e autoridade.

Com um único movimento, Ashura avança em direção aos gigantes, seus punhos se transformando em armas letais. Ele esmaga os porretes dos gigantes com um impacto que faz a terra tremer. O som de madeira quebrando enche o ar enquanto os porretes são reduzidos a pedaços insignificantes.

Os gigantes olham para Ashura, seus olhos cheios de perplexidade e medo. Cada golpe que ele desfere parece ensiná-los uma lição dolorosa, mostrando a magnitude de sua força. O ar está carregado com o som dos golpes e o solo treme enquanto Ashura avança imperturbável.

Apesar de sua imensa força, os gigantes lutam para entender o que estão enfrentando. Cada ataque de Ashura é como um disparo de canhão, cada soco um golpe devastador. Eles se esforçam para se defender, mas a ferocidade e a velocidade dos ataques de Ashura são avassaladoras.

Drisca, mantendo-se ágil e silenciosa como sempre, observa a transformação de Ashura com um olhar de admiração. Ela permanece à margem, seus movimentos elegantes e letais enquanto escolhe seus alvos com precisão.

A batalha se intensifica à medida que Ashura avança, seu poder crescente como uma maré avassaladora. Os gigantes, uma vez tão confiantes em sua força, agora lutam para conter o medo que os domina. Cada soco de Ashura é um lembrete de sua superioridade, cada movimento uma demonstração de sua habilidade imensa.

Enquanto os golpes retumbam e a terra treme sob o peso da batalha, Ashura se torna uma figura imponente, um pesadelo para aqueles que ousam enfrentá-lo. Sua força é incontestável, seu propósito claro. Os gigantes lutam para resistir ao poder avassalador que enfrentam, mas a luta é desigual diante da força incomparável de Ashura.

Conforme a batalha prossegue, Ashura e Drisca continuam a demonstrar sua superioridade de maneira espetacular. Cada golpe e movimento deles deixa claro que são uma força a ser reconhecida. Drisca, com suas adagas afiadas como navalhas, se move rapidamente entre os gigantes, desferindo golpes precisos e letais. Ela é como uma sombra, aparecendo e desaparecendo antes que os gigantes possam sequer reagir. Em questão de segundos, três dos gigantes estão caídos, derrotados pelas adagas mortais de Drisca.

Enquanto o sol mergulhava no horizonte montanhoso, a determinação de Ashura não diminuía. Ele enfrentava os dois gigantes restantes com uma força inabalável. Seus punhos eram como marretas, esmagando tudo em seu caminho. Os golpes dos gigantes eram bloqueados com facilidade, sua resistência sobrenatural protegendo-o do impacto. Com um golpe poderoso, Ashura derrubou um dos gigantes, deixando apenas um deles de pé.

A batalha chegava ao seu epílogo quando Ashura desferiu um golpe final, fazendo com que o último gigante caísse de joelhos, derrotado e desorientado. A terra tremeu sob o impacto, enquanto Ashura, ofegante, ainda emanava uma aura de poder indomável.

Após a luta, Drisca e Ashura se aproximaram um do outro, compartilhando sorrisos de satisfação. Drisca limpou suas adagas nas roupas do gigante caído e, com sua peculiar maneira de falar, disse: - Forte, Ashura. Matou dois.

Ashura riu, seus olhos brilhando com diversão, e se aproximou de Drisca. Ele respondeu: - Você também é forte, Drisca. Derrubou três.

Os dois se entreolharam por um momento, um entendimento silencioso passando entre eles. Drisca então acrescentou com um sorriso travesso: - Mas Drisca derrubou mais. Drisca mais forte.

Ashura cruzou os braços e levantou uma sobrancelha, aceitando o desafio: - Não sei, Drisca. Ashura ainda é mais forte.

Drisca sorriu amplamente e assentiu: - Boa equipe. Juntos, mais forte.

A dinâmica entre Drisca e Ashura era de respeito e amizade, apesar da brincadeira sobre quem era o mais forte. Eles eram uma equipe formidável e confiavam um no outro nas batalhas que enfrentavam.

Enquanto a luz do sol começava a se pôr sobre a paisagem montanhosa, Ashura e Drisca compartilharam um momento de camaradagem e diversão, conscientes de que, juntos, eram uma força imparável. Eles se juntaram ao resto da tripulação do Estrela Púrpura em uma cabana mágica.

À medida que as chamas da fogueira crepitavam, lançando uma luz suave sobre o interior da cabana mágica, a tripulação do Estrela Púrpura se reuniu ao redor. Eleanor, com sua habilidade de ler mentes, compartilhava as informações obtidas dos gigantes inconscientes. Cold, sentado à mesa improvisada, olhava para o grupo e começava a traçar um plano. O destino os aguardava, e eles estavam prontos para enfrentar qualquer desafio que viesse em seu caminho.

Sob a luz da lua, a tripulação do Estrela Púrpura reuniu-se na cabana mágica para discutir o plano. Cold assumiu a liderança com uma expressão séria: - Temos a localização das mercadorias e uma ideia de como obtê-las. Sabemos que será uma tarefa desafiadora, mas estamos preparados para isso.

Carmen, com seu olhar estratégico, sugeriu: - Acho que devemos nos dividir em equipes. Uma equipe pode se infiltrar na base dos gigantes e buscar as mercadorias enquanto a outra equipe cria uma distração.

Dimitre, com sua afinidade pela furtividade, acrescentou: - Talvez possamos usar nossa vantagem de velocidade e furtividade. Se nos movermos com cuidado e rapidez, podemos pegar as mercadorias antes que os gigantes percebam.

Frigs, sempre pensando nas armas, ponderou: - E quanto aos porretes dos gigantes? Se encontrarmos uma maneira de neutralizá-los, teremos menos resistência no nosso caminho.

Drisca, a sombra ágil, ofereceu sua habilidade: - Drisca pode tentar desativar os porretes. Drisca é rápida e silenciosa.

Ashura, com sua força imensa, propôs: - Eu posso causar uma distração poderosa para atrair a atenção dos gigantes. Eles não terão escolha senão nos seguir.

Cold consolidou o plano: - Parece que temos um plano. Vamos nos dividir em equipes e agir com precisão. Lembrem-se, nosso objetivo é evitar um confronto direto e pegar as mercadorias sem sermos detectados.

Com o plano traçado, a tripulação começou a se preparar, ajustando armas, compartilhando dicas e estratégias, e reforçando a confiança uns nos outros. A cabana mágica se tornou o centro de coordenação, onde cada membro contribuía com sua expertise para o sucesso da missão.

À medida que a noite avançava, a determinação da tripulação do Estrela Púrpura crescia. Eles sabiam que enfrentariam desafios e perigos, mas a promessa das recompensas e a camaradagem entre eles os impulsionaram para a frente. Com o plano bem estabelecido, eles se prepararam para adentrar a terra dos gigantes e recuperar as mercadorias de Osvaldo.

Drisca se aproximou sorrateiramente do acampamento, suas habilidades furtivas tornando-a quase invisível. Ela observou o terreno e retornou com informações preciosas. - Dez gigantes, maiores do que antes. Dezesseis cabanas, provavelmente mais de onze ocupadas.

Dimitre percebeu a habilidade de observação de Drisca, mesmo sem palavras, e ela continuou: - Muita carga, muita coisa grande. Impossível carregar sem ser notado.

Cold concluiu: - Parece que não temos muita escolha. Teremos que enfrentá-los diretamente e recuperar nossas mercadorias à força.

A equipe se preparou para o embate iminente. Drisca revestiu suas adagas com veneno de verme Púrpura, Ashura concentrou seu ki, Ardurim preparou suas pistolas e Frigs ajustou suas armas. Todos encararam a situação com determinação.

Com o plano definido, Dimitre e Jaskier avançaram pelo acampamento, suas notas musicais parecendo subir no ar como uma escada invisível. Os gigantes acordaram, prontos para atacar, mas então uma fumaça colorida começou a se espalhar pelo ar a partir de Dimitre. Cinco dos gigantes ficaram catatônicos, imersos em um padrão hipnótico. Ashura entrou rapidamente, desferindo golpes que deixaram os outros cinco gigantes atordoados.

Drisca e Frigs entraram em ação. Drisca, com suas adagas afiadas como navalhas, derrubou dois dos gigantes em questão de segundos. Enquanto isso, Ashura derrubou os três que ainda estavam de pé. Drisca ateou fogo às cabanas, criando um caos adicional no acampamento.

Em meio ao caos, Ashura virou-se para Drisca com um sorriso orgulhoso. - Dessa vez, eu derrubei mais.

Drisca respondeu, desafiadora: - Mas Drisca derrubou primeiro. Drisca empatada com Ashura.

A música de Dimitre continuava, e os gigantes permaneciam catatônicos, hipnotizados pelas cores dançantes. Ashura, com sua força formidável, começou a empurrar a carruagem, o solo tremendo sob sua determinação. No entanto, algo mais estava por vir.

O solo começou a tremer de forma mais intensa, e uma sombra imensa se ergueu no horizonte. Um gigante ainda maior, um líder talvez, se aproximava. A equipe do Estrela Púrpura percebeu que a batalha estava longe de terminar e se preparou para o próximo desafio. A determinação deles permaneceu inabalável enquanto enfrentavam as adversidades que a terra dos gigantes lhes oferecia.

            
            

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