Capítulo 3 O senhor finalmente encontra uma mulher

Briley gemeu fracamente enquanto se agarrava às coxas do homem e esfregava as bochechas coradas contra os músculos tensos dele.

O motorista ficou totalmente atordoado.

Como essa mulher ousou atacar o Sr. Hanson? Ela era... corajosa demais!

O rosto frio de Reagan escureceu instantaneamente. Ele se abaixou para afastar a louca, mas a mulher aproveitou para agarrá-lo e se jogou em seus braços.

"Por favor... Me leve para o hospital. Alguém me drogou."

Ah, minha nossa! O motorista ficou tão assustado que deu dois passos para trás.

Um abraço! Uma mulher estranha acabou de abraçar o Sr. Hanson! Com certeza, ela seria morta. Era isso que o Sr. Hanson ia fazer, não era?

Maldita! Mais uma mulher imprudente. Reagan franziu a testa, cansado dos truques das mulheres. Ele agarrou o braço dela com impaciência e quis afastá-la, mas, de repente, fez uma pausa.

Ela era...

Os olhos dela estavam enevoados. Ela agarrou as roupas dele com força e olhou para ele como um coelho perdido. Era a mulher que o beijou no dia anterior.

Ele olhou para o rosto vermelho de Briley em silêncio.

Se ele não tinha tido uma reação no dia anterior apenas por acaso, agora ela o agarrou novamente e a fobia de germes dele também não se manifestou. Isso significava que essa mulher era uma exceção?

Reagan estava ansioso para se certificar disso.

O rosto dele endureceu. Então, ele se virou e a arrastou até o carro.

O motorista continuava atordoado e até limpou os óculos para se certificar de que não estava vendo coisas. Quando Reagan olhou severamente para ele, ele voltou às pressas para o banco do motorista.

O carro estava com as janelas fechadas e Briley sentiu dificuldade para respirar. Quando respirou fundo, ela sentiu um cheiro muito bom e refrescante de menta no corpo do homem. A fragrância invadiu as narinas dela, acalmando-a um pouco. Então, ela se inclinou em direção ao rosto dele e o cheirou como um cachorrinho.

O nariz dela desenhou círculos no rosto bonito dele, depois moveu-se levemente para o queixo pontudo e para o pescoço...

Quando o motorista viu essa cena do banco da frente, ele congelou.

Os olhos de Reagan ficaram frios e olharam na direção dele: "Feche a divisória e dirija para o hospital mais próximo agora."

"Sim, senhor." O motorista estava sentindo a adrenalina fluir. Por que o Sr. Hanson quis fechar a divisória entre ele e o motorista tão de repente? Ele estava tentando fazer alguma coisa indescritível?

Era a primeira vez que ele via o Sr. Hanson com uma mulher. Por que ele estava se sentindo tão feliz pelo patrão?

Depois que a divisória foi erguida, Briley abraçou Reagan como um polvo e se esfregou em seus braços. Ela franziu a testa e gemeu: "Estou me sentindo péssima. Me ajude..."

Os lábios rosados dela murmuraram e sua pequena língua mal era visível. Reagan de repente sentiu sede, o que o lembrou do beijo inesperado da noite passada, especialmente no momento em que a ponta da língua dela tocou suavemente seus lábios.

Naquele momento, uma centelha de dúvida passou pela mente dele. Esta foi a primeira vez que ele desenvolveu sentimentos diferentes por uma mulher, mas ele permaneceu calmo: "Ah, como posso te ajudar?"

"Eu, eu..."

A mente dela estava vazia, então ela gemeu e mordeu o lábio dele.

Sem noção do que estava fazendo, Briley o beijou com a língua saindo de seus lábios finos. Ela estava tão ansiosa que as lágrimas brotaram de seus olhos. Obviamente, o comportamento dela foi infantil, mas inesperadamente despertou o desejo de Reagan.

Ele baixou os olhos, olhou para as bochechas vermelhas dela e lentamente deixou os lábios soltos. Briley finalmente sentiu que ele estava disposto a ir mais adiante e imediatamente enfiou a língua nele. Ela se inclinou ansiosamente, como uma criança que finalmente conseguiu seu doce, e murmurou com satisfação.

O corpo de Reagan se contraiu pouco a pouco. Para ele, ela era como um doce.

Ele desfrutou de cada expressão do rosto dela, completamente relaxado e imerso neste beijo inesperado. Depois de um tempo, ele ficou surpreso por ainda não se sentir desconfortável e, gradualmente, extrapolou seu limite de proximidade física.

Foi um pouco interessante...

Ele olhou para a mulher que beijou com tanto ardor que quase a sufocou e então disse: "Abra a boca. Respire."

Briley imediatamente recuou e respirou pesadamente. Quando voltou a si, ela viu o rosto grande e bonito dele na frente dela, o que a chocou.

Ela se enrolou no banco como um coelhinho se sentindo inseguro.

Então, piscou e olhou para ele com seus grandes olhos inocentes, e suas bochechas ficaram ainda mais vermelhas.

Reagan se concentrou no rosto dela e perguntou, sem expressão facial: "O que você está fazendo?"

Briley colocou as mãos em seu rosto corado e murmurou: "Estou me controlando para não perder a cabeça e tr*nsar com você."

...

Parecia que ele tinha escolhido uma mulher adorável.

Ele se curvou e beliscou o queixo de Briley: "Endireite-se."

Depois do beijo, os olhos redondos e amendoados de Briley ficaram ligeiramente cobertos com uma névoa. Seus lábios vermelhos a faziam parecer ainda mais com um coelho agora. Ela cobriu o rosto com as palmas das mãos, balançou a cabeça em sinal de negação e sussurou: "Fique calado. Sinto calor quando você fala."

A voz grave, sensual e insistente dele adicionava combustível ao fogo dela.

Ele beliscou o meio das sobrancelhas e se abaixou para puxá-la para cima. Era a primeira vez em sua vida que se divertia tanto com uma mulher a ponto de querer rir.

Esta mulher era realmente muito interessante e talvez até fosse compatível com o personagem de Easton Hanson. As personalidades deles eram muito diferentes, mas ela o fazia ter vontade de se comportar como uma criança de quatro anos. Bem, talvez assim os anciãos da família não o incomodassem mais.

Do nada, o carro freou bruscamente. O corpo de Reagan caiu para a frente por causa da inércia e atingiu o nariz de Briley.

Ela rapidamente cobriu o machucado: "Ai!"

Reagan se sentiu envergonhado.

A voz do motorista soou: "Senhor, está tudo bem? Outro carro me cortou."

"Dirija com cuidado." Ele disse, em um tom monótono.

Briley também se assustou com os olhares dele. Ela tocou o nariz dele, atordoada, e disse: "Não se preocupe. Está tudo bem. Vou soprar e não vai doer mais. Bom menino."

Depois, ela levantou o rosto e soprou de leve no rosto dele. Ela estava meio bêbada, meio drogada, então sua ação foi completamente inconsciente. Como pediatra, Briley lidava com esse tipo de "situação" quase todos os dias. Não havia criança que não chorasse no hospital. Obviamente, ela tratou Reagan como um de seus pacientes.

O corpo dele ficou rígido e seu rosto endureceu.

O sopro de Briley passou suavemente pelo rosto dele, lambendo seus nervos como uma pena. Os olhos dele estavam cheios de tentação, mas ela não reparou. Os dedinhos dela tocaram o nariz dele suavemente como se estivessem fazendo cócegas. Quanto mais ela fazia cócegas, mais coceira ele sentia.

Esta mulher estava seduzindo-o de propósito?

Ele estava prestes a tirar a mão dela de seu rosto quando, de repente, os olhos de Briley se arregalaram.

Ela sentiu algo de errado na própria mão: "Sangue?" Briley deu uma olhada mais de perto e descobriu que havia sangue no rosto frio do homem!

Ah, não!

Por que o nariz dela também parecia estranho? Ela estendeu a mão para tocá-lo e percebeu que era o nariz dela que estava sangrando!

Briley olhou para o sangue em sua mão, em transe. Então, viu as manchas de sangue no rosto dele. Acidentalmente, ela esfregou sangue no rosto dele! Rapidamente, ela tentou limpá-lo com a manga da blusa.

Briley, que não fazia ideia de que ele estava imaginando que ela seria mãe de seu filho, estava concentrada em limpar o rosto dele. Ela achou uma pena manchar um rosto tão bonito.