Capítulo 8 Eles foram sequestrados!

A enfermeira que assistiu a conversa ficou preocupada: "Dra. Golden, está tudo bem? Seu rosto está inchado. Deixe-me pegar um pouco de gelo."

Só então Briley lembrou do tapa. Ela rapidamente cobriu o rosto, virou a cabeça e disse: "Tudo bem, eu cuido disso."

Depois de dar dois passos, ela mordeu os lábios, virou-se e disse: "Meu nome é Briley Golden, sou médica do Departamento de Controle de Infecções".

Então, ela se sentiu um pouco tola, cobriu o rosto e estava prestes a sair quando Reagan a deteve: "Espere."

"Sim?" Briley ficou surpresa.

"O Corey, ele é seu noivo?"

Briley ficou atordoada porque não esperava que ele fizesse tal pergunta, então não sabia o que falar mas, de repente, Reagan disse: "Não por muito tempo."

Huh? O que ele quis dizer com isso?

Briley estava confusa, mas Reagan já tinha ido embora.

Enquanto voltava para o seu departamento, ela sentiu que havia algo errado. Aquele era um hospital pediátrico e o Reagan estava lá... Ele tinha um filho? Então, ela beijou um homem casado?

Ops...

Reagan, que estava sendo chamado de homem "casado", estava lá para acompanhar o Easton.

"Você se atrasou doze minutos e vinte e oito segundos." Easton fez uma careta para mostrar que estava de mau humor.

Reagan estava acostumado com o temperamento do Easton: "Me atrasei porque tive assuntos para resolver."

Easton franziu a testa e perguntou: "Você vai encontrar uma mãe para mim? A vovó me disse que sim hoje de manhã."

Reagan olhou para ele preguiçosamente: "Você tem alguma sugestão?"

Easton olhou sério para o pai e disse: "Não quero qualquer mãe."

Embora fosse jovem, ele não era ignorante. Todas as mulheres que tentaram agradar o Reagan o usaram. Easton foi sufocado pelos perfumes pungentes e se irritava com as atuações superficiais. Então, diante delas, ele simplesmente ficava sem expressão, assim como o seu pai, e finalmente escapava, não deixando nenhuma chance para aquelas mulheres se aproximarem.

Reagan largou o relatório médico e sorriu friamente: "Você foi longe demais, garoto."

"Ela é minha mãe." Easton disse, cerrando os dentes.

"Ela é minha esposa." Reagan deu-lhe uma réplica perfeita.

O rosto de Easton ficou vermelho. Ele bufou e se virou para ignorar seu pai.

Reagan acariciou a cabeça dele com um sorriso. Logo, teve que retornar à empresa para tratar de seus negócios, então enviou a babá para cuidar do menino. Easton ficou deitado na cama por um tempo antes de ordenar que a babá fizesse algumas coisas para ele. Então, ele correu para a ala oposta.

Ei, onde estava a médica linda?

...

Por volta das quatro horas da tarde, vazou uma notícia chocante que ia virar Clayglen de cabeça para baixo.

O único bisneto da família Hanson foi sequestrado!

Todos sabiam que, embora o garoto tivesse apenas quatro anos, ele valia mais de cem milhões de dólares. Não era exagero dizer que todo o corpo dele era incrustado de ouro e diamantes. Muitas pessoas lançavam olhares gananciosos sobre ele, mas ninguém ousaria se meter com a família Hanson, ou pelo menos era isso que eles esperavam.

"Easton Hanson foi sequestrado no hospital. Até agora, você não nos deu nenhuma explicação. É muito decepcionante."

Nathan estava usando óculos de armação preta e focou no reitor com uma expressão fria e rígida.

O reitor continuou enxugando o suor frio na testa e todo o seu corpo tremia de medo: "Aconteceu muito de repente, ninguém esperava. Claro, a responsabilidade é nossa. Sr. Hanson, o senhor..."

Uma mão de repente se ergueu e parou as palavras dele.

"Eu não quero ouvir bobagens. Verifiquem as câmeras de segurança imediatamente e convoquem todos os médicos e enfermeiros de plantão. Nathan, chame a polícia e monte bloqueios nas estradas. Eu quero que eles declarem estado de emergência agora."

Reagan girou ligeiramente o pulso, olhou para o relógio e disse friamente: "São quinze para as cinco. Quero que eles se ajoelhem diante de mim antes das sete horas da noite."

Nathan endireitou as costas: "Sim, Sr. Hanson!"

Reagan baixou os olhos, deixando a atmosfera terrivelmente fria: "Não deixem ninguém da mansão saber. Entre em contato com o Ben. Se alguém se atrever a dizer uma palavra sobre isso na frente dos meus pais, farei com que o infeliz desapareça completamente da província de Vabac."

Nathan estremeceu, engoliu em seco e sussurou: "Os sequestradores, é melhor rezar para que possamos encontrá-los o mais rápido possível. Caso contrário..."

De repente, uma enfermeira apareceu, em pânico: "Reitor, há algo de errado. Parece que a Dra. Golden, do Departamento de Controle de Infecções, também sumiu!"

Ao mesmo tempo, uma van branca galopava na estrada sentido subúrbio.

"Cara, não tem problema levar essa mulher junto?" Um dos sequestradores perguntou, com um olhar de assassino.

"Por mais problemático que seja, ainda é melhor do que matá-la. Além disso, o garoto está doente e ela é médica. Com ela por perto, ele não vai morrer. Só queremos o dinheiro. Quanto menos problemas, melhor."

Os cílios de Briley estremeceram e ela lentamente abriu os olhos. Estava tão escuro que ela não conseguia ver nada e demorou alguns segundos até que ela se lembrasse do que tinha acontecido.

Ela saiu para um intervalo e viu o garotinho fofo que conheceu pela manhã agachado na grama, sozinho e parecendo indescritivelmente triste e miserável. Então, ela decidiu ir até lá e conversar com ele.

De repente, dois homens apareceram do nada e cobriram a boca do garoto com um pano. Parecia que eles iam sequestrá-lo, então ela gritou, querendo detê-los. Os dois homens ficaram atordoados e, depois, correram na direção dela. Em seguida, o cheiro de anestésico invadiu seu nariz.

Alguém bateu no pescoço dela e ela desmaiou.

Ah, não! Foi mesmo um sequestro!

Briley caiu em si. Suas mãos e pés estavam amarrados e tinha um pano em sua sua boca. Ela provavelmente estava trancada no porta-malas de um carro que, a julgar pelo terreno acidentado, não estava sendo dirigido por uma estrada plana. Ela se mexeu e sentiu um pequeno corpo enrolado perto dos seus pés.

Devia ser o garotinho.

Ela lutou para mover seu corpo, aproximou-se dele, e empurrou-o suavemente.

Easton era apenas uma criança de quatro anos. Ele abriu os olhos, mas só conseguiu ver a escuridão. Além disso, não conseguiu mover as mãos nem os pés. Não importa o quão maduro fosse, ele estava assustado e começou a chorar. Ao ouvir o choro, Briley sentiu tanta pena que empurrou desesperadamente o pano para fora da boca com a língua.

O choro de Easton chamou a atenção dos sequestradores: "Cara, ouvi uma voz. Acho que eles acordaram."

Eles pararam na beira da estrada para dar uma olhada em suas vítimas.

Quando abriram o porta-malas, Briley semicerrou os olhos por causa da claridade repentina e inconscientemente protegeu Easton com o seu corpo.

Pelo jeito, o menino era o alvo deles. Talvez tenham levado ela também apenas para evitar que ela pedisse ajuda imediatamente. Então, isso significava que ela estava a salvo?

Um dos sequestradores pegou um canivete e gesticulou perto do rosto dela: "Moça bonita, você não teve sorte em nos conhecer. Não quero dificultar as coisas para você, mas se você ousar aprontar alguma coisa, vou desenhar no seu rosto com isso aqui. Entendeu?"

Briley assentiu, fingindo estar realmente assustada.