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Marcos a beijou sem rodeios. Segurava o queixo enquanto sentia a língua dela dar voltas em sua boca. Ela afastou-se hesitante, a respiração acelerada, o rosto corado.
– Sr. Marcos, por favor...
– Me perdoe senhorita Aiko, mas já faz tanto tempo que ficamos... A senhora não deseja?
Ela não respondeu, mas Marcos já a conhecia bem. Ela era um pouco difícil no início, mas bastava o estímulo certo para convencê-la. Aproximou-se novamente para beijá-la, mas ela virou o rosto. Ele não desistiu e a beijou no pescoço. Inicialmente, beijos suaves, mas depois agressivos intercalado por lambidas, e ela suspirava profundamente. Não demorou muito para ela finalmente se entregar, aquele era um de seus pontos fracos. Com beijos e carícias sutis, Marcos foi descendo os beijos até ficar de joelhos perante ela, no meio de suas pernas. Ele olhou lá de baixo ela quase implorando por aquilo, percebia que era fácil tê-la nas mãos, e na boca.
Rapidamente desabotoou e abaixou o zíper da calça e ela facilitou a retirada. Parou um instante para observar aquela maldita maravilhosa calcinha de renda branca, Aiko sabia que ele gostava, que era refém daquele simples objeto. Ela começou a tirar a calcinha, mas ele segurou as mãos dela.
– Espera um pouco. - disse ele, Aiko assentiu.
Ainda segurando as mãos dela, Marcos aproximou-se mais, passou os lábios sobre a renda para cima e para baixo, Aiko inspirou profundamente. Não passou disso por uns minutos. Marcos de alguma forma sentia prazer em provocá-la, sentia seu coração latejando dentro da cueca.
– Por favor... - Implorou Aiko, enquanto ele ainda esfregava os lábios sobre a calcinha.
– Lembra do trato senhorita Aiko? É só pedir.
O silêncio era quebrado pela respiração profunda de Aiko, que hesitava em pedir, ou talvez, não conseguia. Ele enfim passou a língua e ela respondeu com um espasmo de prazer.
– É só pedir... – disse ele, voltou a apenas passar os lábios sobre a renda, que estava cada vez mais úmida.
– Me faz gozar. - respondeu Aiko, as palavras saíram entre gemidos abafados.
Soltou as mãos dela para retirar a calcinha e jogou de lado, sobre a mochila. Aiko não aguentava mais, dominada pelo desejo o segurou pela cabeça e trouxe para o meio das pernas. Ela se esfregava na boca dele consumida pelo tesão. Marcos vangloriava-se por dentro por tê-la nas mãos, era tão simples dominá-la. Estava mais molhada do que das outras vezes e ele gostava disso, demonstrações físicas de desejo intenso alimentava sua luxúria. Aiko apoiava suas pernas sobre os braços da cadeira giratória enquanto Marcos no meio delas, continuava a passar a língua, para cima e para baixo enquanto ela apertava sua cabeça com força contra sua pele sensível e molhada. Ela se contorcia e gemia de prazer, ele nem se esforçava nos movimentos, sua língua era grande e ela, pequena, era fácil preencher toda a superfície. Molhou dois dedos com a saliva dela e penetrou lentamente, em seguida, mais rapidamente, neste ponto, ela já revirava os olhos. Quando Aiko parecia estar chegando lá Marcos parou, de repente. Ela o olhou, confusa, os olhos dela implorando para que continuasse. Ainda com os dedos introduzidos ele se levantou e a beijou, mais lentamente, e continuou com o vai e vem.
A essa altura, era Marcos quem já não aguentava mais, com um só movimento retirou sua camisa polo em seguida desabotoou a calça, abaixou a cueca e Aiko parecia hipnotizada ao ver. Voltou a beijá-la, dessa vez era com seu membro que ele esfregava, desenfreado, estava rígido como uma rocha, e quente. A lubrificação dela misturava-se com seu pré-gozo enquanto ele esfregava. Com volúpia, Aiko agarrou seu membro e colocou bem na porta de entrada, com a mão em sua bunda ela o empurrava para si, lentamente. Ele sentia seu membro envolvido num espaço muito quente, molhado e apertado. Quando se deu conta, estava tudo dentro, o que era curioso, pois em transas anteriores ela aguentava pouco menos da metade.
– Me fode Marcos.
Realmente estava mais molhado, Marcos sentia seu membro afogando-se dentro dela, conseguia sentir a ponta lá no fundo. Olhou para baixo e viu seu membro sumir dentro dela. Ele continuava freneticamente, e Aiko gemia mais alto que antes.
– Shhh – Tapou a boca dela com a mão - não tão alto... – E continuou o vai e vem, tirava tudo e ela o engolia até o fundo, até o útero, sem dificuldades.
Marcos nem acreditava que a possuíra novamente, já fazia tempo que não a via, no passado, eram amantes apaixonados, porém nunca assumiram algo tão sério quando aquilo. Começou a ir ainda mais rápido queria aproveitar cada momento, afinal, não sabia quando a veria novamente. Ela sem pudor o recebia, e o prendia dentro com suas pernas. Sentiu o membro mais rígido que antes, não aguentava mais segurar. Decidiu tirar antes de...
– Aiko, eu vou... – Tentou soltar-se, mas ela o prendia com força entre as pernas – Aiko... Aiko...
Ela não o soltaria mesmo implorando, então dessa vez, ele que decidiu se entregar. O clímax veio forte, sentindo o cano estourar pulsava feito um coração, lá no fundo. Aiko gemeu alto mesmo com a mão dele tapando sua boca. Ficou naquela posição até amolecer e tirar de dentro dela, lentamente.
– Fui direto o bastante? - Ele ficou em pé e sorriu. Ela se ajeitou na cadeira.
– Seu idiota pervertido – rebateu Aiko, com um sorrisinho maroto no canto da boca – Onde é o banheiro?
– Ali nos fundos à esquerda.
Marcos levantou sua cueca e vestiu a calça. Quando Aiko saiu, apanhou rapidamente a mochila dela. Ouviu o som da torneira vinda do banheiro e começou a vasculhar a mochila. Alarmado, retirou o notebook e colocou na mesa sem fazer barulho. Procurou pelo bolso principal da mochila, no médio, e depois no menor. Não encontrou nada, por um instante se perguntou se o raio x estava com problema, até ver no cantinho do bolso lateral, quase imperceptível, o que ele procurava. Um minúsculo dispositivo de formato oval, preto, preso bem no fundo do bolso. Estava certo sobre suas suspeitas, para ele aquilo era algum tipo de micro gravador, ou um possível localizador. O som da torneira parou e ouviu a descarga. Rapidamente colocou de volta o notebook e guardou o dispositivo no bolso.
– O que está fazendo?
Aiko surgiu de repente, lhe dando um pequeno susto.
– Nada, apenas esperando você voltar. E então, qual o real motivo de sua presença?
– Vim propor um acordo, aliança... enfim, do que quiser chamar. Sei que apareci do nada, mas, é algo que realmente preciso.
Marcos colocou as mãos no bolso da calça, remexia o dispositivo entre os dedos e várias perguntas surgiram a mente.
– Não diga mais nada. Por favor saia.
Aiko olhou para ele, confusa. Ele gostaria de ouvi-la, porém, não tinha certeza sobre aquele dispositivo, se realmente fosse um micro gravador...
– Só me escute um instante, por favor! - implorou Aiko.
Marcos não disse mais nada, apenas apontou para a porta.
– Você não muda nunca - Aiko apanhou sua mochila e saiu.
Marcos percebeu que ela não sabia daquele dispositivo, era convenientemente suspeito que aquele dispositivo estava escondido na mochila bem no dia em que ela o visitara. A dúvida martelava sua mente: Era ela ou ele que estava sendo espionado?