Paixão Irresistível
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Capítulo 5 5

Jace

Estou há exatamente 30 minutos nesta porra e não sei onde fica a merda da casa do maldito Mark Johnson! Puta que pariu!

Eu me reclino, passando pela segunda vez na mesma rua em que passei 10 minutos atrás. Devo ser um idiota mesmo. Para que tinha que vir a essa festa? Bufo, batendo no volante com raiva.

Provavelmente boa parte das pessoas do escritório vão estar lá, o que significa que Louise, a irritantezinha, também vai estar lá.

Eu paro o carro e levanto uma sobrancelha. Estou cansado e muito furioso para continuar com essa merda. Olho o celular e percebo um som de notificação. É Mark, só agora mandando o endereço certo porque alegou estar distraído demais e acabou mandando o errado. Sorri com nervosismo e bufei de novo.

P.O.R.R.A

Assim que cheguei no apartamento de Mark deixei meus olhos espiarem ao redor:

Estava cheio de mulheres se comparado ao número de homens. Ele é um galinha filho da mãe! Eu não sou o cara de apreciar muita movimentação, na verdade gosto de coisas quietas. A música latejante dispara em meus tímpanos e sinto que vou explodir. merda! Odeio essas músicas.

Algumas pessoas dançam - ou melhor, se esfregam uns nos outros - e continuo parado. Respiro fundo e começo a andar na direção de um pequeno grupo parado perto da cozinha. Neste exato momento vejo Mark vindo na minha direção. Enfio as mãos no bolso e olho para ele com meu melhor sorriso forçado. Odeio sorrir para as pessoas que não gosto. E eu simplesmente acho esse cara um merdinha.

- E aí amigão! - Quando veio de braços abertos, achei que fosse uma apresentação. Humanos normais fazem isso. São ridículos desse jeito. E então, ele me envolveu com um braço e puxou-me para perto. Quis empurrá-lo para longe e fugir de tanta proximidade, senti meu coração pular em meu peito quando fiz isso. Ninguém fez isso comigo. Ninguém faz. - Como vai? - Agora Mark olhou em meus olhos castanhos e bateu duas vezes em meu peito. Sorri, juntando as sobrancelhas. O que dizer a alguém tão invasivo?

- Bem... - ele gritou:

- Pois hoje vai ficar ainda melhor! - Ele carregava um copo de cerveja nas mãos. Notei que era cerveja porque caiu no chão quando ele rodou e me levou junto. Os caras ao nosso redor ergueram os copos e berraram alguma coisa. - Agora por que não vai encontrar uma garota pra dar uma rapidinha, hein? Eu sei como é que é... - a voz dele era um misto de alegria e malícia. Ele piscou para mim. Seria a hora certa de lembrar a ele que o vi quase gritando pelo pau de um dos caras do grupo? Trabalhar nunca foi tão divertido...- vai lá e aproveita!

Ele me empurrou e quase tropecei num sutiã caído no chão.

Elouise

- Eu sei, eu sei... eu sei... eu sei... e-eu... - Ai que droga... desenrola logo, Dan! Grito internamente. O olho com os olhos semicerrados e ele finalmente cala a boca. Numa quinta-feira à noite meu maior programa é ler alguma coisa quente enquanto me masturbo até adormecer. Eu queria pegar o Dan e rasgar a calça dele para enfim fazê-lo transar comigo. Há 1 hora eu o escuto gaguejando sem parar. Ele disse que tem alguma coisa a ver com o que eu provoco nele, isso antes de ele dizer alguma coisa sobre estar bêbado e só agora ter coragem. Enquanto gesticulo para que ele se solte, olho do canto do olho Jace se aproximando depois de pegar do chão um sutiã? - M-me m-me des-cuuul-spe.- Daniel continuou, se inclinando sobre mim. Segurei seu peitoral e caramba... eu nunca iria entender o motivo dele não se exibir muito. Ele é uma delícia por trás dessa roupa igualmente a Jace. Ou melhor que ele.

- Seja de quem for isso - Jace gritou, eu virei o rosto em sua direção - só digo para não jogarem no chão... alguém pode morrer se tropeçar e bater a cabeça. - A voz dele é forte, profunda e sexy de uma forma que me deixa com os mamilos duros. Imagino-o falando coisas safadas no meu ouvido de vez em quando. Sem perceber e avisar, sou agarrada por Dan. Jace jogou o sutiã no ar e ele voou para alguém. Eu empurrei Daniel, mas foi em vão. Meus braços são curtos e finos demais, além de ele ser bem pesado. Dan vacilou, inclinando para frente e reclinando para trás. Eu fui levada por ele e seus braços me apertaram, abraçando forte. Ai meu Deus... como fui parar nisso?

De repente, ele gritou:

- Você é a mulher da minha vida, chuchuzinho! - Não sei bem o que passou na minha mente, mas eu fiquei vermelha, isso era certeza, e o empurrei com força. Jace de repente explodiu bem na minha frente e puxou-me com violência. Agarrou minha cintura com força e percebi que suas mãos são grandes e firmes.Ele me pegou de um jeito bom, mesmo com seu jeito bruto. Quando percebi, ele tinha dito algo como: " deixa que eu resolvo" enquanto eu estava em seus braços. Então me colocou no chão e voltou-se para Dan. Ele o puxou pelo braço - imaginei ter se deslocado pela força que puxou, mas não foi por isso que ele gritou. Foi por eu ter me afastado. Então assisti Jace o entregar para dois homens e eles levarem-no escada acima, direto para o banheiro.

- Obrigada - eu disse, olhando Jace se sentar numa banqueta perto da bancada da cozinha. Ele pegou uma bebida - uma garrafa de uísque, percebi - e se serviu. Depois jogou tudo na garganta e olhou para mim com sua cara feia. - Foi gentil da sua parte...

- Eu ajudei ele, não você. - Meus lábios distenderam quando fitei sua cara de puro deboche. Ele sorriu, abriu a boca e disse: - se me dá licença... o ambiente vai ficar muito melhor sem sua presença.

Este era o ponto final que eu sempre pensava em dar a diversas situações.

- Você é babaca mesmo ou esqueceram de te avisar que se pode ser um pouco gentil? - Gritei. Não existe palavra mais descritiva para dizer o que fiz. Eu gritei. Ele somente me olhou por mais alguns segundos e disse:

- Quer verificar? - Eu não acreditei quando ele olhou para minhas pernas. Ele passou os olhos por meu vestido curto - um solto vermelho e que mede até metade de minha coxa. - Você deveria tentar vestir algo mais comprido e menos chamativo. Tente não parecer uma árvore de natal de vez em quando. - Cerrei os olhos e inclinei a cabeça para o lado, me aproximando com as mãos em meus quadris. Eu estava surpresa e furiosa. Estava muito furiosa.

- Se importa com o que visto, Jacizinho? - Eu disse num tom provocativo. - E se eu não estivesse vestindo nada? - Segurei a barra de meu vestido e ele sorriu, virando a cabeça para o lado, um pouco sem graça, notei. Quando subi o vestido até minha barriga, ela girou com uma carranca ainda mais feia que a habitual, gritando:

- Está louca? É isso? - ele disse, pegando minha mão com força. Foi uma atitude repentina e inesperada, mas senti sua mão roçando a minha. Era como se fosse áspera em minha pele macia. Seus olhos disparavam num brilho terrivelmente sedutor, e tive certeza de que ele também estava olhando para mim. - Você virou alguma espécie de puta por acaso? Porque uma vadia já é.

O encanto acabou quando ele disse isso. Eu deixei meu vestido cair de volta ao seu lugar. Ele franziu o cenho e eu levantei uma sobrancelha.

Eu girei e sentei do seu lado.

- Sai daqui!- Ele ordenou. Eu não sai. Peguei um copo de bebida.

- Está com medo? Eu não mordo... quer dizer... vadias gostam de morder, mas eu não. - Apoiei o queixo na mão e suspirei. - Só se você deixar. - Sorri. Ele me olhou com um olhar que claramente dizia " ela está louca" e eu, no auge de minha loucura, passei minha perna pela dele. Jace usa um jeans e camisa justa. Consigo ver os músculos definidos dele privilegiadamente. Ele usa uma touca azul que combina com os cabelos escuros e médios que escapam pela mesma. Azul combina com ele. Eu passei a perna nele novamente e sorri de novo. Dessa vez ele me encarou e então pegou meu braço, o toque firme, e se certificou de me pegar com força.

- Escuta aqui - ele começou - eu não sei se você bebeu demais ou se é só uma cadela se jogando em cima de mim, mas eu não gosto de você. Nenhum pouco. Então, se acha que vou foder essa sua buceta, está enga... - eu não percebi quando fiz o que fiz.

Eu peguei o copo de cerveja e o apertei na mão, com força, com raiva. O jeito que ele estava me tratando não era somente nojento, era também maldoso e depreciativo. Não resisti. Joguei a bebida na cara dele e senti um prazer imenso me invadir quando o líquido explodiu, encharcando de cerveja. Sorri. Não, não... gargalhei. Ele se levantou com tanta raiva que achei que fosse me bater. Foi rápido, mas ele simplesmente resmungou alguma coisa, e só então percebi Sarah do outro lado, perto da escada, nos espiando. O que ela tá fazendo aqui? Foi o suficiente para Jace ter desaparecido da minha frente. Quando notei, o vi subindo as escadas, provavelmente indo ao banheiro para se limpar.

Droga! O que eu tinha acabado de fazer?

Eu não pensei duas vezes quando corri atrás dele para pedir desculpas.

                         

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