Tento ligar para Tracy, minha amiga que dividia apartamento comigo antes de eu vir para cá, mas ela não atende. Frustrada, recorro ao Google até encontrar o nome de uma boate não muito longe dali. Passo o endereço para o motorista e, poucos minutos depois, estou na porta da boate, que pulsa com música alta e uma multidão dançante. Apesar da hesitação, adentro o local, decidida a pedir uma bebida. Sento-me ao balcão, cruzando as pernas, e peço um Martini. Não demora muito e diversos homens tentam flertar comigo, mas já estou irritada quando um rapaz de olhar sedutor se aproxima.
"Boa noite! Você é de fora, certo?" A voz do rapaz soa suave e confiante, enquanto seus olhos fixam-se em mim com curiosidade.
"Sim." Respondo brevemente, mantendo minha guarda alta diante do desconhecido.
"Posso te oferecer uma bebida?" Ele tenta iniciar uma conversa, seu tom carregado de um charme sutil.
"Olha, estou sem paciência para conversas e direi o mesmo que disse aos outros três homens que vieram me paquerar. Não estou interessada." Minha resposta é direta, sem rodeios, demonstrando minha falta de disposição para interações sociais naquele momento.
"Entendo. Mas saiba que sou bem diferente dos outros homens aqui. Você não sabe quem sou?" Seu tom adota um ar misterioso, enquanto ele busca capturar minha atenção.
Seu olhar penetrante me faz franzir o cenho, mas suas tatuagens e aura de mistério despertam minha curiosidade. Sua beleza e seu olhar sedutor realmente eram diferentes de qualquer homem que eu já havia visto, as tatuagens que desciam pelo seu pescoço até o seu peito deixavam ele ainda mais apetitoso.
"Não e nem estou interessada em saber." Respondo com firmeza, mantendo minha postura apesar da leve hesitação.
"Está chateada?" Ele parece perceber minha tensão e tenta suavizar o clima, sua voz carregada de um tom intrigado.
"Não te interessa!" Minha resposta é curta e direta, demonstrando minha falta de vontade em continuar aquela conversa.
"Aí que você se engana. Uma mulher tão bonita me interessa muito." Ele não parece desistir facilmente, sua determinação transparecendo em suas palavras.
"Nem perca o seu tempo!" Minha resposta é cortante, deixando claro que não estou interessada em suas investidas.
"Não sinto que estou perdendo o meu tempo. Você é latina?" Ele tenta mudar de tática, sua curiosidade evidente em sua voz.
Eu dou uma risada debochada e ele continuava me devorando com seu olhar.
"Você realmente não está a fim de papo. Decepção amorosa?" Ele parece adivinhar, sua percepção aguçada lhe permitindo captar minha situação.
Ergo a sobrancelha, lembrando das palavras do Daon e assinto, dando mais um gole na minha bebida.
"Bingo!" Ele parece triunfar, sua voz soando confiante.
"Esquece, seja quem for ele é um idiota se deixa uma mulher como você sozinha. Eu posso te fazer esquecer!" Ele tenta oferecer conforto, sua voz carregada de um tom tentador.
"Sinceramente esse seu papo está me deixando entediada." Minha resposta é direta, sem deixar espaço para mal-entendidos.
"Então você me acha entediante?" Ele parece surpreso com minha franqueza, sua expressão denotando um misto de desafio e curiosidade.
"Muito!" Minha resposta é breve, porém carregada de uma determinação inabalável.
"Eu posso pensar em muitas formas de te entreter." Ele se gaba. Sua autoconfiança evidente em suas palavras.
Ele diz e morde os lábios rosados enquanto seus olhos desciam para os meus lábios e depois para os meus seios.
"É mesmo? Quais?" Eu o desafio, mantendo-me firme apesar de sua insistência.
Ele se aproxima do meu ouvido e sussurra me causando arrepios enquanto eu sentia minha intimidade se contrair.
"Eu posso manter você ocupada a noite inteira com meus beijos, minhas carícias e se você quiser com o meu corpo dentro do seu." Sua proposta é ousada, sua voz carregada de um desejo intenso.
Mesmo resistindo, um sorriso surge em meus lábios, incapaz de ignorar a excitação que ele desperta.
"E com quantas mulheres essa cantada já funcionou?" Eu o questiono, curiosa sobre seu histórico de sedução.
"Nenhuma." Sua resposta é sincera, sua confissão revelando uma vulnerabilidade surpreendente.
"Interessante." Minha resposta é breve, porém carregada de um interesse genuíno.
"É que geralmente sou eu quem é abordado pelas mulheres. Nunca precisei seduzir nenhuma." Ele explica, sua voz transbordando de autoconfiança.
Não consigo evitar uma gargalhada diante de sua confiança.
"Isso soa como arrogância, Don Juan coreano. Mas sinto informar que comigo não funcionará. Além do mais..." Minha voz assume um tom desafiador, enquanto eu me aproximo dele.
Me aproximo, sussurrando em seu ouvido, e percebo sua arrepiante reação.
"Você não aguentaria o desafio." Minha voz é suave, porém carregada de um desafio provocante.
Ele me puxa para um beijo, seu rosto aproximando-se lentamente do meu, até que nossos lábios se encontram em um caloroso encontro. Apesar da minha resistência inicial, sinto-me incapaz de afastá-lo. Seu beijo é ardente, sua língua dançando habilmente com a minha, explorando cada canto com destreza. Suas mãos, fortes e confiantes, deslizam pelo meu corpo, enviando arrepios de desejo pela minha pele.
Quando finalmente nos separamos por falta de ar, estou completamente rendida. Seus olhos, intensos e escuros, captam minha atenção, refletindo a paixão que nos consome. Se Daon pensa que sou uma vadia, talvez eu possa me permitir ser uma essa noite.
"Diga-me seu nome", ele implora, os olhos brilhando com uma intensidade que me deixa sem fôlego.
"Por quê?", pergunto, desafiadora.
"Quero saber o nome da mulher mais bonita da boate. Começo eu: o meu é..."
Antes que ele possa terminar, coloco o dedo sobre seus lábios, interrompendo-o com um sorriso travesso.
"Não quero saber seu nome, nem pretendo dizer o meu. Mas podemos dançar, se quiser", sugiro, desviando o olhar por um momento antes de encontrá-lo novamente.
Ele sorri, aceitando a proposta, e nos dirigimos à pista de dança. Seus movimentos são graciosos, seu corpo se movendo em sincronia com a música, uma aura de confiança o envolvendo. Percebo pela primeira vez o quão definido é seu corpo, delineado sob o casaco que veste.
"Gostou do que sentiu?", ele pergunta, os olhos brilhando com uma mistura de desejo e diversão.
Dou uma risadinha maliciosa e me viro de costas para ele, provocando-o com meus movimentos sensuais. Sua presença atrás de mim é eletrizante, nossos corpos se aproximando em uma dança íntima. Uma troca de olhares e sorrisos cúmplices nos diz tudo o que precisamos saber. A tensão sexual entre nós é palpável, uma chama ardente que nos consome.
Continuamos dançando, nos beijando, nossas mãos explorando cada curva e contorno do outro. A música alta encobre nossos gemidos enquanto nos entregamos ao desejo que nos consome, cada toque enviando ondas de prazer através de nossos corpos.
Por um momento, esqueço que estou casada, que tenho um passado, um compromisso. Quando percebo, estou arrastando-o para o banheiro da boate, a urgência do desejo pulsando em minhas veias.
Dentro daquele cubículo apertado, entregamo-nos um ao outro com uma paixão selvagem e desenfreada. Seus lábios encontram os meus em um frenesi de desejo, suas mãos explorando meu corpo com avidez. Cada toque é uma promessa de prazer, cada beijo uma expressão de luxúria.
Cada movimento é uma explosão de prazer, cada gemido é uma sinfonia de desejo. Estou completamente submersa naquele momento, naquela sensação avassaladora de paixão e entrega.
"Pera, espera um minuto. Tempo!", ele exige, interrompendo o momento de êxtase.
"Que foi?", pergunto, ofegante, os olhos encontrando os dele em uma troca intensa de olhares.
"Eu nem sei o seu nome", ele murmura, com um sorriso travesso brincando em seus lábios.
"Não vamos estragar tudo com formalidades, amanhã eu vou embora da Coréia e nós não vamos nos ver novamente. Agora eu só quero dar para você até esquecer porque eu vim parar nesse bar. Posso contar com você para isso?", ele pergunta, seus olhos fixos nos meus, cheios de desejo e determinação.
Ele sorri e diz: "Estou à disposição."
Eu abaixo as alças do meu vestido, revelando meus seios, enquanto seus olhos ficam negros de desejo. Ele morde os lábios, avançando na minha direção e levando sua boca rosada aos meus seios, os sugando com vontade. Com um gesto ousado, eu o incito, levantando-me e sentando-me sobre a bancada, ficando entre as suas pernas. Retiro o casaco dele e, em seguida, a camisa, revelando seu abdômen definido. Começo a beijar as tatuagens em seu peito, enquanto ele mordisca o bico dos meus seios, fazendo-me delirar de prazer. Estou completamente molhada, desejando apenas sentir ele dentro de mim.
"Me fode!", eu exijo, com uma voz carregada de desejo e urgência.
Ele dá um sorriso ladino e tira uma camisinha do bolso. Eu desço da pia, abrindo seu cinto e tirando seu membro grande, grosso e rosado de suas calças. O masturbo lentamente, desejando sentir mais de sua excitação. Pegando a camisinha de sua mão, a coloco em seu membro usando minha boca, explorando-o com desejo. Porém, como não o conheço, sei que o uso da camisinha é necessário.
Ele me beija e levanta uma das minhas pernas, enquanto eu levo minhas mãos até sua nuca, puxando-o para mim e intensificando nosso beijo. A química entre nós é surreal, meu corpo arde de desejo por ele. Sinto ele pincelar minha entrada molhada com seu membro duro, e eu gemia implorando por ele.
"Por favor!", eu murmuro, desejando que ele me preencha completamente.
Ele atende ao meu pedido, entrando em mim com um movimento firme e intenso, nos conectando em um prazer avassalador. Seu pau é maior do que estou acostumada, e eu adoro a sensação de ser preenchida por ele. Ele se move dentro de mim de uma forma bruta e precisa, me fazendo implorar por mais.
Com Daon, tudo era muito calmo e com carinho, não tínhamos esse tipo de relação mais hardcore. Estou adorando me sentir assim, com uma paixão selvagem e desenfreada. Ele soca cada vez mais fundo e de uma forma tão gostosa que antes que eu perceba, estou gemendo loucamente enquanto me desfaço em seu pau, o apertando e arranhando suas costas.
Assim que eu gozo, ele me vira de costas para ele, apoiando a parte superior do meu corpo sobre a pia. Eu empino minha bunda para ele o máximo que posso, sentindo-o entrar em mim com força, fazendo-me gemer alto. Apoiando uma das minhas pernas na pia, começo a rebolar contra o pau dele, levando-o à loucura.
Ele começa a vir ao encontro do meu rebolado, gerando uma fricção deliciosa entre nossos corpos. Nosso ritmo é frenético, e o barulho do encontro dos nossos corpos, misturado com nossos gemidos, é tudo que se ouve no ambiente. Ele puxa meu cabelo enquanto me fode e sussurra no meu ouvido, me levando à loucura com suas palavras ousadas e excitantes.
"Você é tão gostosa! Sua cara não nega que você é uma puta bem safada, do jeito que eu gosto! Que boceta gostosa, quero te foder a noite inteira!", ele murmura entre gemidos.
Eu gozo mais uma vez, apertando-o com força, enquanto ele geme cada vez mais alto. Eu o surpreendo, empurrando-o contra o banco de madeira no banheiro e sentando em seu colo, enquanto rebolo em seu pau, levando-o à beira do êxtase.
Ele olha nos meus olhos, enquanto eu subo e desço em seu colo, seu olhar lascivo me deixando ainda mais excitada. Seu sorriso de cafajeste está acabando com a minha sanidade, e eu adoro cada momento.
"Que cachorra gostosa!", ele murmura, com um sorriso travesso brincando em seus lábios.
Eu aumento o ritmo das minhas reboladas, e ele guia meus movimentos, levando-nos a um novo nível de prazer. Estou perto do meu terceiro orgasmo quando sinto que ele está chegando ao limite. Aumento a velocidade, gozando mais uma vez e sentindo minhas pernas tremerem.
Ele me puxa para um beijo, enquanto sorri, ofegante e satisfeito.
Quando finalmente nos separamos, estou ofegante, tremendo de excitação. Olho nos olhos dele, perdida em uma tempestade de emoções.
"Isso foi incrível", ele murmura, ainda com os lábios próximos aos meus.
"Sim, foi...", respondo, com a voz rouca de prazer.
Permanecemos ali por um instante, absorvendo a magnitude do que acabamos de compartilhar. Mas logo a realidade volta a me atingir, e eu me afasto, ajustando minha roupa.
Eu fiquei algum tempo sentada em seu colo, recuperando o fôlego. Quando finalmente minhas pernas param de tremer, eu me levanto, ajeitando minha calcinha e meu vestido. Ele ajeita as calças, vestindo a blusa e o casaco. Saímos do banheiro e voltamos para o bar, onde ele pega duas bebidas e fica me olhando sem acreditar no que tinha acontecido.
"Olha, nenhuma mulher nunca me surpreendeu assim", ele comenta, ainda atônito com a situação.
"Para tudo tem uma primeira vez", respondo, com um sorriso travesso.
"Quer continuar a noite em um hotel?", ele sugere, com um olhar cheio de desejo.
Eu rio da sua proposta, enquanto ele me olha sério.
"Eu agradeço o convite, mas acho que está na hora de eu ir. Pretendo pegar um voo para casa logo pela manhã", revelo, decidida.
"Me dá seu telefone?", ele insiste.
"Pra quê?", questiono, cautelosa.
"Eu quero te ver de novo!", ele responde, com um olhar persistente.
"Não! Acredite em mim, nós nunca mais nos veremos novamente!", afirmo, decidida.
"Quem sabe? Nunca diga nunca. Deixa pelo menos eu te levar em casa", ele insiste mais uma vez.
Sabendo que ele não desistiria facilmente, decido jogar com ele.
"Tá bom", concordo, cedendo à sua insistência.
Ele dá um sorriso genuíno, parecendo uma criança totalmente diferente do sorriso safado de antes.
"Então fica aqui que eu vou pegar o meu carro na garagem. Não sai daqui!", ele instrui, saindo correndo em direção à garagem.
Aproveito a oportunidade para sair dali. Já do lado de fora da boate, pego um táxi e dou o endereço da casa do Daon, onde minhas malas estavam. Ainda bem que eu não tinha tido tempo de desfazer as malas. A adrenalina do que fiz ainda corria pelas minhas veias, e eu não conseguia acreditar no que tinha acabado de fazer.
Pego meu celular e vejo que tenho mais de trinta chamadas perdidas do Daon. Olho nossa foto juntos no papel de parede do meu celular, e meu coração se aperta. Eu o amava demais, e ouvir que ele tinha dúvidas sobre o nosso casamento me destruiu. Eu não deveria ter aceitado aquela loucura. Decido que pediria o anulamento do casamento, e nós poderíamos seguir nossas vidas fingindo que nada aconteceu, mas será que ao vê-lo eu realmente conseguiria fingir que nada aconteceu?