Capítulo 10 Nem toda mãe, é boa...

Falei rindo

- Tá bom Felipe!

Virei a lata, eu estava encostada na pia, bebi o mais rápido que deu, ele foi chegando perto, encostou em mim, sai fui pra sala ele foi atrás como se fosse a coisa mais normal do mundo, sentou do lado começou pegar no meu cabelo na minha coxa me acariciando.

Foi beijando meu pescoço minha nuca e eu parada sem reação ignorando mas com o corpo em chamas, quando ele chegou perto dos meus seios não aguentei, cedi tirei a parte de cima e direcionei a cabeça dele pra me chupar, deitei no sofá ele foi por cima, começamos nos beijar bastante, depois fui levantando me ajoelhei abri a calça dele comecei chupar, eu estava bêbada muito safada, ele me pegou no colo me carregou até o quarto dele.

Me deixou sem roupa nenhuma, começou me chupar, quase tendo um squirt, ele ficou lá lambendo chupando me tocando com as mãos, até eu não aguentar mais, fiquei muito louca senti a alma saindo do corpo e voltando, estava quase uivando de tanto prazer, ele era muito bom na cama, o Vagner nem me chupava direito, na hora de começar pra valer, pedi pra por preservativo, ele não queria e ainda fez questão de lembrar que dá outra vez não usamos nada, como eu tomava anticoncepcional certinho aceitei.

Ficamos a noite toda se divertindo, fiz posições que nem imaginava, foi um clima maravilhoso ele sabia exatamente o que fazer pra tudo ficar melhor, eu achei ele melhor de cama do que o Vagner, não que ele fosse ruim era bom, mas o Felipe era melhor porque se preocupava comigo em me agradar.

Como minha sogra ia dormir fora na chácara pudemos aproveitar bem a noite super a vontade, depois que a raiva passou conversamos muito, como nos velhos tempos e dormimos juntos no quarto dele, de manhã ele estava inquieto e se abriu, pediu pra eu deixar o irmão dele e ficar com ele.

Falei que isso não ia acontecer, não era possível e que aquela noite foi uma despedida porque eu não ia mais ficar com ele, pra mim ter minha vida, ser parte daquela maravilhosa família era o mais importante, o Miguel dependia de mim.

Mais o Felipe não entendia que os pais dele nunca iam aceitar nós dois, e eu não tinha coragem de trocar meu marido homem feito pai do meu filho, pelo Felipe que era mais novo filhinho da mamãe, fiquei só um pouco culpada pela minha sogra, mais me senti vingada pelo dia que o Vagner abusou de mim.

Arrumei tudo com medo de deixar algo pra trás e minha sogra achar, quando ela chegou fiquei dando atenção para o Miguel, não conseguia olhar nos olhos da minha sogra, ela perguntou se eu estava bem, eu disse que sim, que estava pensando no Vagner apenas, ela me aconselhou a fazer o melhor pra mim, foi clara que se eu quisesse separar ela sempre ia me ter como filha, me ajudar.

Fiquei pensando muito na vida, prometi a mim mesma que não ia fazer mais nada errado, fiquei evitando meu cunhado e fui fazendo minhas exigências para o Vagner por celular, ele aceitou tudo, não beber, não me esconder nada e contar quem era a mulher que ele estava de rolo.

Quando ele chegou de viagem tivemos uma conversa como nunca tivemos antes, ele arquitetou uma história pra sair livre da suspeita dele estar me traindo, mais fingi que engoli, fiz muito pior que ele afinal, resolvemos mudar de cidade, ele trocou de emprego, eu comecei trabalhar depois do colégio, minha sogra morria de saudades do Miguel, mais eu não queria ir lá e encontrar meu cunhado.

O Vagner nunca mais levantou a mão pra mim nem foi grosso nada, pareceu se arrepender de verdade, meu aniversário chegou e fizemos uma festa na nossa casa nova, chamamos a família toda dele, chamei meus irmãos mais falaram que não sabiam se iam conseguir ir por ser longe.

Minha mãe falou que queria ir, ela nunca tinha ido na minha casa em mais de um ano, chegou o dia minha mãe foi sozinha, foi uma surpresa enorme, eu a recebi bem, meu cunhado levou uma menina bem bonita, perguntei pra minha sogra quem era, disse ela que era a namorada nova, fui super simpática com a moça.

Minha mãe ficou meio sem jeito ajudando com as coisas, pediu pra dormir em casa, meus sogros também iam ficar e meu cunhado também, a casa tinha dois quartos, sala, cozinha, banheiro, coloquei minha mãe no meu quarto, meus sogros no quarto do Miguel, eu e o Vagner na cozinha e meu cunhado na sala, ficaram até tarde bebendo comendo maior festança, fomos dormir de madrugada, cedo acordei antes de todos fui passar pela sala meu cunhado estava fazendo as coisas com a menina lá, qualquer um podia passar ali, estavam embaixo coberta, ele em cima dela, passei e parei indignada, coloquei a mão na cintura e falei brava

- O que está acontecendo aqui Felipe? Que putaria é essa na minha casa?

Ele não saiu de cima e ainda respondeu

- Relaxa Bii qual foi?!

A menina se escondeu embaixo dele, cega de raiva puxei o cobertor um pouco, virei as costas o Felipe começou me xingar, eu já estava saindo, voltei na porta falei

- Tira essa vagabunda daqui agora Felipe!

Fui pra cozinha gritando furiosa

- Vagner venha aqui agora! Acorda.

O Felipe foi atrás gritando comigo me xingando de retardada de várias coisas ruins, o Vagner levantou no susto sem entender nada pedindo pra gente parar de gritar, minha mãe meus sogros levantaram assustados, o Miguel começou chorar ...

Repeti alto e em bom som

- Vai embora da minha casa com essa vagabunda Felipe!

Ele foi logo saindo pegando as coisas e a songa chorando se fazendo de coitada, meus sogros chocados sem entender nada tentando apartar, fui para o quarto com o Vagner conversar e contei o que aconteceu, aumentei um pouco a história, ele não quis dizer em qual lado estava só quis apaziguar.

Pedi desculpas aos meus sogros que logo foram embora também, depois quando fiquei sozinha com a minha fria mãe, ela foi conversar comigo sobre o acontecido e perguntou o que realmente aconteceu, falei o que aconteceu, ela insistiu disse que queria saber a verdade que eu estava escondendo algo, neguei até o fim, ela foi logo embora, fez lá seus comentários críticos sobre a casa, contra mim, sempre assim, mais estava um pouco menos pior.

No dia seguinte o Felipe me ligou, atendi ele me xingou, desliguei ele insistiu, atendi de novo, ele começou falar que estava com outra pessoa porque eu escolhi o Vagner do que ele, que se eu falasse que queria ficar com ele, ele iria largar tudo na hora por nós, falou que eu só estava me enganando em um casamento perdido, ele encheu minha cabeça com idéias, me balançou demais, com ele era tudo intenso ele mexia comigo, sabia onde tocar como fazer e me dava atenção carinho, pedi pra ele parar com tudo aquilo, pra esquecer, falei que eu estava bem com o Vagner que não queria nada com ele.

A cada noite, cada dia, meu casamento esfriava mais, sim eu não era completamente feliz mais eu queria ser, sentia arrependimento por ter traído o Vagner, mas só de lembrar tudo o que ele me fez a culpa amenizava, como eu trabalhava depois do colégio o Miguel ficava na creche o dia todo, consegui trabalho em um salão de cabeleireiro e conheci várias pessoas legais, fiquei meses nessa rotina de boa esposa, estudando trabalhando, não fui mais a casa da minha sogra, ela que ia ver o Miguel em casa, vez ou outra eu recebia ameaças do meu cunhado, ele dizia que ia contar, que estava com saudades, falava que precisava me ver, eu também recebia ligações de números desconhecidos.

Um dia indo buscar o Miguel na escola atendi, era voz de mulher, perguntei quem era várias vezes, desligaram na minha cara, deixei passar nem dei bola, vi uma ligação no celular do Vagner, número desconhecido também, quase na mesma hora que me ligaram, perguntei quem era ele disse que era trabalho, fiquei com a pulga atrás da orelha, ele estava muito ciumento, pegando demais no meu pé, queria que eu largasse o trabalho e ficasse só em casa, começou regular minhas roupas, até com meu cabelo começou se incomodar, ele era bom, mais estava ciumento muito possessivo e eu não dava motivo, não que ele soubesse, comecei fuçar o celular dele nunca tinha nada, mais sabe aquela desconfiança?

Eu não entendia porque sempre algo dava errado, minha vida era toda errada, eu estava cada vez mais desanimada com tudo, a gota d'água foi o Vagner rasgar uma roupa nova minha no corpo, eu estava pronta pra sair ir no aniversário de uma colega do trabalho ele ia junto até, fiquei muito chateada, estava depressiva, chorei muito nem briguei, tive que inventar que o Miguel passou mau pra não ir no aniversário da minha colega.

            
            

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