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Johanna Drummont
Não é loucura da minha cabeça, mas, esse beijo está diferente de ontem. Não está pesado, não é bruto e muito menos violento. Porém, é intenso.
A mão dele que apertava o meu queixo, está deslizando e fazendo caminho para a minha nuca e então, sinto um aperto bem na raiz dos cabelos.
Não é uma dor absurda, é só uma pressão. Uma pressão diferente que instiga alguma coisa, mas não sei identificar ou explicar.
Mesmo sendo algo relativamente novo, tento lhe acompanhar pelos movimentos dos lábios e com uma certa luta, eu consigo. Ryder, não recua, não para e muito menos mostra que pensa em parar. Sem minha autorização, as minhas mãos vão para o seu peito e por algum motivo, eu não o empurro, apenas crio uma invisível e frágil barreira.
Esse beijo é mais leve, mas continua ousado.
Sinto literalmente a sua língua entrando na minha boca, movendo como se dançasse e explorasse tudo e as suas duas mãos, descem pelos meus braços e cintura. Quando menos espero, sou levantada e colocada sentada na mesa dele e isso, me faz virar o rosto pelo susto, mas, ele volta a agarrar o meu queixo e me beija mais uma vez.
Não acredito que ele queira consumar o casamento bem aqui. Isso é loucura!
As mãos dele deslizam pelas minhas coxas e apertam com firmeza, depois, passam pelo interior delas e o meu corpo reage. Por que o meu corpo está reagindo? Por que estou arrepiada desse jeito? Isso está errado. Muito errado! Ele puxa o meu lábio inferior com os dentes e já desce para o meu pescoço. Os beijos são molhados e deixam a minha pele quente.
Estou com calor, estou queimando e entrando em desespero.
- Gostei do seu perfume... - Estremeço não só pela fala, mas por sentir a sua língua deslizar pelo meu pescoço.
Ele disse isso mesmo? De verdade? Acho que estou ficando maluca e até duvido de que isso esteja mesmo acontecendo.
- O que vai fazer, Ryder? - Questiono completamente perdida aqui.
- Te mostrar uma coisa. - Isso não me diz nada concreto. - Certeza que vai gemer loucamente pra mim...
As suas mãos entram por debaixo do meu vestido e a sua boca vem para a minha orelha. Ele morde, passa a língua bem molhada e me faz abrir as pernas. Juro que não acredito que isso esteja acontecendo e penso em recuar, mas, ele vai surtar e também, a recusa não é tão grande.
Estou ficando maluca!
Ao sentir os seus dedos mexerem na minha calcinha, tento fechar as pernas, mas ele não deixa e nisso, ele toma a minha boca mais uma vez. Ou seja, são beijos e toques ao mesmo tempo. Ele faz uma certa pressão inicial, mas não demora para os meus lábios serem abertos por ele.
- Bem quente... - Ele sussurra na minha boca. - A sua bucetä está se preparando para mim.
Estou chocada com essas palavras, mas nem tenho chance de dizer alguma coisa. Os seus dedos me tocam com movimentos de sobe e desce que aos poucos, sinto a sensação de estar molhada. Bem molhada. Ao constatar isso, ouço um grunido dele bem na minha boca e as minhas unhas se cravam na pele dele.
Eu não consigo ficar parada!
As minhas unhas descem pelo seu braço e em reação pelos movimentos em baixo, eu mordo o seu lábio. Até penso que ele poderia se irritar, mas, ele sorrir pequeno na minha boca e suga a minha língua como se fosse arrancá-la. Isso não devia estar acontecendo e o meu corpo não deveria reagir dessa forma. Estou arrepiada, estou quente, suspirando e estou numa mistura de impedir e continuar.
O que eu faço? Eu não consigo pensar!
- Ahhh... - Um gemido escapa de surpresa por sentir os seus dedos entrarem em mim. - Ryder...
- Encharcada para ser fudidä... - Ele rosna ficando mais intenso.
Enquanto ele deixa os seus dentes presos no meu lábio inferior, os seus dedos entram e saem de dentro de mim numa lentidão inicial, mas se movem lá dentro. Não sei explicar o que realmente me domina, mas me sinto sufocada. Estou sem ar, sem forças e numa completa combustão interna. Não entendo isso. Em pouco tempo, os seus dedos entram e saem mais rápidos, deslizando até o fundo e ele faz com mais firmeza.
Posso ouvir perfeitamente o som das entradas e saídas, mostrando bem como estou molhada e isso só o deixam mais louco. Logo, a sua língua entra na minha boca com tudo e sinto um aperto no meu peito. É a sua outra mão. Ele está apalpando o meu peito e simplesmente, entra pelo vestido.
- Ryder... - Inclino-me para trás e coloco uma mão atrás de mim para me apoiar e nisso, ele puxa a alça para baixo e simplesmente, começa a chupar o meu peitö. - Huum...
- Vai gozar, Johanna! - Ele fala abafado, por não largar o meu peitö. - Porrä!
Sinto que vou explodir, que em breve posso virar pedaços nessa sala em resposta ao meu corpo não suportar essa pressão. Nunca na vida senti algo assim. É tudo muito novo. Não consigo mais esconder nada e nem ficar calada. Agora, é no meu cotovelo que estou apoiada na mesa e ele vem com tudo para cima de mim.
- E-eu..., ahhh... - Está vindo e não consigo mais segurar. - Ryder...
Ele faz movimentos circulares na parte externa e em segundos, eu explodo gritando sem controle algum. As minhas pernas tremem sem parar, o meu peito parece que vai se rasgär e puxo a sua blusa ao ponto de ouvi-la se rasgar na costura e então, ele suga o bicö do meu peitö com força. Perco o equilíbrio e isso me faz deitar na mesa com tudo sem me importar com nada.
O que aconteceu aqui? Como isso tudo aconteceu bem aqui desse jeito e ele ainda está aqui em cima de mim?