Predestinados - Duas Almas que se Completam
img img Predestinados - Duas Almas que se Completam img Capítulo 4 3.
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Capítulo 6 5. img
Capítulo 7 6. img
Capítulo 8 7. img
Capítulo 9 8. img
Capítulo 10 9. img
Capítulo 11 10. img
Capítulo 12 11. img
Capítulo 13 12. img
Capítulo 14 13. img
Capítulo 15 14. img
Capítulo 16 15. img
Capítulo 17 16. img
Capítulo 18 17. img
Capítulo 19 18. img
Capítulo 20 19. img
Capítulo 21 20. img
Capítulo 22 21. img
Capítulo 23 22. img
Capítulo 24 23. img
Capítulo 25 24. img
Capítulo 26 25. img
Capítulo 27 26. img
Capítulo 28 27. img
Capítulo 29 28. img
Capítulo 30 29. img
Capítulo 31 30. img
Capítulo 32 31. img
Capítulo 33 32. img
Capítulo 34 33. img
Capítulo 35 34. img
Capítulo 36 35. img
Capítulo 37 36. img
Capítulo 38 37. img
Capítulo 39 38. img
Capítulo 40 39. img
Capítulo 41 40. img
Capítulo 42 41. img
Capítulo 43 42. img
Capítulo 44 43. img
Capítulo 45 44. img
Capítulo 46 45. img
Capítulo 47 46. img
Capítulo 48 47. img
Capítulo 49 48. img
Capítulo 50 49. img
Capítulo 51 50. img
Capítulo 52 51. img
Capítulo 53 52. img
Capítulo 54 53. img
Capítulo 55 54. img
Capítulo 56 55. img
Capítulo 57 56. img
Capítulo 58 57. img
Capítulo 59 58. img
Capítulo 60 59. img
Capítulo 61 60. img
Capítulo 62 61. img
Capítulo 63 62. img
Capítulo 64 63. img
Capítulo 65 64. img
Capítulo 66 65. img
Capítulo 67 66. img
Capítulo 68 67. img
Capítulo 69 68. img
Capítulo 70 69. img
Capítulo 71 70. img
Capítulo 72 71. img
Capítulo 73 72. img
Capítulo 74 73. img
Capítulo 75 74. img
Capítulo 76 Epílogo - Final 1 img
Capítulo 77 Epílogo - Final 2 img
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Capítulo 4 3.

-Sério, não dá para dialogar com você!– sinto um rosnado saindo pela minha garganta ao proferir as palavras.

-Prefiro dialogar com uma pedra.

-Nem a pedra iria querer ouvir a sua voz!

-Eu não vou devolver, vamos ficar nisso o dia todo.

Pego um vaso qualquer que estava na estante e tento jogar na direção dele, mas infelizmente ele se agacha e o vaso se quebra em vários cacos de vidro ao se colidir com a parede, me deixando frustrada.

-Você é maluca, a tia Ana deveria te internar!– ele diz olhando para trás de si, onde tinha os cacos de vidros no chão.

-Cala boca, eu tenho pena da tia Alice por ter dado à luz a um ser tão insuportável como você, não sei como ela te aguenta!

-Diferente de você, ela não joga vasos de vidros em mim, tenho pena do seu futuro companheiro, vai ter que conviver a vida toda com você.– observo ele vindo na minha direção, mas não mexo um músculo para me afastar.

Não vou me deixar intimidar por ele!

-Na certa a sua companheira vai fugir pra bem longe para não olhar para o seu rosto todos os dias.

-Quem te garante que o seu também não fuja?

Ele se aproximou de mim até o seu corpo ficar tão próximo ao meu que poderíamos se fundir em um só caso eu ou ele resolvesse se aproximar, mas nem um dos dois fez isso, ou muito menos se afastou. Acabei virando o rosto para o lado, desviando o meu olhar do seu, com esse ato, sinto a sua respiração batendo na pele do meu pescoço e sem ter controle do meu corpo, sinto os meus pelos se arrepiarem.

Percebo que ele se afasta e viro o meu rosto para poder olhar para ele, ainda meio sem reação, consigo perceber a sua inquietação.

-Pode pegar o controle, não estou mais com vontade de assistir.– ele me entrega o controle e vai em direção ao andar de cima.

Isso foi bem infantil da nossa parte, já temos idade o suficiente pra parar com essas discussões sem sentido. Mas quando ele chega perto de mim ou faz algo, não consigo controlar, o estresse possui o meu corpo e minha mente, me fazendo agir como uma verdadeira criança.

Suspiro frustrada com a minha atitude e me sento no sofá, pretendendo voltar ao que estava fazendo antes dele chegar.

Sinto um incomodo em meu rosto, com uma claridade me despertando aos poucos, mas não consigo abrir os olhos para levantar e desligar a luz ou fechar a janela que não me lembro de ter deixado aberta, a preguiça está muito maior e só desejo voltar a dormir, sendo que nem o alarme tocou ainda.

-Lobinha, você vai acabar se atrasando, vamos acordar?– acabo murmurando algo que não consegui entender direito, o meu cérebro ainda não está raciocinando direito.

Uma risada invade os meus sentidos e logo percebo de quem ela pertence. Suspiro abrindo minimamente os meus olhos, com preguiça de levantar da cama para o expulsar do meu quarto, e fico confusa com a câmera do celular dele mirando na minha direção.

Eu só quero dormir em paz, isso é pedir demais?

-O que você está fazendo no meu quarto Dylan?– falo ainda sonolenta querendo fechar os olhos.

-Só vim te acordar.– ele me responde com um sorriso estranho no rosto, suspeito.

Levo a minha mão até minha boca quando começo a bocejar, fazendo com que minha visão fique turva quando os meus olhos lacrimejam, e não é choro, é apenas como o meu corpo reage quando estou com sono.

-O despertador já tem essa função.– digo assim que o bocejo passa e minha visão fica ao normal.

-Estou fazendo um ato de caridade e é assim que você me trata!– olho bastante desconfiada para ele e vejo o mesmo olhando pro celular.

Puta que pariu, por que ele estava tirando foto minha?

-Espera, por que você estava tirando foto minha?– pergunto mais desperta do que antes.

-Digamos que você acordou muito linda hoje.– ele começa a rir e vou correndo para o banheiro.

Me olho pelo espelho e meu deus, estou parecendo o palhaço de it a coisa, mas versão feminina com o cabelo castanho escuro, o meu rosto está todo pintado e o meu cabelo encharcado de gel, grudado um no outro, e para piorar, minha blusa está manchada de maquiagem.

Os produtos de maquiagem não estão onde deveriam, a base foi passada em abundância misturada a uma sombra branca, me deixando bastante pálida, o batom vermelho mate está grudado no meu rosto, fazendo uma curva torta no meu rosto, a ponta do meu nariz foi pintada de batom vermelho junto ao redor dos meus lábios e em cima das sobrancelhas, sombra preta foi inserida nas pálpebras e abaixo dos meus olhos.

Respira fundo e não surta, fica calma Emily!

-Dylan, você me paga!

Saio do banheiro e vejo ele passando pela porta do quarto correndo, mas vou atrás, quase caio da escada, mas consigo chegar inteira no primeiro andar, me deparando com a minha mãe tomando café, ele vai para trás da minha mãe, a mesma cospe o café que estava bebendo e começa a rir quando me ver.

Estou pensando seriamente em trocar de mãe.

-O que aconteceu?– ouço a voz da minha mãe que tenta sair séria, mas o seu tom de voz acaba saindo como se estivesse segurando a risada.

-Esse sarnento invadiu o meu quarto e mexeu no meu estojo de maquiagem para fazer isso comigo!– aponto pro meu próprio rosto tentando não me alterar mais ainda.

-Ficou tão linda, eu sou um ótimo artista, já pode inaugurar o novo visual hoje no colégio.

-A única pessoa que vai inaugurar alguma coisa é você, o roxo dos hematomas que eu vou ter o prazer em te dá.

-Se acalma, Lobinha.– ele sorrir mostrando as suas covinhas.

Por uma fração de segundos acabo desviando a minha atenção para o seu sorriso, mas logo tento voltar a minha atenção para minha raiva que estou sentindo dele, o que não deu muito certo.

Lembro-me que quando éramos crianças a única coisa que admirava nele era seu sorriso que sempre vinha acompanhado por duas covinhas na bochecha. As vezes ficava tão hipnotizada que acabava rindo junto a ele ao observar a sua risada, mesmo que ela seja convencida ou provocativa, era bela, e tenho que admitir que ainda é, mas ele era tão idiota que sempre me provocava ao perceber o meu olhar nele, fazendo todo o encanto desaparecer.

O seu rosto é angelical, com sua pele bronzeada, seus lábios cheinhos não muito largos, os olhos verdes esmeralda que ficam perfeitamente com os seus fios loiro escuro do cabelo, e quando o mesmo sorrir fica mais lindo ainda. Mas é claro que nunca admitirei em voz alta.

-Estou vendo uma baba escorrendo pelo canto.– saio dos meus pensamentos com a voz do Dylan.

-Não se iluda!

-Eu sei que sou lindo, pode admirar que eu não irei reclamar!

Ele começa a se aproximar mais de mim, só que dessa vez foi diferente, quando ele chegou perto o suficiente de mim, dei uma joelhada bem na sua parte mais sensível do corpo de um homem.

            
            

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