A Redenção do Alfa
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Capítulo 2 2

Tristan

Algumas horas depois...

- Tristan? - Atlas, um dos ômegas mais próximos a mim fala assim que adentra a sala, onde uma mesa farta de café da manhã está exposta. - A quanto tempo, meu amigo? - Ele cantarola com ínfimo prazer, porém, apenas aponto uma cadeira para ele do outro lado da mesa.

- O que o traz aqui tão cedo, Atlas? - inquiro, servindo-me uma xícara de café e ele faz o mesmo em seguida.

- Eu preciso de um favor, Alfa. - Arqueio as sobrancelhas e aguardo que ele continue. - É sobre o ataque em Maldócia... - fala, referindo-se ao massacre na vila dos feiticeiros.

- O que tem Maldócia?

- É que, temos uma sobrevivente. - Confesso que essa informação me pegou de surpresa.

- E?

- Se você pudesse levá-la para a cidade consigo...

- Fora de cogitação. - O corto determinado.

- Alfa, se o Senhor pudesse protegê-la. - Ele insiste.

- E por que eu faria isso? - ralho com desdém.

- Hazel não tem mais ninguém, Alfa. Todos que ela amava e confiava morreram. E se ela ficar aqui, com certeza não sobreviverá. - Franzo a testa.

- Você disse... ela?

- É uma jovem que precisa da sua proteção, Alfa. Algo que só um Alfa supremo poderá lhe dar.

Droga, eu devia dizer-lhe que não. Mas me pego perguntando:

- E onde ela está agora?

- Está lá fora. Se o Senhor me permitir, pedirei para ela entrar.

Trinco o maxilar enquanto penso se isso é o certo a se fazer. Uma garota da Maldócia jamais seria aceita por essa alcateia, ou qualquer outra alcateia. Ainda mais depois do que os seus líderes fizeram a uma criança inocente e indefesa. Sim, ela com certeza morreria pelas mãos dos lobos nesse lugar. Portanto, me pego acenando um sim para Atlas, dando-lhe um fio de esperança. Então ele imediatamente se levanta da sua cadeira e sai da sala com passos largos, voltando minutos depois com uma garota suja e assanhada.

Um par de olhos azuis indomáveis me fitam, porém, a sua cabeça está levemente abaixada. Sim, ela sabe quem eu sou e provavelmente Atlas deve ter lhe dado instruções de como se comportar diante de mim. No entanto, me levanto e dou alguns passos na sua direção, avaliando-a por alguns míseros segundos.

- Qual é o seu nome? - pergunto firme, porém, ela não me responde. Apenas continua olhando para baixo, à medida que me aproximo desse ser de estatura mediana e corpo franzino.

- Ela se chama Hazel, Alfa.

Sem dizer qualquer palavra, levo dois dedos para debaixo do seu queixo e a faço erguer os seus olhos para mim. Uma pressão se aloja no meu peito, quando vejo a dor estampada em suas retinas.

- Está com fome? - Em resposta, os seus olhos correm imediatamente para a mesa farta e depois retornam para mim. Portanto, faço um gesto sutil para um dos meus homens em pé dentro do cômodo e ele imediatamente se aproxima. - Sirva mais um prato e a faça sentar-se à mesa - ordeno e encaro o Atlas em seguida, que parece satisfeito com a minha atitude. Contudo, ele engole o projeto de um sorriso que insinuou se abrir em sua boca. - E você, venha comigo!

- Obrigado por isso, Alfa! - Atlas sibila assim que entramos no meu pequeno escritório, segurando uma euforia com um suspiro alto e aliviado.

- Eu disse que ficaria com ela...

- Mas, Alfa... - Faço um gesto de mãos para ele se calar.

- Ela é uma feiticeira, Atlas.

- Ela é apenas uma garota inocente e assustada.

- Entendo você, mas...

- Se alguém aqui que pode protegê-la. Esse alguém é o Senhor, Alfa! - Ele insiste, porém, faz uma reverência, deixando bem claro que a decisão é minha.

Merda!

Proteger uma feiticeira é ir contra a regra das alcateias. Hazel nuca será aceita por ele e isso não tem nada a ver com o assassinato e sim, com a sua origem.

Respiro fundo.

- Não peço que faça muito, Alfa. Apenas a leve para a cidade. Dê-lhe algo para fazer e deixe o resto com ela.

Pressiono os lábios.

A pior parte é que ele tem razão. Se ficar Hazel será morta como todos de sua vila. Mas se a levar comigo...

- Tudo bem! Peça que se prepare para seguir viagem comigo. Mas não vou aturar uma garota bisbilhoteira e intrometida. Hazel poderá ficar em minha casa até que se estabeleça e depois, ela segue o seu caminho sozinha.

- Obrigado, Alfa!

            
            

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