Olivia pode ter recuado, Claus, o bombeiro sexy não fazia ideia do significado do espaço pessoal, mas ela não tinha medo dele. Ela sabia que ele era um dom, que estava na sua natureza afirmar-se e dominar.
No entanto, o vidro que segurava escorregou das suas mãos estilhaçando-se em pedaços. O chão estava coberto de vidro, parte dele sobre os pés da Olivia.
-Não te mexas, querida, não quero que te cortes.
-Lamento.
-Lamento.
Jason apareceu com uma vassoura, e quando pegou no Claus de vidro tomou-a nos seus braços, carregou-a para uma das cadeiras e verificou cuidadosamente os seus pés.
-Hey, não faz mal.
-Lamento pelo copo.
-Não é nada, está bem? Mas mencionar esse evento foi o que o fez gostar disto.
- Aconteceu há muito tempo... - Aconteceu há muito tempo...
-Mas ainda o assombra", disse ele enquanto acariciava calmamente o rosto dela, "já tentou novamente?
-Não consegui, pedi tempo ao meu irmão antes de te procurar, já passaram dois anos.
-Você não tentou novamente durante dois anos?
-Vergonha-me das marcas nas minhas costas.
-Bebé maldito, tu fizeste-me difícil. Não vai olhar mais, vou tomar conta de si.
-A sério?
-Realmente. Vamos trabalhar lentamente através dos seus medos, não sucumbirá a eles.
-Como sabe isso? -Porque se parece com um pássaro.
-Porque se parece com um passarinho ferido prestes a voar para longe.
-Gostaria de vos dizer que não voltará a acontecer comigo -Gostaria de vos dizer que não voltará a acontecer comigo. Mas é algo que está lá apenas por fechar os olhos.
-Tem-no conversado com alguém?
-Como um psicólogo?
-Sim.
-Não, é que sinto que, se falar com alguém, será...
-como se fosse real.
-Você... você realmente me entende. -Você entende.
E ali estavam eles, as lágrimas embaraçosas que eu queria esconder.
-Shh, quieto, pequenino - Tens estado a segurar isso há demasiado tempo. Já aguentou isso em demasiado tempo. Vamos ter uma conversa, meu pequeno submisso, vais contar-me tudo o que aconteceu. Será que isso te stressa, estando em lugares pequenos e cheios de gente?
Jason regressou com um chá e Clausle deu um olhar de gratidão.
-Obrigado.
-É para isso que estamos aqui, querida, e tu", zombou ele ao Claus, "pára de fazer a senhora chorar.
- Idiota.
Oli olhou para eles e riu-se, foi impossível não o fazer.
-Você sabe disso, boneca, saia comigo e não vai chorar por nada.
-Ela não vai sair contigo.
-E quem é a doce mulher que me roubou o coração a sair com?
-Comigo.
Olivia olhou para ele com a boca aberta e um ligeiro rubor no seu rosto.
- Pelo menos espero que acabe por acontecer. Agora Jason, agradecia que tirasses o teu rabo fedorento daqui e nos deixasses em paz.
Olivia tentou ritmar o seu coração, este homem era o sonho de qualquer mulher e ele queria namorar com ela, ser a sua cúpula.
- Estava a falar a sério?
-Sim, vamos para o meu carro e ter uma conversa calma. Vou dizer ao chefe que precisa de alguns minutos.
-Obrigado.
Uma vez fora da estação, Claus conduziu durante alguns minutos até um pequeno gazebo.
-Olivia, quero que compreendas que não estás sozinho agora, que eu serei o teu dom, ou pelo menos um deles.
-Dois...? Claus...
-Shh sossegado. Quando estivermos sozinhos, chamar-me-á senhor, está bem?
-Sim, senhor. -Sim, senhor.
-Preciso de o testar, para saber o quão obediente é, um pouco submisso. - Está bem?