- Não! Eles entendem - sua mão veio e levantou o meu rosto para ele - Vou te levar para minha casa, você descansa e amanhã nos encontramos com eles!
Ele acariciou o meu rosto, mas as suas palavras pararam, quando ele disse que ia me levar para sua casa... Casa dele? Eu e ele, será que ele mora sozinho? Eu vou ficar sozinha com ele!?
- Hannah calma, vai ficar tudo bem... - Ayla suspirou, ela ainda parecia chateada - Nossa ligação com ele, da a ele a total vontade de nos proteger e se manter perto da gente, mesmo que não façamos nada!
- Pequena você está bem? Podemos ir? - seu olhar tinha tanto carinho que eu assenti...
Já passava da uma da manhã, quando subimos uma das montanhas, onde as casas dos respectivos alfas, betas e outros da mesma linhagem residiam. Nossa matilha era como uma grande cidade, mas em volta da floresta negra, um dos terrenos maiores e mais disputados, temos a maior e melhor terra frutíferas, não nos falta nada, todas as casas são devidamente posicionadas, para não mudar nada desta beleza natural.
Temos o cultivo das nossas próprias terras, tanto que o alfa, fez uma reserva onde ele ajuda os renegados, distribuindo alimentos, graças a Luna, ela não pensou somente em nós. As vezes até com atendimento médico, eles só não aceitam renegados, mas fazem o possível para ajudá-los.
Dizem que está linhagem de alfas está sendo a melhor para o nosso povo, graças ao coração da nossa Luna, que olha por todos. Da minha casa eu consigo ver a montanha da casa dos Alfas, porque meu pai faz parte da 'sentinela da matilha,' então são posicionados em cada canto destas terras para a proteção de todos, mesmo em seu horário de descanso.
E a minha doce mãezinha é uma das professoras de ensino histórico das matilhas. Tenho aulas com ela na escola e em casa. Eu sou muito feliz ao lado deles. Nunca pensei que a 'mãe' me destinaria a um futuro alfa.
- Pequena você me parece distante!
Olhei para Dominik, enquanto caminhávamos em direção à sua casa.
- Eu tô bem! - sorri.
Ele é tão bonito, ele segura minha mão com firmeza, mesmo caminhando ele parece bem atento ao redor, sem falar que aqui em cima é muito mais lindo, do que de longe. Lá de baixo podemos ver as luzes, mas daqui. Olhando em volta é um campo aberto para eles poderem ver o nosso povo lá em baixo. As casas são de dois andares e com uma distância razoável uma da outra. Tendo vários caminhos para chegar como chegamos por trás, eu consigo ver a maior casa próxima a beirada onde os Alfas atuais vivem e as outras casas vem seguindo um padrão atrás e ao lado.
Caminhamos sobre pedras que abrem o caminho entre a grama verde e bem aparada que cerca todo o local, algumas roseiras espalhadas e as casas são cercadas com cercas de madeiras na altura do meu peito! Para o Dominik fica mais baixa! Mas do outro lado se alguém me ver é somente minha cabeça.
Nossa matilha poderia garantir o luxo, pois eles tem para dar e esbanjar, mas adoramos viver com os recursos das nossas terras, as casas são muito bem trabalhadas com madeiras. Poucas coisas foram usadas dos humanos. Talvez seja por isso que nossas terras têm o benefício da fartura, nossos alfas tendem a se igualar conosco e a manter as casas nos mesmos padrões.
Como que uma casa de madeira muito bem trabalhada sustenta dois andares, nossa 'mãe' deve saber melhor do que eu. Mesmo tentando nos manter o mais próximos da natureza, ainda usamos algumas coisas humanas para sobreviver. O mais legal é a televisão e os livros. Eu adoro ir a cidade mais próxima e pegar os romances escrito pelos humanos na biblioteca deles, tem muitos sobre nós e eu gosto de ler... Tem cada coisa louca, mas tem coisas legais história que me prendem por dias até semanas.
- Eu gostaria de fazer com o nosso companheiro, aquelas coisas que você lê! Aquelas coisas quentes e picantes.
Rimos... Então senti o meu rosto esquentar, eu ri alto e ele me olhou, enquanto entrávamos em sua casa, talvez um pouco atrás das dos seus pais.
- Vocês duas já fizeram as pazes!? - Dominik me olhou com um sorriso divertido.
- Talvez Ayla seja um pouco travessa demais... - Meu rosto ficou mais quente ao lembrar do que ela fez - Mas ela sabe que se eu encontrar alguém que exorcize ela de mim, eu vou fundo...
Ele riu, nossa o herdeiro Alfa sorrindo eu nunca tinha visto, seu sorriso é muito mais bonito do que o seu rosto sério...
- Eu também te amo Hannah - Ayla sorriu. - Mas você viu aquilo, minha boca até saliva querendo morder...
- Céus Ayla!!! - falei em voz alta parando na porta. - A boca não é só sua é minha também!! - Terminei mentalmente
- Ayla está bem empolgada hoje, você está corando feito uma pimentinha! - Dominik parou na minha frente.
Meu rosto esquentou tanto que eu senti a ponta do meu nariz formigar...
- Desculpe! - segurei minhas mãos e juntei os meus pés. - Sentindo vergonha dele, pelas barbaridades que a minha loba viciada está dizendo a mim, mesmo sem ele ouvir.
- Hannah você me perdoa, por ter segurado naquela mandioca?... Que raiz, benza a 'mãe!'
- Ayla eu te perdoo, mas por favor cale a boca!.. Antes que o meu rosto se incendeie
- Poderia compartilhar conosco o que vocês duas estão falando? - senti o meu corpo sendo levantado.
- Talvez você não queira saber! - falei ao cobrir o meu rosto em seu peito e aproveitando para sentir aquele cheiro gostoso.
- Tá vendo depois eu é quem sou a pervertida! - ayla resmungou. Se deliciando assim como eu.
Eu ri, devo silencia-la antes que ela realmente tire o meu medo de certas coisas e eu acabe fazendo bobeira. Mas é gostoso estar nos braços dele, ele cheira tão bem que dá vontade de morder. Morder muito. Meus olhos nem conseguem se abrir e eu sinto meus dentes mordendo levemente meus lábios.
Oh! Céus como eu estou pensando tanta coisa insana... Olhei para cima e o meu Herdeiro estava parado me olhando com seus olhos oscilando entre dourado e castanhos claro, suas pupilas estavam dilatadas e as minhas unhas estavam cravadas no seu peito. Oh! Ayla, mas já entramos no cio. 'mãe' socorro.
- Assim você realmente me desconfigura pequena!
Seu nariz dilata lentamente enquanto ele inala o cheiro... Mas eu nem tenho unha. Olhei novamente, céus são garras... Minhas garras...
- Ayla!!!!