Me Casei com Meu Marido Frio
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Capítulo 4 Capítulo 4

Elisabeth estava deitada na cama, pronta para dormir. Ela estava exausta e esqueceu que era o dia da volta para casa do seu marido.

Três anos era um longo tempo. No entanto, durante três anos, eles só passaram 36 noites juntos. Se não fosse um casamento solitário, não havia outra palavra para descrevê-lo.

Zachary saiu do banheiro, uma toalha perigosamente pendurada em seus quadris sensuais.

"Você já jantou?" ela perguntou educadamente, mesmo que não estivesse em condições de preparar uma refeição para ele.

"Estou pensando em um jantar diferente", ele respondeu com um toque de brincadeira.

Elisabeth sabia do que ele estava falando, mas não estava realmente no melhor humor para suas brincadeiras. "Tudo bem então."

Ela virou para o outro lado. Suas costas cansadas estavam de frente para ele.

Enquanto isso, Zachary xingou baixinho quando Elisabeth virou as costas para ele. Nenhuma outra mulher jamais iria querer desviar o olhar dele, especialmente quando ele estava sem roupa.

Apenas sua esposa. Isso o frustrou profundamente.

Ele rapidamente pegou uma camisa e calças de pijama do seu armário, vestiu-as e entrou na cama. Elisabeth sentiu ele deitar ao seu lado, afundando profundamente o colchão do lado dele. O aroma do gel de banho fresco chegou ao seu nariz.

"Dormindo?" ele perguntou com uma voz rouca.

Ele não esperou por sua resposta. Ele passou o braço pela cintura dela e a puxou para mais perto dele.

Do ponto de vista de um espectador, eles pareceriam um casal adorável se aconchegando na cama. Mas os dois sabiam que não era nada disso.

Sua mão sorrateira, ainda fria do banho, entrou no seu roupa de dormir. Ele esfregou o abdomen liso dela lentamente. Sua palma grande viajou lentamente até o seio dela. Antes que ele pudesse tocá-la ali, Elisabeth falou.

"Eu não quero fazer isso hoje à noite. Estou cansada."

Sua mão tornou-se mais fria, quando ele a trouxe de volta ao estômago dela. Ele fez o que ela não esperava.

Segurou o ombro dela e a virou. Eles estavam se encarando, e Elisabeth não podia desviar o olhar mesmo que quisesse, porque seu braço a prendia.

"Por quê? É o oitavo dia, é por isso que voltei pra casa. Meus pais estão me incomodando por netos."

"Eu sei. Só estou cansada hoje."

"Estamos fazendo isso há três anos e ainda sem filhos. Tem certeza de que calculou corretamente o seu período de ovulação? Podemos mudar a data. Eu aviso minha secretária para mudar minha consulta todo mês."

A decepção cobriu o coração sensível de Elisabeth. Ela retirou a mão de Zachary de sua cintura.

"Bethy", ele a chamou.

'Bethy...' ela repetiu em sua mente.

Ele era a única pessoa que a chamava por aquele apelido. Todos os outros a chamavam de Elly.

Por algum tempo, ela pensou que era um apelido especial que a levava a acreditar que era especial para ele. A próxima coisa que ele disse solidificou o fato de que ela estava em delírio.

"Sem isso, talvez eu nem venha para esta casa."

Elisabeth estava grata que apenas o abajur noturno estava aceso. Ela não queria que ele visse que estava à beira das lágrimas.

"É exatamente isso que você me disse na nossa noite de casamento. Você me abandonou aquela noite e, desde então, você manteve o compromisso do-oitavo-dia-do-mês."

Ele passou a mão na testa dela para sentir sua temperatura. Elisabeth sentiu suas bochechas queimar, então ela imediatamente removeu sua mão.

"Eu não estou com febre. Só estou cansada. Já não podemos aceitar isso?"

"Certo", disse ele abruptamente e virou as costas para ela. "Acho que nesse mês de novo não terá neném."

Elisabeth não reagiu ao último comentário dele. Raramente ela dizia não para ele. Uma coisa boa, das poucas, sobre ele, era que ele nunca a forçava a fazer nada.

Não demorou muito para sua respiração se estabilizar. Infelizmente para Elisabeth, ela não conseguia dormir de jeito nenhum. Ela se virou e revirou a noite toda. Ela se forçou a dormir, mas não conseguiu. Sua dor de cabeça piorou como resultado.

Seus movimentos frequentes acordaram Zachary. Ele segurou sua cintura e, com um tom sonolento, disse: "Pare de se mover e durma."

Imediatamente, Elisabeth parou de se mover. Seu corpo quente envolvendo ela estranhamente a acalmou.

Por outro lado, Zachary sentiu ela se enrijecer. "Se você se sente desconfortável, eu posso voltar amanhã e fazer o negócio."

Num piscar de olhos, Elisabeth esqueceu do calor que ele dava. Ela ficou furiosa por dentro.

Ele pensava no casamento deles como apenas uma coisa que ele precisava fazer. Isso a devastou.

"Eu não consigo dormir", disse ela, sem rodeios.

"Se você não consegue dormir, pelo menos me deixe dormir", ele disse, quase adormecendo.

Finalmente, por volta das 4 da manhã, Elisabeth conseguiu fechar os olhos. Mas ela tinha que acordar às 6.

Quando ela acordou, Zachary já havia ido embora e ela presumiu que ele já tinha saído de casa. Era isso que ele sempre fazia.

Ele voltaria para casa no oitavo dia, dormiria com ela, esperando que ela engravidasse de seu filho, e então iria embora logo de manhã. Jantava e saía. Como uma aventura de uma noite.

Embora ela tivesse se casado com Zachary, ela sempre seria nada mais do que uma aventura de uma noite para ele.

Ela caminhou até o banheiro, privada de sono e atormentada por uma dor de cabeça dilacerante. Ela tomou um banho rápido, depois sentou-se em frente ao espelho para passar uma maquiagem leve. Um reflexo pálido e abatido olhava de volta para ela.

Ela estendeu a mão para a base, mas sua visão ficou turva e seu braço perdeu a força. Ela acertou o frasco de vidro do perfume. Ele rolou, caiu no chão e se estilhaçou em pedaços afiados.

Completamente fora de si, ela abaixou imediatamente para pegar os vidros quebrados. Só percebeu o quão estúpido aquilo fora quando cortou a ponta dos dedos, e a dor despertou sua mente meio adormecida.

"Ah!"

A visão de seu próprio sangue fez suas frustrações reprimidas explodirem na superfície.

Ela abraçou seus joelhos e chorou alto, com os ombros tremendo. Seus soluços ecoaram pela sala. Até o próprio perfume a traiu e lhe causou dor.

"Estúpida! Estúpida!" ela repreendeu a si mesma. "O que há de errado com a minha vida? Por que eu sou tão azarada?"

            
            

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