Me Casei com Meu Marido Frio
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Capítulo 5 Capítulo 5

Ao ouvir um barulho vindo do quarto, Zachary correu até lá e encontrou Elisabeth encolhida no chão, chorando como uma criança indefesa. Ele reconheceu o cheiro do seu perfume caro.

Sua testa franziu ao ver a bagunça no chão. Além do frasco de perfume quebrado, havia gotas de líquido vermelho no chão.

"O que aconteceu?" ele perguntou, agachando-se.

Elisabeth olhou para cima, para ele. Seus olhos brilhavam de lágrimas, mas ainda pareciam lindos e reconfortantes.

Ele estendeu a mão para ela. "Deixe-me ajudá-la a se levantar."

"Eu não preciso de ajuda", ela rebateu com firmeza, embora sua voz falhasse no final.

Ele segurou seu queixo arredondado para capturar seu olhar. Ele conseguiu imediatamente acalmá-la. Ambos se perderam no transe do olhar um do outro.

"Diga-me, Bethy. Por que você está chorando?"

Sua respiração com hálito fresco de menta acariciou as bochechas pálidas de Elisabeth enquanto ele falava, seu rosto próximo ao dela e seus lábios a poucos centímetros de distância.

"Eu machuquei minhas mãos", ela respondeu, evitando seu olhar.

Zachary tem um par de olhos profundos e encantadores. Profundos o suficiente para ela se afogar em seu olhar e encantadores o suficiente para perder contato com a realidade.

"Você é uma cirurgiã, Elisabeth", ele disse com um tom repreendedor. "E você machucou suas mãos por tolice?"

Seu corpo frágil conseguiu secretar a menor quantidade de força. Ela o empurrou, suas mãos alimentadas com amargura.

"Eu sei. Você não precisa me repreender!"

Ela se levantou e correu para a cozinha. Abriu um dos armários e pegou um kit de primeiros socorros.

Ela despejou o desinfetante sobre seus cortes, e soltou um gemido de dor. Isso trouxe lágrimas aos seus olhos involuntariamente.

"Você tem certeza que não precisa de ajuda?" Zachary perguntou da porta da cozinha.

Apesar de perguntar educadamente, sua voz estava desprovida de qualquer preocupação real.

"Eu sou médica", ela apenas respondeu.

"Sim, claro. Tanto faz", ele respondeu friamente antes de se afastar.

A dor em suas mãos não se comparava à dor em seu coração. A cada dia, seu coração se afundava mais na escuridão. Seu casamento estava morrendo, e ela podia sentir.

A pior morte era quando você podia vê-la acontecendo. Uma morte lenta. Como seu casamento. Ainda não tinha morrido, mas já estava se decompondo.

Embora nenhum dos dois tivesse consentido com o casamento, Elisabeth realmente amava seu marido. Ela sinceramente queria ser sua esposa fiel.

Mesmo quando ele era frio e severo, mesmo quando voltava para casa apenas uma vez por mês, ela o esperava de todo o coração. Ela esperava e esperava, na esperança de que ele aprendesse a amá-la.

Sua avó havia lhe contado uma vez que o amor requer coragem. Ela amou com coragem, entregou seu coração a um homem, e o que recebeu em troca foi sempre uma traição cruel.

Ela amou Andre, seu ex-namorado, e tinha o casamento em mente enquanto namoravam, mas ele a traiu com sua irmã. E agora, Zachary.

A cada dois meses surgiam notícias sobre ele tendo um caso com diferentes mulheres. Tudo que ela podia fazer era chorar em silêncio, lamentar calmamente, pois ela era uma esposa que não importava para o marido.

Depois de desinfectar suas feridas, ela cobriu as pontas dos dedos com band-aids e saiu da cozinha. Ela encontrou Zachary na entrada, em um terno, pronto para sair. Seu amor pela organização era evidente em como seus sapatos de couro preto brilhavam.

Uma pequena hesitação coloria seus penetrantes olhos enquanto ele olhava para os olhos inchados de Elisabeth. Para ele, Elisabeth era uma boa esposa. Ele sabia que ela merecia algo melhor.

Infelizmente, ele não era o homem melhor que ela merecia estar.

"Há uma festa esta noite, e eu preciso de companhia," ele a informou. "Vou pegá-la no hospital, então esteja pronta até as sete."

Não era um convite. Era um anúncio e uma ordem dele.

Elisabeth olhou fixamente para a porta quando Zachary saiu. As palavras de Lucas ecoavam em sua mente.

Seu casamento valia realmente a pena salvar?

Ela deixou o pensamento pairar em sua mente enquanto tomava café da manhã sozinha. Com a falta de sono, ela também não tinha apetite para comer qualquer coisa. Após a refeição sem acontecimentos, ela apressou-se para o hospital para trabalhar.

"Dra., o que aconteceu com seus dedos?" Erin, a médica interna, perguntou.

Elisabeth olhou para suas mãos. "Sobre isso... Preciso que você reagende todas as minhas cirurgias desta semana. Não posso entrar na sala de operações assim."

"Vou cuidar dos seus ferimentos, Dra." Erin sugeriu.

Elisabeth recusou educadamente. "Você não precisa se preocupar. Minhas mãos estão bem."

"Dra., você não pode salvar pacientes com as mãos assim," Erin insistiu. "Apenas permita que eu a ajude. Você sabe o quão importantes são as mãos para um cirurgião."

Elisabeth riu de sua persistência. "Tudo bem. Mas mais tarde," ela finalmente concordou.

Ela vestiu seu jaleco branco, pegou os prontuários dos pacientes deixados pelo médico do turno da noite, e se encaminhou para a porta. Era hora de fazer suas rondas habituais.

Ela tinha que verificar seus pacientes, o que significava que também tinha que ir à ala VIP para Alice Lambert.

Quando entrou na ala VIP, encontrou o olhar de Lucas. Ele era o enfermeiro de plantão, e estava verificando a temperatura do paciente com um rosto sério. Ele claramente não gostava do paciente de quem estava cuidando.

Ela se lembrava que tiveram uma pequena discussão ontem, então não tinha certeza de como reagir ou se deveria reconhecer sua presença.

As bochechas de Alice tinham um rubor rosado, e todos os indicadores diziam que tudo estava bem. Ela parecia bem para Elisabeth, e ela estava grata por isso. A cirurgia correu tão bem quanto ela desejava.

"Senhorita Lambert, você sente algum desconforto hoje?" ela perguntou formalmente como médica.

"Não", Alice respondeu enquanto levantava uma sobrancelha. "Graças ao seu marido."

Um traço sutil de escárnio permeava seu tom.

Elisabeth colocou as mãos nos bolsos do casaco para esconder seu desconforto. Lucas, que estava olhando para ela, não estava ajudando a amenizar a situação.

"Que bom", ela respondeu simplesmente, fingindo que não estava incomodada. "Você sabe que é difícil ser a esposa de alguém tão atraente, tão rico e tão compassivo. Todo mundo que ele ajuda acha que estão em um relacionamento ou algo assim."

Alice zombou com desprezo do que ela disse.

"Sou essa esposa", enfatizou Elisabeth. "Bem, eu não posso culpar essas meninas. Além disso, estou ocupada demais salvando vidas na sala de emergência para pensar nessas coisas."

Alice, que era uma competente advogada, não conseguiu dar uma resposta à altura.

Elisabeth acrescentou: "Por isso eu realmente agradeceria, senhorita Lambert, se pudéssemos ser apenas médica e paciente dentro dessas quatro paredes. Nada mais, nada menos."

            
            

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