Quatro Para Uma
img img Quatro Para Uma img Capítulo 5 Duda, espera...
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Capítulo 6 Te faço uma visitinha img
Capítulo 7 Presentes img
Capítulo 8 Não tenho nada para falar com você img
Capítulo 9 A ruiva fugiu img
Capítulo 10 Vem pequena ruiva img
Capítulo 11 Quatro de uma vez img
Capítulo 12 Não me deixe sozinha, por favor. img
Capítulo 13 O que estava rolando ali img
Capítulo 14 Menina má img
Capítulo 15 Bate mais img
Capítulo 16 Quem disse que não é img
Capítulo 17 Acabando com o clima img
Capítulo 18 Língua faminta img
Capítulo 19 Você está gostando desse quarto, não é ruiva img
Capítulo 20 Posso te foder agora, ruiva img
Capítulo 21 Hashi img
Capítulo 22 Temaki img
Capítulo 23 Essa Amanda já está de palhaçada img
Capítulo 24 Calma Calma o cassete, maldito img
Capítulo 25 Estão satisfeitos agora img
Capítulo 26 Pare de ser um fraco, Adrian. img
Capítulo 27 Não vai tentar nos agredir de novo img
Capítulo 28 Eu ouvi tudo, pare de mentir! img
Capítulo 29 Tudo bem ai, ruiva img
Capítulo 30 Está sumida da universidade img
Capítulo 31 Ele não vai desistir, e também sabe dos riscos. img
Capítulo 32 Ainda tem o cheiro dela aqui img
Capítulo 33 Quem é a doida que se casará com o nosso pai img
Capítulo 34 Não me chame de amor! img
Capítulo 35 Você está tão marrenta, ruiva img
Capítulo 36 Uma menina que ainda tem cheirinho de leite. img
Capítulo 37 Não vamos tocá-la img
Capítulo 38 Não brinca com fogo, ruiva. img
Capítulo 39 Estamos presos de novo img
Capítulo 40 Eu aceito sua proposta img
Capítulo 41 O que foi, amor img
Capítulo 42 Aqui está o seu presente, amor. img
Capítulo 43 Estamos em um relacionamento img
Capítulo 44 Sei bem como te castigar img
Capítulo 45 Só vim buscar a resposta da anjinha img
Capítulo 46 Sem nenhum problema. img
Capítulo 47 Ela vai ser a substituta dele. img
Capítulo 48 Desligado img
Capítulo 49 Do que está falando Amanda img
Capítulo 50 Abraço delicioso. img
Capítulo 51 Socorro img
Capítulo 52 Vou ser seu mestre primeiro img
Capítulo 53 Está pronta para ser a mulher desses quatro malucos img
Capítulo 54 EPÍLOGO img
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Capítulo 5 Duda, espera...

MARIA EDUARDA

Quando chegamos na boate os gêmeos estavam na entrada nos esperando. Eles me olharam intensamente, me senti nua com o olhar deles.

Olharam direto para os meus seios. Escolhi um vestido que não dava para usar sutiã e estava ventando um pouco, sabia que meus mamilos estavam bem marcados no vestido.

Tive mais certeza ainda com o olhar dos gêmeos em direção aos meus seios. Olhavam com a maior cara de pau, sem nem se importar se alguém os olhava. A cara de desejo deles me fez estremecer, e isso deixou meus mamilos ainda mais evidentes. Me fazendo sentir vergonha de mim mesma.

Senti minha intimidade ficar um tanto quente com aquele olhar deles. Eu devo estar bem maluca hoje, não é possível meu corpo reagir assim a quem eu nem conheço direito

- Está linda, Duda. - Falou Antonni com os olhos nos meus seios ainda.

- Vocês também, meninos.

- Vocês todas estão bonitas, estaremos muito bem acompanhados hoje. - Falou Adrian, charmoso, e as meninas se derreteram em sorrisos bobos para eles.

- Vamos entrar, meninas? - chamou Antonni estendendo o braço para mim. Eu sorri e aceitei, segurando em seu braço forte. Adrian se posicionou do meu lado, estendeu o braço também, e isso me fez corar.

Eu iria realmente entrar naquele local de braços dados com dois homens extremamente gostosos?

Bem, eu iria sim. Pensei ao segurar no braço de Adrian também.

Entramos e ele nos levou à área VIP. Era bem luxuosa, com vários sofás de couro preto. O bar era enorme, com várias bebidas expostas, e os barmen fazendo drinks acrobáticos eram uma atração à parte.

As meninas logo começaram a beber e dançar feito doidas. Eu estava sentada no sofá, conversando com os gêmeos.

- Você é realmente muito linda, Maria Eduarda. - Falou Antonni, ao meu ouvido. Eu me arrepiei toda com essa proximidade, e meu corpo deu um leve tremor. Ele, percebendo isso, se aproximou ainda mais de mim.

Senti a mão de Adrian segurando minha cintura do outro lado. Ele se aproximou e cheirou meu pescoço na parte da nuca, enquanto Antonni cheirava meu pescoço na parte da frente. Eu, sem conter a reação do meu próprio corpo, deixei um gemido escapar.

- Que merda é essa aqui? - ouvimos uma voz de mulher. Eles me soltaram. - O que estão fazendo com essa puta, Antonni e Adrian?

- Eu não sou puta! - ouvir aquilo me deixou nervosa, nem conhecia essa mulher para falar de mim assim.

- Se está quase dando para os meus namorados, para mim, é uma puta sim! - ela falou nervosa

- Namorados? - eu falei surpresa. Olhei para os dois, que ficaram bem sem graça.

- Não somos namorados, Vivi. Nós saímos algumas vezes. - Antonni falou. - Desculpa, Duda, não é o que está pensando...

- Bom, eu não estou pensando em nada. Se me derem licença, vou com minhas amigas. - Eu me levantei.

- Duda, espera...- Adrian segurou meu pulso, mas me soltei rapidamente e saí.

Que idiota eu sou! Os dois, comprometidos com uma mulher só, e ainda assim estavam dando em cima de mim. Inacreditável! Tem vários homens querendo namorar comigo, e eu me interesso logo por dois gêmeos comprometidos. Fiquei um bom tempo com as meninas e acho que bebi um pouco demais. Estava meio tonta, não sou de beber muito e, quando passo do meu limite, fico zonza rápido.

Desci para a pista no andar de baixo. Não queria ficar lá em cima com os gêmeos. Vi-os conversando com a mulher, depois não a vi mais, e eles não tiravam os olhos de mim. Por isso, resolvi descer, estava me incomodando aquele olhar constante.

Estava dançando sozinha quando um homem alto, de cabelos negros e barba rala, parou na minha frente. Era muito bonito, muito mesmo, lembrava um pouco os gêmeos.

Ele sorriu para mim, e aquele sorriso fez minhas pernas bambearem na hora. Eu realmente devo estar maluca, reagindo assim a esses homens que nem conheço dessa forma maluca, como se já os desejasse sem ao menos saber quem são. Primeiro com os gêmeos, agora com esse. Deve ser a bebida, eu tentava me convencer disso. Ele me olhava intensamente, parecia muito feliz por me ver.

- Oi, linda. - Ele se inclinou e falou no meu ouvido.

- Oi!

- Uma ótima surpresa te reencontrar na minha boate. - Ele sorria para mim.

- Reencontrar? Eu nunca te vi antes!

- Mas eu te vi, e sabia que uma hora iria te ver de novo.

- Que papo de doido, com licença.

Fui sair, mas o homem se inclinou até ficar bem próximo ao meu rosto e logo senti seus lábios grudarem nos meus. Apesar do susto, meu corpo parece ter reagido a ele na hora.

Eu retribuí o beijo no mesmo instante, e que beijo! O homem beijava muito bem. Acho que ficamos uns bons minutos nos beijando, até nos soltarmos, já sem ar.

Senti alguém envolvendo minha cintura por trás, me assustei e olhei para trás. Era outro homem, bem parecido com o que eu beijei, mas não iguais, eu diria que são irmãos.

-O que? - eu me calei quando ele segurou meu rosto e grudou seus lábios nos meus.

Fiquei surpresa com o ato, mas eu não sei se é a bebida agindo por mim ou se eu fiquei louca, mas eu retribui ao beijo.

Senti meu corpo arder com o corpo grande e quente dele me apertando por trás.

O que está acontecendo comigo hoje? Eu estava sendo beijada por dois desconhecidos, estava adorando isso e queria beijar mais. Realmente, não estou no meu normal.

Quando ele me soltou, o homem à minha frente me beijou de novo, sem nem me dar tempo de pensar em algo. E foi assim por um tempo muito longo.

- Duda? - soltei um dos homens ao ouvir meu nome. A essa altura não sabia mais quem me beijava, só sabia que era uma delícia.

- Irmão? - o que estava à minha frente falou para os gêmeos.

- Então ela é a garota da faculdade? - perguntou Adrian. O da minha frente assentiu

- Ela é a garota da academia que te falamos. - Disse Antonni. Eu não entendia nada daquele assunto entre eles e não conseguia sair dos braços daqueles dois.

Os quatro sorriram, como se conversassem telepaticamente. Antonni segurou meu rosto e me beijou também, eu tentei resistir, mas a atração que senti foi mais forte.

Só sei que eu oficialmente me declarava a mais pervertida de todas. Eu estava entre quatro homens e estava adorando.

Quando Adrian me beijou eu já nem raciocinava direito, só queria sentir o sabor de seu beijo e foi exatamente do jeito que imaginei, uma delícia. O que estava atrás de mim, beijou minha nuca, apertando o seu corpo contra o meu. Senti seu membro atrás de mim, estava bem duro. Quando aquele monte de mãos começaram a deslizar por meu corpo, me assustei.

- Calma, não vamos te machucar. - O da frente falou suavemente, depositando um beijo na minha testa. Logo em seguida, me beijou vorazmente

- Meu Deus...- Foi só o que consegui falar quando aqueles quatro começaram a me lamber por todo lado. Nuca, orelhas, pescoço... Minha boca era devorada por eles. Mal um saia e outro tomava vorazmente, nem conseguia identificar quem me beijava, só sabia que era bom.

Na verdade era muito bom, era uma delícia. Nunca havia experimentado essa sensação antes, minhas pernas estavam moles, eu podia sentir os quatro com suas ereções me cutucando por todos os lados. Era assustador, mas uma delícia ao mesmo tempo. Eu devo ser uma maluca mesmo.

Aqueles quatro estavam me levando à loucura. Não conseguia raciocinar, não sabia se era a bebida ou se minha libido tinha despertado de maneira avassaladora. Só sabia que estava sendo levada às nuvens por eles.

Senti uma mão subir por debaixo do meu vestido, senti meu corpo arrepiar inteira. Porque eu sou tão louca assim, deixar quem eu não conheço me tocar dessa forma.

- Porra, porque está sem calcinha, sua delícia? - Perguntou o que estava atrás de mim. Gemi quando ele deslizou os dedos em meu clítoris, passando a ponta dos dedos com habilidade.

- Meu vestido... ah... é aberto não dá para usar calcinha... - Eu falei entre os beijos que eles me davam e os gemidos que eu soltava.

- Sem calcinha sua gostosa... - Antonni gemeu, segurou meu rosto pelo queixo com certa brutalidade e me beijou com força. - Nunca mais saia sem calcinha a não ser se estiver com a gente, entendeu? - ele falou bem sério e com raiva, como se fosse meu dono, e eu só conseguia pensar em como aquilo era gostoso

Ele mordeu meu lábio inferior com um pouco de força puxando para trás e enfiando sua mão em minha intimidade com força. Eu dei um gritinho de dor e prazer, ele enfiou a língua na minha boca num beijo bruto e delicioso.

- Você é nossa agora, garota. - Ouvi o da frente falar. - Esqueça qualquer idiota que já tenha enfiado o pau na sua buceta deliciosa, a partir de agora, ela é apenas nossa. Só nossos paus entram nela a partir de agora, entendeu?

Eu devo ser muito louca mesmo, porque aquilo que eles estavam me dizendo deveria me assustar, assustaria qualquer uma. Era para assustar, eu nem sei quem são, nem sei seus nomes, e estão me tratando como se fosse propriedade deles, dos quatro. E eles não pareciam se importar com o fato de eu estar entre eles. Sei lá, pareciam gostar de me dividir. Será que era algum tipo de fetiche? E eu sei que sou louca, pois estava gostando disso de verdade

Mas o que senti foi minha intimidade parecer que estava em ebulição. O fogo que senti entre as pernas era surreal. Aquelas mãos na minha intimidade, me faziam sentir um tesão indescritível. Eles eram brutos, mas sabiam tocar muito bem em minha intimidade.

- Você gosta não é ruivinha... -O que estava atrás de mim, prensou o pau em minha bunda e colocou dois dedos em minha intimidade, doeu pra cassete.

- Ei... - Eu resmunguei, e o da frente me deu um beijo.

- Você está gostando, ruiva. Seu mel está escorrendo entre suas pernas.

Sinto as mãos dos três entre minhas coxas junto com o que estava atrás de mim.

Porque estou deixando eles fazerem isso comigo no meio de uma boate? Porque não conseguia negar esse ato? Porque eu queria mais? Eu realmente não me entendia.

Eu estava sendo tocada por quatro homens no meio de uma boate e realmente estava gostando.

Antonni era muito bruto, não que eu não gostasse disso. Era excitante a forma que ele queria mandar.

- Está gostando? Responde, minha gostosa. - O da frente passou a mão por meus cabelos e puxou minha cabeça para trás. Eu fechei os olhos e gemi, não conseguia falar.

Aquelas mãos em mim estavam me deixando louca. Eu só queria mais e mais.

Era surreal o quanto eu estava gostando daquilo. Estava praticamente sendo torturada por quatro homens gigantes e estava adorando.

- Responde, safadinha. - Antonni virou meu rosto para o seu lado, segurou no meu pescoço e me beijou bruto e voraz. - Responde, porra.... está gostando? - ele socou o dedo em minha intimidade mais forte. Ele nem estava colocando os dedos tão fundo, mas era dolorido e muito bom. Eu acho que sou meio masoquista, pois estou amando cada toque deles.

Eu joguei minha cabeça para trás e gritei, sentindo meu corpo tremer violentamente. Senti meu líquido de prazer escorrer de dentro de mim, ensopando as mãos dos meninos, com certeza.

Apoiei meu corpo no que estava atrás de mim ou eu cairia. Minhas pernas estavam tão moles que eu não as sentia. Ele passou a mão pela minha cintura, segurando meu corpo que estava mole.

- Minha mão está ensopada, ruiva. Olha o tanto que você gozou. - Ele tirou os dedos de dentro de mim e me mostrou. Depois, lambeu seu dedo onde mais meu líquido tinha escorrido em sua mão. - Seu mel é delicioso, minha safadinha. - Ele falou lambendo sua mão como se realmente estivesse lambuzada com algum doce gostoso.

- Sim, irmão. O gosto da nossa mulher é perfeito. - O que estava atrás de mim lambeu seus dedos também.

- Experimente o gosto da nossa mulher também, irmão. Ela realmente gostou e deixou sair bastante mel para nós.

Ele levantou uma perna minha, me oferecendo aos irmãos como se eu fosse uma mercadoria. Realmente ou eu sou maluca, ou estou bêbada o suficiente para me deixar levar por esses homens.

- Você já gozou, amor. Gozou com seus homens, e de agora em diante vai ser sempre assim, nossa garota só irá gozar conosco. - Antonni falou.

Me sentia uma verdadeira vadia, mas incrivelmente nem ligava. Foi a experiência mais incrível da minha vida e nunca mais verei esses quatro mesmo. Naquela academia eu não volto nunca mais, e esses dois, que nem sei os nomes, também não os verei nunca mais. Seria apenas uma loucura de uma noite louca, e nada mais.

O que estava à minha frente me beijou, mas desta vez com carinho e suavidade. Foi lento e explorador. Pude sentir o gosto do seu beijo de verdade, sem toda aquela tensão sexual, e era realmente gostoso.

- Você é exatamente do jeito que sempre sonhamos, amor. - Ele falou ao me soltar.

- Eu.... preciso ir ao banheiro me limpar.

Antonni abaixou meu vestido e me agarrou. Eu empurrei ele.

- O que houve Duda? Me dê um beijo.

- Eu não devia ter deixado nenhum de vocês dois me tocar, vocês são comprometidos. - Falei séria, Antonni sorriu e me abraçou.

- Nunca fomos comprometidos, ruiva. Sim, nós saímos com ela, mas não era nada sério. - Ele beijou meu pescoço. - Nós erramos em não ter terminado com ela, mas você nos deixou realmente empolgados e acabamos por esquecer dela. Não se preocupe, ruivinha, nós já conversamos com ela e está tudo encerrado de vez. - Ele falou, ao me beijar.

- Isso é muita loucura. Vocês quatro e eu. - Eu falei um pouco zonza pela bebida, porém a única coisa que sei, é que não vou vê-los nunca mais.

- Não é loucura, amor. É sentimento. Nós sentimos que você é nossa e você sente que somos seus, e isso é perfeito, minha linda. - O que estava à minha frente falou.

- Eu preciso subir, minhas amigas devem estar me procurando.

Eu queria mesmo era fugir dali. Era muito estranho estar com quatro homens enormes, me prendendo como se eu fosse propriedade deles, e eles não se importarem nem um pouco com isso.

- Vamos subir com você, pequena ruivinha. - O de trás falou. Ele ainda estava agarrado a minha cintura.

- Não precisa.

- Claro que precisa, você é gostosa pra caralho. Temos que afastar os idiotas que vão dar em cima de você. - Antonni esbravejou, como se eu tivesse feito algo de errado. Ele era louco, meu Deus, onde eu me enfiei?

- Eu não sou nada de vocês. Isso aqui foi uma loucura, foi gostoso pra caramba, mas tenho certeza de que amanhã nem se lembrarão de mim. Então, não precisamos ficar juntos.

Me calei com um beijo bruto e forte de Adrian.

- Não vamos esquecer de você nunca, pequena ruiva. Quanto mais cedo você entender que é nossa, melhor nosso relacionamento vai ficar.

- Relacionamento? Como assim? Eu conheci vocês hoje, não tem relacionamento nenhum. - Os quatro riram e eu me senti uma idiota.

- Tão inocente, nossa ruivinha. - O que estava atrás de mim falou. - Você é nosso amor e ponto.

Eu tentei argumentar algumas vezes, mas logo fui interrompida. Era difícil discutir com quatro ao mesmo tempo, ainda mais se você era a única contra a opinião deles.

No final, eu subi e os quatro vieram juntos. As meninas estavam no sofá, super bêbadas já, e riram ao me ver.

- Pensei que tinha ido embora, porra. - Falou Júlia, rindo. - Mas acho que só estava dando mesmo. - Ela olhou com deboche os gêmeos ao meu lado.

- Vai se foder, Júlia. - Falei me sentando ao lado dela que olhou boquiaberta para os outros irmãos dos gêmeos.

- Quem são esses gostosos aí? - ela perguntou, bebendo um drink. Com certeza, estava bêbada. Júlia não era assim, só quando bebia conseguia se soltar dessa forma e se arrependia no outro dia.

- Esses são meus irmãos, Gabriel e Daniel. São gêmeos também. - Falou Adrian.

Então esse era o nome deles. Praticamente transei com eles e nem seus nomes eu sabia. Que vergonha de mim mesma.

- Vocês não parecem ser gêmeos. - Júlia falou, os olhando. - São bem parecidos, mas não iguais. - Falou ela, olhando com interesse. Eu me remexi no sofá, incomodada.

- Não somos gêmeos idênticos, mas ainda somos gêmeos, pelo menos foi o que nossos pais nos disseram. - Daniel falou, exalando charme, e me peguei revirando os olhos. Eu tenho que parar com isso, nem os conheço para me sentir incomodada. Eles se sentaram também, e as meninas riram, todas se abrindo para eles.

Senti alguém colocar as mãos no meu rosto, me forçando a olhar para cima. Era Gustavo. Ele beijou minha boca. Esse costume que ele tinha de fazer isso já estava me tirando do sério. Preciso cortar isso de vez.

- Oi Duda, meu amor. - Ele falou rindo da careta de desagrado que fiz para ele.

- Mas que porra é essa? - ouvi os irmãos falarem com um tom de pura fúria na voz.

                         

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