A frequência certa: a Radialista e o CEO magnata.
img img A frequência certa: a Radialista e o CEO magnata. img Capítulo 4 No bar
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Capítulo 6 Sem voltar atrás! img
Capítulo 7 Um jogo de sensações img
Capítulo 8 Frustração e desejo! img
Capítulo 9 Conselhos e risadas img
Capítulo 10 Conexões e conflitos img
Capítulo 11 O final de semana img
Capítulo 12 O novo CEO img
Capítulo 13 Dando rosto as vozes img
Capítulo 14 Entre a tentação e decisão img
Capítulo 15 Repetição, talvez img
Capítulo 16 Red, no jogo! img
Capítulo 17 Regras quebradas, talvez img
Capítulo 18 Propostas img
Capítulo 19 Conversa img
Capítulo 20 Muito desejo img
Capítulo 21 Almoço img
Capítulo 22 Exclusivos img
Capítulo 23 Câmeras, poses e tensão no ar img
Capítulo 24 Tentação img
Capítulo 25 Manhã inesperada img
Capítulo 26 Gravação img
Capítulo 27 Sentindo falta img
Capítulo 28 Somos Casuais img
Capítulo 29 Fim de noite img
Capítulo 30 É você! img
Capítulo 31 Conexão img
Capítulo 32 Uma noite de revelações img
Capítulo 33 Envolvida img
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Capítulo 4 No bar

James

Depois de um dia repleto de compromissos e noites solitárias, eu precisava de um tempo para desligar. Naquela noite, Cassandra havia vindo até minha cobertura, como combinamos. Uma companhia bonita, sem complicações, que sabia exatamente o que eu queria – e o que não queria. Depois de algumas horas quentes, ela pegou as roupas, como sempre fazia, e foi embora. Nenhuma mulher dormia na minha cama até o amanhecer. Era uma regra que eu seguia à risca.

A semana continuou no ritmo frenético de sempre. Reuniões intermináveis, relatórios, e, claro, os detalhes finais para a aquisição da rádio. Estávamos a poucos dias de assinar o contrato, e a ideia de integrar o segmento de rádio ao meu conglomerado era estimulante. O podcast que todos falavam, Sem Filtros, era parte central dos meus planos. Minha equipe me mostrou os números: um sucesso estrondoso, com um público que não apenas ouvia, mas também interagia. Como disse, não conhecia as meninas que apresentavam, a rádio não mostrava o rosto delas nas campanhas, eram desconhecidas e eu esperava que elas fossem bonitinhas, para arrumarmos e continuarem a frente do programa para ser televisionado, se não, teríamos um problema.

Na sexta-feira, eu estava exausto. Trabalhar até tarde era rotina, mas até mesmo eu precisava de uma pausa. Meu amigo e advogado da empresa, Andrew Carter, sugeriu uma cerveja no bar que frequentávamos perto da Calloway Media Group. O lugar era discreto, com um ambiente aconchegante, e o dono, Tommy, era um velho amigo nosso. Ele sempre deixava nossa mesa reservada em um canto mais afastado, o que garantia um pouco de privacidade.

"Você precisa relaxar, James," Andrew disse enquanto bebíamos a primeira rodada.

Eu ri, balançando a cabeça. "Relaxar nunca trouxe resultados."

"Mas também nunca matou ninguém." Ele levantou o copo, e brindamos.

Foi então que a porta do bar se abriu, e o ar pareceu mudar.

Ela entrou.

A ruiva do trânsito, a mesma que tinha me assombrado desde o começo da semana. Eu sabia que era ela no instante em que nossos olhos se cruzaram. Ela estava com outra mulher – uma morena muito bonita, mas nada que se comparasse à chama que aquela ruiva trazia consigo. Havia algo nela que era impossível de ignorar.

"James? Terra chamando James," Andrew disse, e só então percebi que estava encarando.

"Desculpe," murmurei, mas meus olhos continuavam grudados nela.

Andrew seguiu meu olhar e abriu um sorriso. "Espera aí... Eu conheço aquela morena."

"Como assim?"

"Camila. Ela namorou meu primo há anos. Não sabia que ela estava em Nova York." Ele parou por um segundo, analisando a situação. "Quem é a ruiva?"

"Se eu soubesse, você acha que estaria aqui parado?" respondi.

Ele riu e levantou. "Bem, só há um jeito de descobrir."

Antes que eu pudesse protestar, Andrew já estava caminhando até elas. Observei de longe enquanto ele se aproximava, cumprimentava Camila e iniciava uma conversa animada.

Eu tentei parecer relaxado, mas minha atenção estava totalmente focada na ruiva. Ela parecia tão diferente do trânsito. No carro, parecia distante, quase inalcançável. Agora, com um sorriso nos lábios e aquele vestido que valorizava suas curvas, ela parecia ainda mais irresistível.

Andrew gesticulou para mim, indicando que elas estavam vindo para nossa mesa. Meu coração acelerou, e eu me odiei por isso. Eu era James Calloway, não o tipo de homem que ficava nervoso.

Mas algo me dizia que essa mulher não era como as outras.

            
            

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