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Brasil- 2016
Todos os domingos eram os mesmos. A nossa tradição em família, vestir pijama, tomar sorvete e comer pipoca assistindo friends o dia todo, a tia Luz era a única amiga da minha mãe desde sempre, ela até me carregou no colo quando eu era recém nascida e mesmo ela não sendo do nosso sangue, minha mãe e eu a considerávamos como nossa família. Minha mãe dizia que meus avós eram mortos, que era filha única e que nunca havia conhecido outros parentes além dos pais dela, então sendo assim eu também não tinha parentes além da minha mãe e a Luz que eu considerava como minha tia. A tia Luz sempre adorou os domingos em família, ela não perdia um se quer, e foi por isso que minha mãe achou estranho ela não aparecer naquele domingo, ligamos,mandamos mensagem mas a tia Luz não respondia, já era quase noite então minha mãe resolveu ir na casa dela, eu quiz ir junto mas minha mãe achou melhor não. Eu conheço a tia Luz desde criança mas nunca fui na casa dela, o motivo pelo qual nunca fui? ninguém nunca me explicou, as duas sempre davam alguma desculpa quando eu perguntava o porque de nunca terem me levado lá. As horas foram passando e minha mãe não dava noticias eu comecei a ficar preocupada pois ela sempre falava que a noite era traiçoeira, eu nunca dei importância a essa frase, até está noite. Eu esperei por elas a noite toda, já era madrugada quando despertei, eu acabei adormecendo no sofá e me assustei com o barulho do celular tocando, era minha mãe. Ela estava ofegante parecia que estava correndo. eu perguntei - "O que está acontecendo, cadê você? Encontrou a tia Luz?" Minha mãe só repetiu duas vezes a mesma frase ''tranque as portas e se esconda" Logo em seguida desligou. Eu fui correndo trancar as portas mesmo sem entender o que estava acontecendo. Eu olhei pela cortina da janela e vi uma sombra de um homem, era grande não parecia uma sobra normal, ela emitia uma luz negra muito forte, as lâmpadas da casa começaram a estourar, uma por uma, os espelhos se rachavam, havia vento dentro da casa mesmo com as janelas fechadas. Eu não conseguia parar de olhar a sombra que se aproximava cada vez mais da janela, então tudo ficou escuro e eu comecei a ouvir a voz da minha mãe, eu gritava por elas, eu chorava, eu não sabia o que fazer, as paredes da casa estavam se fechando e as vozes delas dentro da minha cabeça suplicavam por ajuda. Eu realmente sentia que irai morrer ali, eu sentia as paredes me apertando, então coloquei as mãos sobre os meus olhos e me agachei no meio da sala e como um estalar de dedos tudo virou silencio, a sombra desapareceu, nada estava quebrado, a casa continuava intacta, olhei para janela e havia amanhecido, andei por toda casa a procura de minha mãe, tentei ligar mas ela não atendia, então eu pensei em procura-la na rua mas quando fui me aproximando da porta comecei a ouvir a sua voz gritando pelo meu nome e as paredes começaram a se fechar novamente e as lâmpadas estouravam, a ventania voltou e do nada eu despertei na noite passada em que tudo começou, e percebi que aquela sombra estava mexendo com a minha cabeça, eu estava deitada no chão enquanto a casa estava caindo. Foi quando eu olhei pro lado e vi minha mãe e a tia Luz no chão. Eu tentei levantar mas algo me prendia, minha mãe olhava pra mim suplicando por ajuda, não sei de onde tirei forças mas consegui levantar e ir até ela, mas ela só conseguiu me dizer "foge" eu corri para a rua para pedir ajuda, chamei a emergência e a policia, mas quando voltei para casa os corpos da minha mãe e da minha tia não estavam lá, eu não entendia, eu tinha as visto, eu abracei minha mãe, foi ela quem me disse pra fugir.
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