Destino Marcado
img img Destino Marcado img Capítulo 3 Enfrentando o Desafio
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Capítulo 6 Um Recomeço Solitário img
Capítulo 7 Forjando Seu Próprio Destino img
Capítulo 8 Ameaças Rondando img
Capítulo 9 Confrontos Iminentes img
Capítulo 10 Chance de Recomeço img
Capítulo 11 Decisões e Incertezas img
Capítulo 12 Desafio Inevitável img
Capítulo 13 Rastros do Passado img
Capítulo 14 Encontros Inesperados img
Capítulo 15 Pistas e Revelações img
Capítulo 16 Sonhos, Conexões e Promessas img
Capítulo 17 Brincadeira do Acaso img
Capítulo 18 Reflexões e Decisões img
Capítulo 19 Um Novo Começo img
Capítulo 20 Consequências e Oportunidades img
Capítulo 21 Um Plano Arriscado img
Capítulo 22 Uma Fachada de Mentira img
Capítulo 23 O Fardo do Legado img
Capítulo 24 A Rainha do Império img
Capítulo 25 O Jogo de Xadrez dos Stavros img
Capítulo 26 Momentos de Angústia e Esperança img
Capítulo 27 O Véu se Rompe img
Capítulo 28 Verdades Reveladas e Corações Partidos img
Capítulo 29 Uma Teia de Segredos e Lealdades img
Capítulo 30 Esperança e Incerteza no Hospital img
Capítulo 31 Reencontro Silencioso img
Capítulo 32 Renascimento e Resoluções img
Capítulo 33 Um Lar Grego para Recomeçar img
Capítulo 34 Desejos Contidos, Laços Fortalecidos img
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Capítulo 3 Enfrentando o Desafio

O motorista, discretamente vestido em um terno escuro, abriu a porta sem demonstrar surpresa ao ver uma noiva em lágrimas acompanhando seu patrão. O interior do carro era um casulo de couro crema e madeira rara, isolando-os instantaneamente do mundo exterior.

Assim que a porta se fechou, Asha sentiu toda a força abandonar seu corpo. As lágrimas, que ela havia contido tão bravamente no bar, começaram a fluir livremente.

"Me desculpe," ela tentou secar o rosto com as mãos tremulas. "Eu nem sei por que estou chorando. De raiva, de vergonha, de..."

"Ssh," Cornellius a interrompeu gentilmente, oferecendo um lenço de seda com suas iniciais bordadas. "Você não tem nada do que se envergonhar."

No espaço íntimo do carro, a tensão entre eles era quase palpável. Asha podia sentir o calor emanando de seu corpo, a força contida em cada movimento seu. Era estranho como, ao lado deste homem que conhecera há menos de uma hora, ela se sentia mais segura do que jamais se sentira com Thackery em três anos.

"Para onde?" Ele perguntou suavemente, sua voz grave reverberando no espaço confinado.

Asha hesitou, mordendo o lábio inferior - um gesto que não passou despercebido por Cornellius. "Eu não sei," admitiu finalmente. "Pela primeira vez na minha vida, eu realmente não sei para onde ir."

O carro deslizava silenciosamente pela noite, enquanto a cidade cintilava do lado de fora, mas dentro daquele casulo de luxo, o mundo havia se reduzido apenas aos dois. A proximidade no banco traseiro era elétrica - cada respiração, cada movimento mínimo carregado de tensão não resolvida.

"Você está tremendo," Cornellius murmurou, sua voz mais rouca que o normal. Sem pensar duas vezes, ele removeu seu paletó e o colocou sobre os ombros dela. Seus dedos roçaram a pele nua de seu pescoço no processo, provocando arrepios.

"Eu deveria estar em minha lua de mel agora," Asha sussurrou, virando-se para encará-lo. A luz da cidade dançava em seus olhos cinza-esverdeados, ainda brilhantes de lágrimas. "Em vez disso, estou aqui, com um estranho que me faz sentir mais em uma hora do que..."

Ela não terminou a frase. Não precisava. Cornellius já havia se movido, sua mão grande envolvendo sua nuca, dedos entrelaçando-se nos cachos ruivos. O primeiro toque de seus lábios foi suave, quase reverente - um contraste absoluto com a tempestade que rugia dentro dele.

Asha suspirou contra sua boca, suas mãos pequenas agarraram a frente de sua camisa como se ele fosse sua única âncora na realidade. O beijo aprofundou-se, tornando-se mais urgente, mais faminto. Ela tinha gosto de uísque caro e promessas não ditas.

"Isso é loucura," ela sussurrou quando se separaram para respirar, mas suas mãos não o soltaram.

"Talvez," ele respondeu, sua testa encostada na dela, "mas pela primeira vez em anos, me sinto vivo." Seus dedos traçaram a linha delicada de sua mandíbula, descendo pelo pescoço até encontrar o pulso acelerado em sua garganta.

O vestido de noiva sussurrava entre eles, um lembrete irônico do dia que deveria ter sido. Mas quando Cornellius a puxou para mais perto, era como se o tecido, as circunstâncias, o próprio tempo fossem irrelevantes.

"Eu nem sei seu sobrenome," ele murmurou contra seus lábios, entre beijos que ficavam cada vez mais intensos.

"Isso importa?" Asha respondeu, suas mãos deslizando pelo peito dele, sentindo o coração trovejando sob seus dedos. "Agora, somos apenas nós dois."

O carro fez uma curva suave e ela deslizou ainda mais para perto dele, praticamente em seu colo agora. O vestido de noiva se espalhou ao redor deles como espuma do mar, criando seu próprio universo de seda e renda.

"Diga que não sou o único sentindo isso," Cornellius exigiu suavemente, seus lábios traçando uma linha de fogo ao longo de seu pescoço.

"Você não é," ela suspirou, arqueando-se contra ele quando seus dentes roçaram um ponto particularmente sensível. "Deveria me sentir culpada por querer tanto um estranho, mas..."

"Mas?" Ele se afastou apenas o suficiente para olhar em seus olhos, suas pupilas dilatadas, tornando o azul-esverdeado quase negro.

"Mas com você," ela tocou seu rosto, dedos traçando a linha forte de sua mandíbula. "Pela primeira vez hoje, me sinto real."

O Rolls Royce deslizou silenciosamente até a cobertura privativa de Cornellius no último andar do Athena Palace. O trajeto no elevador privativo foi uma tortura doce - suas mãos entrelaçadas, o ar carregado de promessas não ditas.

Quando as portas da cobertura se abriram diretamente para um hall de mármore negro, Asha sentiu seu coração tropeçar. A cidade cintilava através das janelas do chão ao teto, mas seus olhos estavam fixos em Cornellius, que a guiava gentilmente pela mão.

"Você está tremendo novamente," ele murmurou, puxando-a para seus braços.

"É que..." ela corou, sua voz quase um sussurro, "eu nunca... Thackery e eu esperávamos pelo casamento."

A confissão pairou entre eles como algo precioso e frágil. Os olhos de Cornellius escureceram com uma mistura de desejo e ternura protetora. Suas mãos grandes emolduraram o rosto dela com surpreendente delicadeza.

"Então esta noite será sobre você," ele prometeu, sua voz rouca de desejo contido. "Apenas você."

A luz da cidade entrava suavemente pelas janelas panorâmicas, criando sombras douradas sobre os lençóis de seda. Cornellius a carregou até a cama como se ela fosse uma relíquia preciosa, seus olhos nunca deixando os dela.

O vestido de noiva deslizou por seu corpo como água, revelando curvas que jamais haviam sido tocadas. A lingerie de renda francesa - escolhida para outro homem, outro momento - parecia agora destinada a este instante. O conjunto delicado de seda branca contra sua pele de alabastro fez Cornellius conter a respiração.

"Você é uma visão," ele murmurou, seus dedos traçando a curva de sua clavícula com reverência. Cada toque era como fogo líquido contra sua pele virgem, despertando sensações que ela nem sabia serem possíveis.

Asha tremeu quando ele começou a explorar seu corpo com lábios e mãos experientes. Seus beijos desceram pelo vale entre seus seios, provocando arrepios de prazer. As mãos grandes e quentes deslizaram por suas costas, seus quadris, adorando cada centímetro de pele exposta.

"Cornellius," ela suspirou seu nome quando ele removeu o sutiã com dedos habilidosos. O ar frio em seus seios nus a fez arquear as costas, buscando instintivamente o calor de seu corpo.

"Shh, pequena," ele sussurrou contra sua pele. "Vou cuidar de você."

Seus lábios encontraram um mamilo rosado, sugando suavemente enquanto sua mão acariciava o outro seio. Asha gemeu, seus dedos enterrando-se nos cabelos negros dele. Cada nova sensação era uma descoberta - um território inexplorado que apenas ele estava mapeando.

Quando seus dedos deslizaram entre suas coxas, por cima da renda delicada, ela ofegou. O prazer era diferente de tudo que já havia experimentado sozinha. Mais intenso, mais profundo, mais avassalador.

"Você confia em mim?" Ele perguntou, seus olhos escuros de desejo encontrando os dela.

"Sim," ela respondeu sem hesitar, entregando-se completamente ao momento.

Ele removeu a última peça de renda com delicadeza infinita. Seus dedos exploraram sua intimidade com maestria, encontrando pontos de prazer que a fizeram ver estrelas. Quando seus lábios seguiram o mesmo caminho, Asha pensou que poderia morrer de êxtase.

O primeiro orgasmo a pegou de surpresa - uma onda de prazer tão intensa que lágrimas escaparam de seus olhos. Cornellius beijou cada uma delas, murmurando palavras doces em grego contra sua pele corada.

Quando ele finalmente se posicionou sobre ela, seu corpo forte e másculo contrastando com sua delicadeza feminina, Asha sentiu-se completamente rendida. A primeira investida trouxe uma pontada de dor que logo se dissolveu sob seus beijos e carícias experientes.

"Olhe para mim," ele comandou suavemente, querendo ver em seus olhos o momento em que ela se entregava completamente.

Seus corpos se moviam em sincronia perfeita, como se tivessem sido feitos um para o outro. Cada investida a levava mais alto, cada toque acendia um novo fogo em suas veias. O prazer construiu-se como uma sinfonia crescente até que, finalmente, explodiu em êxtase puro.

Depois, enquanto repousava em seus braços fortes, sua pele ainda vibrando com os ecos do prazer, Asha soube que nada em sua vida seria como antes. Aquele homem magnífico não havia apenas tomado sua virgindade - ele havia reclamado sua alma.

"Você está bem?" Ele perguntou, seus dedos traçando padrões preguiçosos em suas costas nuas.

Asha sorriu, aninhando-se mais contra seu peito forte. "Nunca estive melhor," sussurrou, sentindo-se, pela primeira vez naquele dia caótico, exatamente onde deveria estar.

O amanhecer banhava o quarto em tons dourados quando o celular tocou. Asha estava aninhada contra o peito de Cornellius, seu corpo ainda vibrando com as sensações da noite anterior.

"Stavros." A voz dele assumiu um tom cortante.

"O testamento, Cornellius." A voz feminina do outro lado era clara mesmo para Asha. "Você sabe as condições."

"Não vou me submeter a um casamento arranjado, tia Ártemis."

"Você tem até o pôr do sol para apresentar uma noiva adequada ou perderá tudo. Seu pai foi muito claro - apenas um homem casado pode assumir a presidência do império Stavros."

"E imagino que você já tenha uma candidata em mente." O sarcasmo em sua voz era palpável.

"Alexandra Rothschild está disponível. A fusão com os negócios da família dela seria..."

"Não." O tom era definitivo.

"Então sugiro que encontre alguém rapidamente. O concelho não aceitará um presidente solteiro."

A ligação terminou abruptamente.

Asha sentiu seu coração congelar. Cada palavra havia sido como uma adaga. Ela deslizou silenciosamente dos braços dele, recolhendo suas roupas espalhadas.

            
            

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