Diana - A viúva do CEO ''Uma nova paixão''
img img Diana - A viúva do CEO ''Uma nova paixão'' img Capítulo 5 A Mulher Misteriosa
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Capítulo 6 Abrindo o Coração img
Capítulo 7 O reencontro img
Capítulo 8 O Sócio img
Capítulo 9 Revelações img
Capítulo 10 O guarda-costas img
Capítulo 11 Uma nova chance img
Capítulo 12 Você fica linda assim img
Capítulo 13 O poder de um olhar img
Capítulo 14 Inspiração img
Capítulo 15 O sonho img
Capítulo 16 Investigações img
Capítulo 17 Este sou eu img
Capítulo 18 Futuro incerto img
Capítulo 19 O tempo img
Capítulo 20 Ciúmes img
Capítulo 21 Incontrolável img
Capítulo 22 No auge do desejo img
Capítulo 23 Jantar à dois img
Capítulo 24 O primeiro beijo img
Capítulo 25 A volta dos que não foram img
Capítulo 26 A mulher do meu irmão img
Capítulo 27 A verdade que machuca img
Capítulo 28 Trauma img
Capítulo 29 Escolhas img
Capítulo 30 Um sonho ruim img
Capítulo 31 Golpe img
Capítulo 32 Lar doce lar img
Capítulo 33 Um novo aliado img
Capítulo 34 Parece um sonho img
Capítulo 35 Assuntos pendentes img
Capítulo 36 Um dia incomum img
Capítulo 37 Pós-trauma img
Capítulo 38 Profunda inconsciência img
Capítulo 39 Teria a vida um plano para depois do fim img
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Capítulo 5 A Mulher Misteriosa

Capítulo 5 – A Mulher Misteriosa

Diana Campbell

É incrível o que o dinheiro faz. Eu só precisei passar uma noite no hospital e consegui ser liberada pela manhã com Tyler, com uma enfermeira e a promessa de uma médica que irá me monitorar pessoalmente duas vezes ao dia durante sete dias. E, se depois de sete dias, meu estado psicológico e clínico melhorar, poderei voltar ao trabalho. Bom, esta última parte ficou subentendida por mim; ninguém mencionou meu trabalho, mas farei questão de tocar nesse ponto.

- A senhorita tem um namorado muito dedicado a fazer suas vontades, querida. - Inês, a senhora de meia-idade, minha enfermeira, declara do banco de trás do carro.

Pela minha visão periférica, vejo Tyler ficar com as bochechas coradas e abrir um leve sorriso enquanto dirige pelas ruas de Manhattan.

- Não somos um casal. - Declaro. - Eu... - Olho para a minha aliança. - Sou viúva, ele é um amigo da família.

- Oh, me desculpe. - Ela afirma, claramente envergonhada. - É que pouco se vê um homem sendo tão gentil e estando tão presente e, pelas alianças nos dedos...

Deus, já vi que terei de ouvi-la falar o dia todo... Inês fala demais, isso está bem claro.

- Tyler é uma boa pessoa. - Constato e o encaro novamente.

As desconfianças de Liam parecem pequenas agora. Está ficando cada vez mais claro que Liam sempre foi o errado da história. É óbvio que ele não gostaria de alguém tão bom.

- Mas ela está certa... E essa aliança, Tyler?

- Longa história... - Ele diz, sem tirar os olhos da pista, ainda com um sorriso brincando em seus lábios rosados.

- Temos quinze minutos até chegarmos na minha casa. - Digo ao conferir a hora no meu relógio de pulso.

- Vai mesmo insistir? Não é importante. - Dá de ombros.

- Se você é casado, é claro que é importante. Deveria estar em casa, com a sua mulher, e não aqui... comigo.

- Eu não sou casado. Ainda. - Responde, parando em um sinal e olhando para mim rapidamente. - Essa aliança é como uma promessa. - Ele diz. - Uso em respeito à pessoa que amo há anos, uma promessa a mim mesmo de que estou esperando por ela. - Seus olhos fixam nos meus ao mesmo tempo em que ele declara suas palavras com sinceridade. - Eu a amo desde que estava na faculdade, mas ela nunca teve olhos para mim, sabe? Então, eu fiz uma promessa. - Ele diz.

Nosso contato visual é quebrado quando buzinas são ouvidas e Tyler precisa voltar sua atenção ao trânsito.

- Então, essa sua promessa é para a moça? - Inês pergunta, ainda curiosa.

- Sim, Inês. Meu primeiro e único amor. - Ele declara.

- E por que não fala logo com ela? Está esperando há muito tempo?

- Ela, infelizmente, não está aberta para um relacionamento no momento.

- Por quê? - Inês continua.

- Se ela não está aberta para você, deveria procurar outra. O amor deve ser correspondido, não implorado. Se não é recíproco, você deveria cair fora. - Respondo de forma sincera, mas minhas palavras parecem gélidas o suficiente.

Percebo isso, pois consigo ver a careta que Inês fez pelo retrovisor.

- Ela só não teve a oportunidade de me conhecer direito ainda. - Ele diz, me olhando de relance. - Talvez algum dia ela veja que eu não sou viciado em trabalho, mas que tudo o que eu faço é por ela.

Estranho...

- Já tentou falar para ela o que sente? Se abrir? - Inês insiste, já me irritando.

- Não adianta, Inês. Não tivemos o nosso momento ainda, mas eu acredito que esteja perto. - Neste momento, Tyler adentra o meu prédio com o carro.

- Mais rápido do que eu pensei. - Penso alto.

- Você é lindo, gentil e um homem incrível. Louca é a mulher que ainda não te percebeu aos pés dela. - Diz Inês quando o carro para, e ele abre a porta, dando a volta para abrir a minha porta e segurar minha mão. Como um perfeito cavalheiro.

- Eu acho que a mulher ainda não percebe porque, ao invés de ele estar com ela, ele está aqui. - Digo.

- Pode acreditar, apenas não chegou o momento. - Ele diz, me olhando com seus olhos azuis tão intensos que os sinto gelando a minha alma. - Um dia, ela vai olhar para o lado e me perceber. Então, ela saberá que todos os outros amores foram irrelevantes, pois apenas o meu sempre foi verdadeiro.

Inês não fala mais nada diante de uma frase tão poética, e eu também prefiro me calar. Inês traz para mim uma cadeira de rodas que me faz revirar os olhos.

- Estou grávida, não doente. - Dispenso a cadeira. - Posso andar até o elevador e depois até o apartamento, sem problemas.

Dito isso, tomo a frente e começo a andar, sendo seguida por Tyler, que carrega minha bolsa e as malas de Inês.

- Uma psicóloga fará seu acompanhamento toda semana. Sem trabalho, sem estresse. Aliás, precisamos sentar e conversar sobre como eu achei melhor a gente prosseguir nos próximos meses. - O advogado fala ao adentrarmos o elevador, e eu o olho com as sobrancelhas arqueadas.

- Como assim? - Pergunto, mas já chegamos ao meu andar e saímos do elevador antes mesmo que Tyler se esforce para me responder.

Eu não preciso pensar em fazer nada, pois Tyler toma a frente de tudo. Inclusive, quando entro no apartamento, tenho uma surpresa.

- Levou a noite toda arrumando isso?

- Contratei um serviço de arrumação, sabe? Isso precisava ter cara de lar para te receber. - Diz, deixando as malas de Inês no canto da sala e a minha bolsa sobre o sofá.

Eu ainda contemplo tudo ao meu redor, surpresa com a diferença referente ao caos anterior causado pela montoeira de caixas da mudança.

- Inês, o seu quarto é no final do corredor, caso queira se acomodar. Preciso de uns minutinhos a sós com a Di...

- Ok, senhor. Obrigada. - A senhora pega as malas medianas e some em direção ao pequeno corredor.

- Tyler, você precisa parar com isso. - Digo com os olhos cheios de lágrimas. - Eu não sou nada sua, todo esse meu caos não é problema seu. - Declaro, sentando-me no sofá. - Você tem uma vida e uma mulher que precisa ser conquistada, em algum lugar. - Eu já derramo lágrimas enquanto falo.

- Tá ok, vamos ignorar a parte que você briga comigo por eu querer fazer o bem? - Ele ri e senta à minha frente. - Sem drama, Di... - Seu polegar vai ao encontro do meu rosto e desliza pela minha pele, enxugando as lágrimas que teimam em cair. - Eu preciso falar algumas coisas que acho que vão te fazer bem daqui pra frente...

Seus olhos começam a funcionar como imãs para os meus. Sua voz também parece calma o suficiente para que eu queira prender a minha atenção a tudo o que seus lábios rosados se movimentam para me dizer. De repente, sinto como se eu tivesse apenas que repousar e deixar ele cuidar de tudo, como se a sua paz fosse tentadora o suficiente para que eu desejasse recostar minha cabeça em seu peito e simplesmente me permitir ouvir as suas batidas do coração e adormecer ali.

Mas algo nos atrapalha. A campainha toca e Tyler levanta rapidamente, encaminhando-se até a porta. Despertada de uma forma de hipnose, coço meus olhos com as mãos, a fim de voltar à realidade.

- Oi, eu fiquei sabendo que a Sra. Campbell receberia alta hoje pela manhã e decidi vir até aqui me desculpar e... trazer essas flores em um gesto de desculpa.

Ninguém menos que Ethan Stevens adentra a minha casa com lírios amarelos e balões flutuantes da mesma cor, trazendo consigo um sorriso sincero, um olhar sem graça e um incrível cheiro floral que apenas os lírios são capazes de difundir.

- Gostaria de conversar a sós com ela, também. - Diz para completar.

O que traria Ethan Stevens até a minha casa?

                         

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