Noiva substituta de um mafioso possessivo
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Capítulo 5 5

Dominic Castellano

A porta pesada da prisão se fechou atrás de mim, levando consigo três anos da minha vida. Três anos de silêncio, de escuridão, de promessas quebradas e ódio acumulado.

No final, minha liberdade era o que importava, e agora eu tinha uma lista longa de nomes para riscar. Mas antes disso, eu precisava me lembrar de como era estar vivo.

- Senhor Castellano. - Marco começou, abrindo a porta do carro para mim.

- Seu pai pediu que fosse direto para casa. Ele precisa marcar uma reunião urgente...

- Reunião? Que surpresa. - Minha voz cortou o ar como uma lâmina.

Entrei no carro sem esperar mais explicações.

- Fiquei três anos trancafiado e abandonado como um animal... E aquele velho, uma reunião pode consertar tudo? Não... - Olhei serio para eles, dando a ordem. - Dirija. Quero um lugar com música decente e bebida de verdade, preciso me lembrar de como é viver de verdade.

- Mas seu pai... - Marco tentou argumentar, mas uma única olhada em sua direção foi suficiente para calá-lo. Não sou de dar explicações, muito menos para babacas que só servem para segurar a porta.

Entrei no carro e pedi ao motorista que seguisse para o centro. O silêncio no veículo era quase reconfortante, interrompido apenas pelo som da cidade que parecia não ter mudado nada desde que eu a deixei. Mas eu sabia que, em breve, tudo estaria diferente.

Chegamos ao Meia Noite, um dos clubes mais caros e bem frequentados da cidade. Era o tipo de lugar onde se podia encontrar tudo, de luxúria a informações valiosas, se soubesse como procurar. Os dois seguranças tentaram me seguir novamente, mas levantei a mão, parando-os antes que cruzassem a entrada.

- Fiquem aqui. Se eu precisar de babás, aviso vocês.

Lá dentro, o ambiente era caótico como sempre. Luzes piscavam, a música pulsava no ritmo do sangue, e o cheiro de álcool e perfume barato preenchia o ar. Caminhei direto para o bar, ignorando os olhares curiosos e as abordagens óbvias.

- Uísque duplo. - pedi, acendendo um cigarro enquanto esperava.

O primeiro copo desceu queimando. Depois do terceiro, comecei a sentir o efeito relaxante que eu estava procurando. Foi então que a notei.

Ela estava sentada no balcão, mexendo nervosamente no canudo de um drink colorido, com uma amiga ao lado que parecia mais à vontade. Diferente das outras mulheres ali, ela não parecia estar tentando chamar atenção. Pelo contrário, parecia querer desaparecer.

E talvez fosse exatamente isso que a fazia se destacar.

Meu olhar percorreu sem pressa. O vestido preto que ela usava marcava suas curvas de um jeito sutil, mas irresistível. As pernas cruzadas, os cabelos soltos caindo pelos ombros... tudo nela parecia gritar uma sensualidade natural que provavelmente ela nem percebia.

Decidi me aproximar. Não com alguma intenção clara, eu não planejava quando se tratava de mulheres. Era mais um jogo de curiosidade do que qualquer outra coisa.

Eu precisava de uma desculpa para falar com ela, então me aproximei casualmente, o suficiente para esbarrar nela de propósito.

- Olha por onde anda. - disse, minha voz mais áspera do que o necessário.

Ela se virou rápido, os olhos arregalados e murmurou um pedido de desculpas tão tímido que quase me fez sorrir. Quase.

Ela tentou se explicar, mas eu já estava mais interessado na forma como a luz suave iluminava sua pele, como seus lábios se moviam quando ela falava. Não prestei atenção em metade do que ela disse.

- Está sozinha? - perguntei, não por interesse real na resposta, mas porque queria prolongar a conversa.

- Não - ela respondeu rapidamente, indicando uma amiga que parecia se divertir muito mais do que ela.

- Entendi - murmurei, minha voz carregada de sarcasmo. - Então ela te arrastou para cá.

Ela deu um meio sorriso, tímido, mas sincero.

- É tão óbvio assim?

Continuamos conversando e, quanto mais ela falava, mais eu percebia haver algo cativante nela. Não era só a beleza, era o contraste entre a timidez e a determinação que eu via nos olhos dela.

Conforme a noite avançava, percebi que ela estava bebendo mais do que seu corpo parecia aguentar. Sua postura ficou mais relaxada, mas o equilíbrio começou a falhar.

- Você está bem? - perguntei, genuinamente curioso.

- Estou - ela respondeu, mas era óbvio que não estava.

- Vem - disse, colocando a mão em sua cintura. - Vamos sair daqui.

Ela hesitou por um momento, mas acabou aceitando. Eu a guiei para um corredor mais calmo, onde a música não era tão alta e o ambiente era mais privado.

- Melhor? - perguntei, observando-a com atenção.

Percebi que meus olhos estavam focados demais nos lábios dela. Eles pareciam suaves, convidativos, e a ideia de beijá-la se tornou quase irresistível.

- Sim - ela respondeu, encostando-se na parede. - Você sempre olha as pessoas assim? - ela perguntou, a voz quase um sussurro.

- Não - respondi, me aproximando um pouco mais. - Só as que me interessam.

Ela desviou o olhar, claramente tentando esconder o rubor que subiu por suas bochechas. Era adorável o jeito como ela parecia, ao mesmo tempo, nervosa e curiosa.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ela deu o passo que eu não esperava. Seus lábios tocaram os meus hesitantemente, quase tímida, mas havia uma urgência que me fez responder imediatamente.

Puxei-a pela cintura, aprofundando o beijo, e senti o corpo dela relaxar contra o meu. A princípio, ela parecia incerta, mas aos poucos foi se entregando.

Quando minhas mãos deslizaram pela curva de sua cintura, notei a tensão em seus ombros e como ela parecia respirar irregularmente.

- Você tem certeza disso? - perguntei, minha voz rouca enquanto interrompia o beijo por um instante.

Ela me encarou, os olhos brilhando de incerteza e algo mais, algo que parecia mais que dúvida.

- Sim - respondeu, a voz baixa, quase um sussurro, mas cheia de desejo que me fez sorrir de canto.

- Então, não diga que eu não avisei - provoquei, voltando a beijá-la com mais intensidade, dessa vez deixando claro que eu estava no controle.

Levei-a até um dos quartos privados que o clube oferecia. O ambiente era abafado, com uma luz baixa e dourada que criava sombras suaves nas paredes. Fechei a porta atrás de nós, e ela parou no meio do cômodo, olhando ao redor com um nervosismo evidente.

- Relaxa - disse, me aproximando por trás e pousando minhas mãos em seus ombros. O toque a fez estremecer levemente, mas ela não recuou. - Nós só vamos até onde você quiser.

Ela assentiu, mas não disse nada. Quando me virei para encará-la, percebi o rubor em suas bochechas, que só aumentou conforme meu olhar a analisava.

- Você é bonita - confessei, sem me preocupar em medir as palavras. Era verdade.

Ela tinha uma beleza crua, natural, que ficava ainda mais evidente na maneira como seus lábios estavam ligeiramente entreabertos e seus olhos grandes pareciam absorver cada movimento meu.

Ela abriu a boca para responder, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, inclinei-me e a beijei de novo. Dessa vez, deixei as mãos explorarem mais, deslizando pela lateral de seu corpo até encontrar a cintura, onde o tecido do vestido parecia ceder ao meu toque.

Seus dedos tímidos finalmente encontraram o caminho até meu peito. Cada movimento dela era uma mistura de descoberta e curiosidade, e isso só me deixava mais ansioso e excitado para desvendar tudo o que ela escondia.

Quando puxei o zíper do vestido, senti a respiração dela vacilar, mas ela não me deteve. O tecido deslizou pelos ombros delicados, caindo até os pés e revelando uma pele suave e quente que parecia chamar por mim.

- Você é virgem, não é? - perguntei, meus dedos acariciando levemente a curva de seu pescoço enquanto encostava minha testa na dela.

Ela desviou o olhar, mordendo o lábio inferior, mas não negou. Isso me fez pausar por um momento, observando-a com mais cuidado. Eu podia sentir sua inocência, mas também sua excitação, ela queria aquilo, mesmo que fosse novo para ela.

- Eu vou devagar - prometi, segurando seu rosto com ambas as mãos para que ela me encarasse. - Mas você precisa me dizer se quiser parar.

Ela assentiu, os olhos fixos nos meus.

Comecei a tocar com meus dedos suavemente. Queria que ela se sentisse confortável, mas também queria que ela entendesse que, a partir daquele momento, ela seria minha. Beijei seu pescoço, seus ombros, descendo até encontrar cada ponto sensível que a fazia arfar ou tremer levemente.

Ela era receptiva, quase como se estivesse tentando absorver tudo de uma vez.

A deitei na cama, enquanto a beijava, e quando minha boca encontrou a curva de seu quadril, ela soltou um suspiro baixo, os dedos agarrando os lençóis da cama como se precisasse de apoio.

- Você é tão sensível - murmurei contra sua pele, a voz carregada de provocação. - Eu nem comecei ainda, e você já está quase no limite.

Ela riu, nervosa, mas não disse nada. Quando voltei a encará-la, vi que seus olhos estavam enevoados, perdidos na intensidade do momento.

Me ergui sobre ela, completamente nua, preparada para se entregar inteiramente a mim.

Eu gostava daquilo, da vista, da sensação de estar no poder, e ela...parecia gostar mais ainda de me ter entre suas pernas.

Passei os dedos sobre suas coxas nuas e então as peguei com força, a puxando para mais perto de mim.

- Prometo que não vai doer - soltei, vendo como ela reagia enquanto me esfregava nela, estava tão quente, tão molhada, que eu tinha certeza que ela não iria sentir desconforto algum.

E assim, eu entrei.

Ela me prendeu entre suas pernas, arfando alto, arqueando suas costas como se me quisesse inteiro dentro dela. Foi a primeira vez que quis tanto ver até onde uma mulher podia chegar, até quando podia gemer e se contorcer.

E no fim, tudo naquela noite foi sobre ela - sobre fazer com que cada toque fosse inesquecível, sobre ensinar seu corpo a responder ao meu a cada movimento. Eu queria deixar gravado nela minha presença, porque a partir daquele momento ela me pertencia, e eu não deixaria ninguém além de mim tocá-la.

                         

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