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ADAM SMITH
Isso não é sério, essa garota que não sai da minha cabeça é a filha do meu melhor amigo? Na verdade, Ronnie é como um irmão pra mim, e essa é a filha dele? Achei que ela era uma funcionária nova. Filha? Porra.
- Sim, minha filha. Ela é linda, né? Lembra a mãe dela. - Ronnie fala orgulhoso.
Olho para ela, não tem nada a ver com a foto que ele me mostrou, na foto era uma menina de uns quinze anos, cabelos curtos, rosto cheio. Não essa gostosa e linda à minha frente.
- Sua sobrinha vai ficar conosco um tempo...
- Sobrinha? - Caroline quase grita ao falar. - Vocês são irmãos?
- Não! - Falo rápido. - Não somos irmãos, não de sangue, somos irmãos de coração.
- Ahh, que susto. - Ela solta sua respiração.
- É um prazer te conhecer, Caroline. - Falo, assumindo minha postura séria de sempre.
- Já nos conhecemos, quase quarentão. - Ela sorri lindamente para mim.
Que tentação de garota. Puta merda, que linda! Não, não, não, não! Me obrigo mentalmente a assumir uma postura indiferente, ela é a filha do meu amigo, e tenho que ver ela como uma sobrinha, não como essa gostosa, linda e tentadora mulher.
- Se conhecem?
- Ah, sim... sim... viemos no mesmo voo e acabamos nos vendo.
- Nos vimos bem de perto. - Caroline fala, com um sorriso divertido nos lábios.
- Sim, sentamos um ao lado do outro...
- Sério? Parece até que sentamos um em cima do outro, de tão apertado que era o avião.
Essa menina estava me provocando descaradamente, e não consigo esconder meu nervosismo.
- Que bom que conheceu sua sobrinha, espero que se deem tão bem quanto eu e minha pequena sobrinha, né, Lua? É a sobrinha favorita do tio.
Lua sorri para Ronnie, que brinca com ela, Caroline mantinha seus olhos lindos em mim, ela se aproxima, vou um pouco para trás. Ela ri.
- Com medo de mim, sr. Smith?
- Não, sobrinha. - Dou ênfase na palavra 'sobrinha', e ela estreita os olhos.
- Não sou sua sobrinha.
- Se é filha do meu melhor amigo, é minha sobrinha, sim, e apenas isso. - Caroline arqueia uma sobrancelha.
- Você está certo, tio. - Ela quase encosta seu corpo no meu, sinto seu cheiro invadir minhas narinas como uma doce tentação. Que cheiro delicioso! Caroline ri. Olhando para minha calça, e noto que tive uma ereção sentindo seu cheiro. - Tio, precisa ser mais discreto.
Ela ri, olho para Ronnie distraído, brincando com Lua, me sento numa espreguiçadeira, escondendo a porra do meu pau que ficou duro.
- Vamos nos preparar para o jantar. Soube que foi às compras com a Eliz, por acaso as duas não me faliram, né? - Ronnie fala, olhando Caroline.
- Eu não, mas Eliz com certeza.
- Não me importo, desde que as duas estejam felizes. - Ronnie olha pra Caroline cheio de orgulho.
Isso está errado, não posso sentir essas coisas pela filha do meu amigo, mesmo que ele nunca tenha sabido de sua existência, ele ficou radiante, quando soube, contou a todos, me encheu falando dela o tempo todo, agora, isso seria errado e constrangedor. Essa garota, definitivamente, era proibida pra mim.
- Não vai vir, tio? - Ela continuava a me provocar, que deliciosa.
- Preciso tomar um ar e já vou. - Falo, e ela ri, pegando Lua no colo, que vai com ela sem pensar, minha filha é difícil de ir com estranhos, agora que está se recusando a falar que não socializava com ninguém mesmo, e foi assim com Caroline, tão fácil.
Demoro um pouco para me recuperar, e isso me deixa constrangido, meu corpo reagindo àquela garota, como se eu fosse um adolescente cheio de hormônios.
Me levanto, vou em direção a casa e entro pela porta de vidro da lateral, entrando direto na sala de estar.
Logo de cara, vejo Lua dançando com Caroline e Eliz, as três dançando a música da Galinha Pintadinha, como se fosse em uma balada. Lua ria alto, como há tempos não via, me deixando muito feliz.
Desvio meus olhos de Caroline, que dançando mesmo daquele jeito bobo, me fazia ter pensamentos que não posso ter.
Vou até Ronnie que está no hall, conversando com alguns funcionários.
- A Eliz comprou um vestido pra Lua, então não precisa levar ela pra se arrumar para o jantar, as minhas filhas vão arrumá-la. - Ronnie diz.
- Lua parece ter gostado da sua... - Olho pra Caroline, que me olha no mesmo instante, ela sorri pra mim, desvio o olhar rapidamente, não posso ter qualquer pensamento que não seja de respeito para com ela.
Mas como posso evitar de olhar para ela e desejar seu corpo delicioso? Porra, olha o corpo dessa garota! Os seios perfeitos, tão bem desenhados no vestido, lindos, as pernas longas e bem desenhadas, a bunda empinada devia ficar uma perfeição toda vermelha depois de levar uns bons tapas meus.
- Minha filha?
- O quê? Não, não quero sua filha. - Falo rapidamente, perdido em meus pensamentos, Ronnie ri.
- Ficou maluco, Adam? Estou completando o que disse, que Lua parece ter gostado da minha filha.
Engulo em seco, essa garota está me deixando maluco, sem nem ao menos fazer nada.
- Sim... a Lua, desde que a mãe dela parou de escrever cartas pra ela, não quis saber de mais ninguém, sua... - Porra! Por que sempre travo para dizer a merda da palavra 'filha'?
- Minha filha? - Ronnie me olha sem entender.
- Sim, sim... Lua parece ter gostado mesmo dela. - Falo, dando uma olhada disfarçadamente para Caroline, está caminha até nós, prendo até o ar pelo nervosismo. Ela para à minha frente, ficando de costas para mim, e de frente para seu pai.
Essa linda tentação de garota mexe em seus longos e cheirosos cabelos, fazendo-os bater de leve no meu peito, o cheiro desses lindos cabelos entra pelo meu nariz, quase me fazendo perder o juízo, quando ela solta os cabelos e ele cai pós sobre suas costas, parando quase à altura de sua bela bunda, meu olhar vai direto na linda montanha, que é seu traseiro.
- Estou com sede. Posso mexer na sua geladeira para pegar água, sr. Dantas? - Ela fala, voltando a mexer nos cabelos enormes de forma provocativa.
- Carol, não precisa me pedir nada, essa casa é sua, pode pegar tudo o que quiser - Ronnie diz, mas eu só consigo olhar pra essa tentação. - E sr. Dantas não dá, se não se sente à vontade em me chamar de pai, ao menos me chame de Ronnie.
- Está bem.
Caroline segue até a cozinha, consigo ver ela perfeitamente pegando a água na geladeira, colocando no copo e bebendo lentamente. Ela mantinha seus olhos em mim, e eu naquela boca carnuda e perfeita em contato com o copo, minha mente vagou em coisas eróticas, ela mexe nos cabelos novamente, coloca o copo na ilha e passa a língua nos lábios lentamente.
- Ahhh, porra... - Murmuro, me sentando numa poltrona e colocando uma almofada em meu colo, vou enlouquecer. Caralho, eu vou enlouquecer com aquela deliciosa tentação!