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Akira
Meu nome é Akira tenho 22 anos sou uma escrava agora antes eu era uma serviçal de dentro do palácio até a princesa Tera armar pra mim desde então estou jogada nesse calabouço tem 15 dias, ela sempre foi apaixonada pelo príncipe Henry e de um tempo pra cá cismou que o príncipe gosta de mim o que não é verdade ele só tenta me defender dos seus desmandos.
Ela colocou nas minhas coisas um colar de pérolas e inventou que eu o roubei desde então estou trancada nesse lugar horrível.
Nós fomos criadas juntas desde que perdi meus pais em uma guerra contra o reino dos Kilder eu tinha 4 anos e fui levada para o palácio pra servir de companhia para a princesa que havia acabado de completar 6 anos, hoje eu entendo que fui dada a ela como um brinquedo, um presente, mas na época eu não entendi nada do dia pra noite fui tirada da minha realidade e de perto dos meus.
Meus pais eram camponeses nós éramos muito felizes juntos tenho poucas, mas boas lembranças dessa época.
Desde a guerra o reino de Musan nunca mais foi o mesmo nosso reino vive na miséria desde então os únicos que tem fartura são os nobres e a família real o povo só sofre falta comida, trabalho e até água.
Você deve estar se perguntando porque ainda estou viva eu te respondo todos no palácio inclusive o rei sabem que eu não tive culpa, portanto ele não quis condenar-me a morte, mas também não quis contrariar a princesa.
Tera - A você está aí estou a sua procura.
- Bom dia princesa Tera, onde mais eu estaria?
Tera - Pare de drama você tirou foi uma folga do palácio. Oh meu Deus você está péssima vocês não tomam banho aqui?
- Eu não tirei férias princesa eu estou presa a 15 dias e não nós não tomamos banho aqui aliás mal comemos.
Tera - Esse tempo que passou aqui te deixou muito respondona, vamos.
- Vamos onde? Eu estou presa já disse.
Tera - Eu vou te tirar daqui, mas antes de chegar perto do minha área do palácio vá se banhar e tire esse fedor.
- Porque está me tirando daqui?
Tera - Nada de especial eu preciso que você volte a cuidar do meu aposento as serviçais que estão lá são umas incompetentes ninguém faz as coisas do jeito que eu gosto te espero lá.
É claro que ninguém sabe fazer as coisas do jeito que ela gosta fui eu que sempre fiz tudo pra ela desde criança sempre fui sua serviçal de estimação, ninguém nunca aguentou seu mal humor e sua maldade.
Sai do calabouço e fui para o palácio na área dos serviçais onde tomei banho e fiquei decente para servi-la.
Tera - Que bom que chegou e tirou aquele fedor horroroso.
- Do que precisa princesa?
Tera - Não está claro quero que limpe essa bagunça eu vou sair e volto daqui a pouco.
Fiquei arrumando os aposentos dela por horas afinal é um palácio dentro do palácio.
Tera - Cheguei, ainda não terminou?
- Acabei de terminar.
Tera - Eu vou avaliar se você terminou ou não, por enquanto pegue a escovinha e vá esfregar os cantos do banheiro pois andam sujos.
Eu já estava exausta esse quarto estava provavelmente a 15 dias sem ser limpo e imundo era pouco pra ele e esfregar o banheiro com aquela escovinha era algo extremamente desgastante estou começando a concordar com ela eu estava de férias naquele calabouço.
Quando voltei do banheiro não acreditei no que vi ela estava comendo no quarto o problema é que tinha sujeira em todo quarto que tinha acabado de ser limpo.
Tera - Terminou o banheiro? Deixa pra lá depois eu vou ver agora limpe isso está uma imundície.
- Estava limpo a pouco.
Ela veio até mim como um furacão e deu um tapa em minha face que com certeza deixou seus dedos marcados no meu rosto, abaixei minha cabeça e segurei minhas lágrimas com força.
Tera - Já falei que você está muito respondona não interessa como estava interessa como eu quero que esteja e eu quero que esteja limpo ENTENDEU?
- Sim senhora perdão.
Tera - Boa menina. Eu não gosto disso, mas você me obriga.
De repente uma serviçal bateu na porta eu fui atender.
Serviçal - Akira o rei te chama.
Meu rosto ainda ardia do tapa e já estava sendo chamada pra outra sessão, o que será que esse homem quer comigo? De cabeça baixa perguntei a princesa.
- Posso ir senhora?
Tera - Eu vou com você.
Ela saiu a frente e eu logo em seguida assim que chegamos na presença do rei ele já foi até a filha demonstrar seu "afeto".
Rei - Minha querida veio acompanha- lá?
Tera - Sim papai.
- Majestade.
O cumprimentei fazendo reverência e logo ele se lembrou porque me chamou.
Rei - Oh sim Akira eu te chamei aqui porque fiquei sabendo que saiu do calabouço.
Tera - A papai quanto a isso quem a tirou de lá fui eu.
Rei - Eu já imaginava depois do que ela fez a você, você ainda a considera?
Eu ouvia tudo de cabeça baixa como eles podem ser tão falsos.
Rei - Eu tenho um recado, mas queria dar-lhe pessoalmente disse o homem me encarando de seu trono: Se você Akira tornar a fazer algo que a leve ao calabouço eu não terei piedade e a venderei como escrava para algum mercador entendeu?
- Sim majestade não tornará a se repetir.
Rei - Eu poderia mata-la, mas a venderei em consideração ao amor que Tera nutre por você e eu a considero uma filha.
- Sim majestade.
Minhas mãos suavam e meu corpo tremia ao ouvir sobre a possibilidade de ser vendida não existe consideração nenhuma todos sabem que ser vendido como escravo é pior da que a morte preciso tomar muito cuidado com Tera ou certamente me fará ser vendida.
Rei - Pode se retirar.
- Sim majestade obrigada.
Fiz uma reverência e sai de sua presença então finalmente pude respirar no caminho de volta ainda tive que ouvir Terá se gabando do pai fazer tudo por ela.
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