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Akira
Não há um dia em que eu não me sinta sozinha e abandonada nesse lugar, além de ter que aguentar Tera ainda tenho que lidar com o desprezo das outras serviçais que me achavam privilegiada mesmo com tudo que já passei e tive que suportar dos mandos e desmandos da princesa.
Tera - Akira volte aos seus afazeres eu vou sair um pouco e volto para checar se está tudo do meu gosto.
Continuei limpando até ver tudo brilhando terminei depois de horas não sei onde ela foi, mas sei que certamente quando voltar encontrará maneiras de reclamar.
Tera - Akira cheguei tive uma tarde super agradável com minha futura sogra ela prometeu seu apoio ao meu casamento com o filho isso não é ótimo?
- Sim princesa é maravilhoso.
Eu realmente me sentia feliz por ela eu achava que se ela casasse eu poderia ser livre.
A sogra do qual ela se referia era a mãe de Henry, uma rainha viúva que a muito tempo uniu seu reino ao de Musan com o intuito de casar seu filho com Tera, porém apesar do noivado certo Henry nunca demonstrou muito interesse no casamento.
Tera acha que falar do príncipe Henry na minha frente me chateia, mas pelo contrário sinto apenas pena por ele que ao se casar descobrirá a noiva cruel que ele tem.
Tera - O que está pensando? Que está aí parada com essa cara?
- Desculpe princesa apenas me perdi em meus pensamentos.
Tera - Se está pensando em uma forma de atrapalhar meu casamento já te aviso que te mando de volta ao calabouço apenas para vê-la ser vendida.
- Não princesa eu jamais faria isso.
Tera - É o que eu espero não quero você próxima de Henry estamos entendidas?
- Sim, princesa.
Tera - Você sempre teve inveja de mim porque sou uma princesa eu entendo você se sentir assim, mas não pode atrapalha minha vida sinto muito se sou mais bonita e ainda por cima rica.
Ouvir aquelas palavras me fazia sentir ainda mais repulsa por aquela mulher.
Tera - A propósito minha sogra disse que Henry virá me visitar essa noite então quero que você me ajude a me arrumar quero estar linda pra ele.
- Sim princesa.
Voltei para os seus aposentos onde comecei a preparar seu banho do jeito que sei que ela gosta depois de um tempo ela entrou.
Tera - Meu banho está pronto?
- Sim está.
Ela se banhou com a minha ajuda se arrumou e ficou realmente bonita Tera era jovem tinha apenas dois anos a mais do que eu, alta tinha 1,75 de altura esbelta, seus cabelos loiros eram sedosos e maravilhosos e caiam como uma cascata sobre seus ombros, seus olhos negros lhe conferiam um olhar penetrante, sua pele era macia e cheirosa e pálida de uma maneira que nenhuma outra no reino era, talvez o fato de nunca ter feito qualquer serviço braçal ou mesmo sair no sol sem que alguém lhe conferisse sombra sua pele certamente não conhece o sol ao contrário da minha que chega a descascar tamanha as horas que sou obrigada a procurar suas frutas preferidas e frescas tiradas do jardim real meus cabelos são longos chegam a minha cintura e negros porém ressecados meus olhos azuis são herança de meu pai e de minha mãe herdei o tamanho pequena como uma anã tenho apenas 1,57 curvilínea de uma maneira desagradável aos olhos assim dizia Tera que sempre fazia questão de ressaltar seus atributos comparados aos meus.
Preparei um vestido para ela.
Tera - Que vestido é esse?
- A costureira acabou de trazer.
Tera - Não quero, quero um vestido que vi a alguns dias em suas mãos.
- Mas aquele vestido princesa é meu.
Tera - Não é mais vá buscar agora.
Eu saí do seu quarto desnorteada não acredito que ela estava fazendo de novo. O vestido a qual ela se refere foi dado a mim pela dona Rosário a única serviçal que me dou bem o vestido foi da filha dela era um vestido muito bonito rosa estava um pouco grande em mim devido a minha altura, mas eu ia arrumar ela me deu para que eu fosse no baile que acontecerá daqui a 15 dias no palácio é o aniversário do rei e todos os anos é feito um baile em comemoração.
Peguei o vestido e fui até ela.
Tera - Para de ser mesquinha você talvez nem vá ao baile esse ano eu vou usar e depois devolvo.
Talvez ela tenha percebido minha insatisfação ao emprestar o vestido a ela, todos os anos ela me presenteia com algum vestido horroroso e me faz ir com ele, esse seria o primeiro ano que eu iria com um vestido descente.
Ela colocou o vestido e ficou perfeito nela até a altura.
Tera - Viu? Ficou perfeito agora eu já vou.
Eu fiquei ali absorda em meus pensamentos ela tem uma coleção de vestidos certamente fez de propósito para que eu não tenha o que vestir, porém eu não ligo usarei assim mesmo.
Ela saiu logo e passado algum tempo ela voltou bufando possessa.
Tera - QUE RAIVA! EU ME ARRUMEI TODA PRA OUVI-LO PERGUNTAR DE VOCÊ SUA IMUNDA EU JA FALEI PRA VOCÊ SAIR DO MEU CAMINHO OU EU ACABO COM VOCÊ E QUER SABER DE UMA COISA DANI-SE ESSE VESTIDO DE MERDA.
Depois de dizer essas palavras ela surtou e começou a rasgar todo o meu vestido veio até onde eu estava me agarrou pelos cabelos e começou a me dar tapas três no total.
Tera - SAI DA MINHA FRENTE SUA IMUNDA SOME DAQUI.
Ela me jogou pra fora e então bateu a porta com uma força tão grande que quase derrubou seu aposento, eu saí de lá as pressas correndo com lágrimas nos olhos e as mãos no rosto.
Entrei no meu quartinho tranquei a porta e me permiti chorar eu queria poder enfrenta-la e devolver os tapas, mas eu certamente perderia as mãos por isso e poderia perder a vida, as vezes penso que seria melhor.
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