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Nota da Autora (Denise E. Firmina S.): E é com um enorme prazer que lhes devo apresentar o primeiro capítulo dessa história! Aqui é a primeira plataforma que estou liberando meu primeiro CAPÍTULO (QUASE COMPLETO)! Aproveite e deixe seu comentário sobre o que achou!! É muito importante pra mim! Obrigada!
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A fria noite envolveu-a assim que saiu da balada. Uma ventania fria movimentou os cabelos em cores de brasas da jovem, com um arrepio percorrendo sua pele branca enquanto tentava, sem sucesso, caminhar de forma equilibrada pelas ruas de Brooklyn. Havia exagerado no whisky, e o efeito da bebida a fazia tropeçar a cada passo.
No silêncio da noite, o som do celular quebrou a monotonia, ecoando pela rua. Ela parou abruptamente, puxando a beirada do vestido preto para baixo, cambaleante, enquanto tentava tirar o aparelho da pequena bolsa escura com seus dedos trêmulos. Mesmo sem abrir a mensagem, conseguiu ler a prévia exibida na tela:
"Andando sozinha a essa hora da noite, minha raposa? É muito perigoso."
A visão turva e o efeito do álcool tornavam a mensagem quase incompreensível. Seu cérebro, lento e confuso, mal conseguia processar aquelas palavras. Balançou a cabeça, como se quisesse afas-tar a estranheza do momento, e decidiu ignorar. Guardou o celular de volta na bolsa e retomou seu caminho cambaleante.
Ela não havia encontrado sua amiga na balada e, com a solidão como única companhia, resolveu que era melhor voltar para casa sozinha.
O celular vibrou novamente, insistente. Com os dedos hesitantes, retirou o aparelho da bolsa mais uma vez, trazendo uma nova mensagem que chamou sua atenção.
"Ao menos sabe para onde está indo?"
Ela fixou os olhos na tela enquanto tentava manter o equilíbrio, ajeitando a postura instável. Seus passos cambaleantes se misturavam ao desconforto causado pela visão cada vez mais turva. Por mais que quisesse responder, o esforço parecia inútil. Cada palavra na tela parecia se dissolver diante de seus olhos pesados, enquanto ela tropeçava pela rua escura e deserta.
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Comentários Liberados para surto!
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- Não exagere na bebida. - A voz grave e rouca ecoou pela rua vazia, cortando o silêncio como uma lâmina.
Ela parou imediatamente, tentando se virar para identificar quem havia falado. Porém, antes que pudesse reagir, braços firmes a agarraram pela cintura. Num movimento rápido e sem esforço, o desconhecido a ergueu e a colocou sobre o ombro.
- Me solta! - Ela exclamou, socando as costas dele com os punhos cerrados.
Ele, no entanto, continuou caminhando em direção a um carro escuro, cuja pintura parecia se fundir à noite.
- FIQUE QUIETA! - A voz dele soou ainda mais alta, um comando ríspido e autoritário. - Estou mandando você ficar quieta!
Ignorando os protestos e a resistência dela, abriu a porta do passageiro e, sem cerimônias, a jogou no banco. Antes que ela tivesse tempo de reagir, fechou a porta com força e seguiu em passos firmes para o lado do motorista.
Ele ligou o veículo e acelerou, enquanto a jovem, em desespero, sacudia a porta do passageiro na tentativa de abri-la.
- Emerson, fique quieta. - A voz dele soou mais baixa desta vez, enquanto desviava o olhar da estrada escura para verificar a jovem no banco de trás.
Ela estava quieta, o que o fez franzir o cenho, desconfiado. Ao focar melhor, percebeu que ela havia adormecido, sua respiração ritmada e tranquila. Um alívio quase imperceptível relaxou os ombros dele ao vê-la segura.
Ele voltou a encarar o caminho, agora ainda mais escuro e envolto em sombras. Com as luzes da rua quase inexistentes, foi forçado a ligar os faróis do carro, que iluminaram tenuemente o asfalto à frente.
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