O Naufrágio da Minha Alma
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O Naufrágio da Minha Alma

Gavin
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Introdução

Na minha vida passada, Duarte Moreno sacrificou tudo por mim, até a própria vida, para me salvar.

Nesta vida, renasci com o único desejo de o amar e de me redimir.

Mas o homem que encontrei era frio, distante, cruel, e eu percebi cedo que ele também se lembrava.

O meu destino selou-se quando ele me trancou numa adega fria e húmida.

Ele forçou a minha mãe, de saúde frágil, a uma perigosa doação de medula óssea para a sua amante, Sofia.

Era a sua vingança, um teste monstruoso à minha sinceridade, ignorando o meu arrependimento.

A crueldade de Duarte não conhecia limites: fui sujeita a humilhações públicas, forçada a lavar os pés da amante.

Ele até ordenou que me partidossem os dedos.

Num golpe final, acusou-me de empurrar o seu avô pelas escadas, ignorando as minhas súplicas e a verdade.

O homem que na vida anterior vendera as suas vinhas mais preciosas para me salvar, neste ciclo, tornara-se o meu carrasco cego, sedento de vingança.

A dor era insuportável, a injustiça enlouquecedora.

Como podia ser este o mesmo homem que me prometeu amar até à morte?

Sem mais forças para lutar, e perante o seu derradeiro castigo de exílio, decidi que só havia uma saída para encontrar a minha paz e liberdade.

Com a ajuda da minha prima, orquestrei uma fuga engenhosa sob um disfarce sinistro.

Para Duarte e para o mundo, Leonor Almeida morreria naquela noite, num naufrágio, e nunca mais seria encontrada.

            
            

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