Estava grávida de nove meses, presa num carro virado na lama após um deslizamento de terra, a lutar desesperadamente pela vida do meu filho.
Quando a polícia me encontrou, a minha última imagem foi o bebé ser arrancado de mim por uma cesariana de emergência, antes de tudo escurecer.
Ao acordar, toquei instintivamente na barriga... estava vazia. O meu mundo desabou quando a minha tia me sussurrou: "O bebé... não sobreviveu."
Numa dor insuportável, a ansiedade consumia-me: Onde estaria o meu marido, Leo? Por que não atendeu as minhas dezoito chamadas? A resposta da minha tia rasgou-me o coração: "Ele estava a salvar a Camila."
A Camila, a minha prima. E ele não só estava com ela numa área oposta, como se recusou a aceitar a morte do nosso filho. Ele desligou-me o telefone na cara, culpando-me. Nesse momento, a tristeza transformou-se em fúria gélida: divorciar-me-ia. O que eu não sabia é que o Leo e a Camila não eram apenas primos... eles eram amantes.
Este não era o fim, mas o início da minha vingança.