Capítulo 5 Um dia de cada vez

DG voou em cima de mim, tirando o champanhe da minha mão e deixando na mesa de centro. Os beijos estavam mais quentes, e meu corpo queimava com o toque das mãos dele. Ele chupava meu pescoço com força, revezando com mordidas e eu ansiava pra ter ele dentro de mim novamente.

De uma só vez ele me pegou no colo e eu abracei sua cintura com as pernas, ele me apoiou na parede e com uma mão colocou minha calcinha pro lado me penetrando com força, eu fui aos céus, e apertei suas costas tentando aliviar todo o prazer que sentia, deixando a marca das minhas unhas em sua pele, ele segurou minhas coxas e continuou penetrando, mais rápido e de forma selvagem, fazendo com que eu o sentisse todo em mim. Gozamos praticamente juntos, e pensei que ele fosse desabar me derrubando no chão, devido ao grande estado de relaxamento que se encontrava agora, mas ao invés disso me levou em seu colo até o sofá e deitamos juntos. Nossa respiração estava acelerada, e nossos corações batendo no mesmo ritmo descompassado, e quando nossos olhos se encontraram, o tempo parou e só tínhamos nós dois no mundo. Ficamos assim por um momento, até ele se levantar depois que sua respiração voltou ao normal. Eu aproveitei pra fechar os olhos sentindo os últimos espasmos leves resultantes do que tinha acabado de acontecer. Sorri só aproveitando o que estava acontecendo, a volta dele, a loja, tudo parecia certo pra mim.

Me assustei com um estouro vindo de dentro do quarto, abri os olhos e o vi vindo em minha direção com duas taças cheias e um sorriso hipnotizante.

- Agora a gente pode comemorar - me entregou a taça, brindamos e bebemos, eu estava com tanta sede que matei num único gole - Vou pegar a garrafa - rimos e nos beijamos até pegar no sono.

No dia seguinte acordei e DG já estava pronto, sentado no sofá me observando, acredito que estava me esperando acordar. Eu só escovei os dentes e em 10 minutos estava pronta também.

- Consegue me deixar em casa ? Vim sem carro ontem -

- Não precisa nem pedir - disse me dando um beijo e abrindo a porta pra sairmos. Chegando em casa, ele não quis subir, - embora eu tenha convidado por educação, já que precisava correr pra loja - e ao nos despedirmos com um beijo demorado e calmo, que me fez sentir que nossas bocas haviam sido feitas uma pra outra, senti meu coração pesar por um instante, cogitei que talvez, só talvez, ele pudesse sumir de novo, por mais tempo, quem sabe pra sempre, e esses pensamentos me entristeceram, fazendo com que eu o beijasse uma vez mais, pensando que poderia ser nosso último beijo perfeito. Nos despedimos e comecei meu dia a partir dali.

Sempre fui muito criativa e comunicativa, então fiz uma reunião com o pessoal no início do dia pra buscar ideias de promoções ou sorteios que pudessem atrair novos clientes, isso acabou me ocupando o restante do dia, analisando todas as ideias, unindo diferentes ideias e pondo em prática algumas coisas pra começar logo. Toda essa correria me ajudou a mal pensar no DG e em como ficaríamos nos próximos dias.

Ouço meu celular tocar no final do dia; é Ana me chamando pra jantar em sua casa. Mal podia esperar pra contar como foi minha noite.

- Tá quase pronto, só desligar o forno daqui 20 minutos - Ana disse me recebendo na porta.

- Sem pressa, até porque preciso te contar uma coisa que você não vai acreditar - Fui entrando e falando enquanto tirava umas garrafas de cerveja da sacola

- Separa duas e guarda na geladeira as outras - disse me encarando com uma cara de quem sabia que eu tinha aprontado, enquanto eu, seguia suas ordens - Me conta logo pelo amor de Deus, não aguento suspense - gargalhamos abrindo a cerveja e comecei a contar em detalhes tudo o que tinha acontecido.

- Meu Deus, isso é sério? Eu perdi de conhecer esse homem? Vocês se falaram hoje? Quero desfecho -

- Eu não sei o que vai acontecer, até agora não nos falamos... - disse olhando pro celular na esperança de ter uma mensagem dele. Mas não tinha.

- Luana você está apaixonada pelo Deus do sexo sem compromisso? - ela disse incrédula, me fitando, observando cada reação minha.

- O que ? Claro que não, não viaja Ana... - confesso que não passei muita confiança na frase - Só tô curtindo ficar com ele, é uma coisa diferente, ele é lindo, a gente se dá bem na cama, talvez fora dela... - Ai meu Deus, que papo de garota apaixonada que espera ser recíproco o que sente - E só isso, gosto de transar com ele, posso ? - tentei encerrar o assunto porque não queria pensar naquela possibilidade ridícula; nós saímos três vezes, ninguém se apaixona em três encontros.

- Pode, só toma cuidado - Ana me disse de forma doce como um conselho sendo passado de mãe pra filha.

- Pode deixar Aninha - falei dando um beijo no rosto dela, nos abraçamos e jantamos - por sinal estava maravilhoso, lasanha sempre foi a especialidade da Ana -. Conversamos sobre outras coisas o restante da noite e fui pra casa, precisava realmente de uma boa noite de sono.