Na sala de estar da mansão Silva, parecia um dia como outro qualquer.
Mas a Sra. Menezes, mãe de João Pedro, estava ajoelhada no chão, suplicando-me com lágrimas que pareciam falsas para salvar seu filho.
Eu, Ana Paula, via nela e em seu marido os pais do homem que havia destruído minha vida inteira em meu passado.
Naquela vida, cega de amor e ingenuidade, convenci meu pai a sacrificar nossa propriedade mais valiosa para "salvar" João Pedro.
Casei-me com ele, mas a noite de núpcias foi o início do inferno: ele me enviou a um bordel de luxo.
Voltei humilhada, apenas para ouvi-lo rir e justificar sua crueldade, dizendo que era o preço pela saída de Juliana de sua vida.
Três meses depois, meu pai foi acusado de fraude, perdemos tudo, e ele morreu em meus braços, com o coração partido.
Eu tinha renascido, de volta ao dia em que tudo começou, e desta vez, eu não cairia na armadilha.
Minha vingança começaria agora, e João Pedro pagaria por cada lágrima e cada segundo de sofrimento.