Contos eróticos +18
img img Contos eróticos +18 img Capítulo 2 Sogro da minha irmã
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Capítulo 6 Estacionamento img
Capítulo 7 O reencontro img
Capítulo 8 No escuro do cinema img
Capítulo 9 A massagista img
Capítulo 10 Entre andares img
Capítulo 11 Amiga da minha filha img
Capítulo 12 Seduzindo meu chefe img
Capítulo 13 O instrutor da academia img
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Capítulo 2 Sogro da minha irmã

Com 22 anos, passar o feriado de Ação de Graças sozinha não me parecia o fim do mundo - mas, para a minha irmã Anne, isso era impensável. Ela insistia que eu precisava "socializar mais", e foi assim que acabei praticamente arrastada para uma viagem com ela e o namorado. Iríamos para o chalé da família dele, nas montanhas, cercados pela natureza, com lareira acesa... e um bando de desconhecidos.

Chegamos no final da tarde. O ar fresco da serra batia no rosto, e o chalé era lindo - grande, de madeira rústica, com janelas enormes que deixavam o pôr do sol pintar as paredes com tons dourados. Mal havíamos tirado as malas do carro quando eu o vi.

Fernando.

Ele era o sogro da minha irmã. Pai do namorado dela. E era impossível não notar sua presença. Um homem maduro, de postura firme, cabelo grisalho bem cortado, olhos intensos e um sorriso que parecia perigoso. Tinha 49 anos, mas não era um daqueles pais caretas e acomodados. Seu corpo era definido na medida certa, com músculos firmes que preenchiam a camiseta sem exagero. Nada de marombeiro de academia - ele era viril, sólido, natural.

Fernando nos cumprimentou com um abraço caloroso, mas, quando seus olhos encontraram os meus, senti um arrepio subir pela espinha. Talvez tenha sido coisa da minha cabeça, mas aquele olhar durou um segundo a mais do que deveria. Um segundo carregado de curiosidade. E desejo.

Achei que aquele feriado seria mais um daqueles fins de semana entediantes, com jogos de tabuleiro em família e jantares longos demais. Mas bastou um olhar de Fernando para transformar tudo.

Logo descobri que ele era casado. Sua esposa - Maristela - estava presente. Um sorriso forçado, comentários cortantes, sempre reclamando de algo. Ela era o tipo de mulher que fazia questão de se impor, mas sem perceber que ninguém realmente prestava atenção.

Nem mesmo o próprio marido. Fernando a tratava com educação distante. Sempre solícito, mas jamais carinhoso. E eu percebi: ele não a desejava mais. Talvez há anos.

Foi aí que tive certeza: eu podia avançar.

Estava ali apenas por educação, mas agora tinha um plano. Fernando não sairia daquele chalé sem sentir o gosto do meu corpo. Eu ia seduzi-lo até que ele não conseguisse mais resistir. E não pararia até tê-lo dentro de mim, me tomando como um homem toma uma mulher que sabe que não deveria querer - mas quer mesmo assim.

Na primeira noite, me comportei. Fingi ser a boazinha. Jantei, ri das piadas sem graça do cunhado, ajudei a lavar a louça. Mas, por dentro, eu observava cada movimento de Fernando: como segurava a taça de vinho, como se sentava no sofá, como me olhava quando achava que ninguém estava vendo.

Minha pele ardia. Meu corpo reagia só de imaginar o dele sobre mim.

Era madrugada quando minha irmã entrou no quarto que dividíamos e, rindo baixinho, me contou que a sogra tomava remédios fortes para dormir. Para ela, um detalhe irrelevante. Para mim, uma porta se abrindo.

Quando ela dormiu, fiquei acordada. O chalé já estava silencioso. Apenas o som do vento lá fora e da madeira rangendo com o frio da serra.

Foi então que vi a sombra.

Descendo a escada lentamente, com passos firmes e silenciosos. Era ele. Só podia ser.

Levantei da cama e vesti um robe leve de cetim, curto, que mal cobria a calcinha. Saí descalça, sem pressa, o coração acelerado. Atravessei o corredor como quem já sabe o que vai acontecer.

Encontrei Fernando na cozinha, com um copo de água na mão. Ele estava de costas, apenas de calça de pijama. O torso nu. A luz da geladeira aberta iluminava seu corpo forte, e por um instante, fiquei parada, apenas admirando.

Ele se virou, surpreso. Mas não assustado.

Ele se virou, surpreso. Mas não parecia incomodado.

- Não conseguiu dormir? - perguntou com a voz baixa, rouca, densa como o próprio silêncio da madrugada.

- Meu corpo está inquieto... demais pra descansar - respondi com um meio sorriso, avançando devagar, os pés descalços no piso frio, o cetim roçando nas minhas coxas.

Ele bebeu um gole de água, o olhar vagando pelas minhas pernas nuas, subindo com calma até encontrar meu decote entreaberto. A tensão no ar era palpável.

- Você sabe que não deveria estar aqui - ele murmurou, sem mover um centímetro.

- E você sabe que me quer aqui - rebati, deixando a voz arrastar como um convite.

- Gosta de brincar com fogo, Luana?

- Eu adoro me queimar - sussurrei, parando a centímetros dele, sentindo o calor que emanava da sua pele nua.

Ele respirou fundo, os olhos fixos nos meus.

- Eu sou casado...

- Você está sozinho... comigo - deslizei meus lábios até o pescoço dele, deixando o calor da minha respiração provocar sem tocar.

- Isso é loucura.

- É o que você tem desejado desde o primeiro segundo. Eu senti.

Minhas mãos pousaram devagar no peito dele. A pele quente, firme, pulsava sob meus dedos. Deslizei até sua barriga, provocando uma leve contração em seus músculos.

- Você quer isso tanto quanto eu.-

Minhas mãos pousaram em seu peito. A pele quente, firme, com poucos pelos. Deslizei até seu abdômen. Ele arfou.

- Diga que não quer. E eu paro agora.

Ele não disse nada.

Apenas me puxou com força e colou sua boca na minha.

O beijo explodiu com urgência. Ele segurou minha nuca, me prensando contra o balcão da cozinha, enquanto suas mãos desciam pelas minhas costas, agarrando minha bunda e me puxando contra a ereção pulsante sob a calça.

Minhas pernas se abriram para ele. Meu corpo implorava. Ele puxou o robe, que caiu ao chão. Eu estava só de calcinha, os mamilos duros de frio e excitação.

Ele chupou meus seios com fome. A boca quente contrastava com o ar gelado. Seus dentes arranhavam levemente minha pele, fazendo meu corpo vibrar.

- Você é perfeita... - ele sussurrou, deslizando os dedos pela minha barriga até alcançar o meio das minhas pernas.

Minha calcinha estava ensopada. Ele passou os dedos por cima do tecido, massageando o clitóris com a ponta, fazendo meu quadril se arquear.

- Tão molhada pra mim... - murmurou, roçando os lábios no meu pescoço.

- Tira a roupa... quero ver você inteiro.

Ele obedeceu. Lentamente. Primeiro a calça. Depois a cueca. O pau dele saltou - duro, grosso, veias marcadas. Lindo. Viril. Do tipo que faz qualquer mulher implorar.

Me ajoelhei. Coloquei-o na boca devagar, saboreando. A textura, o gosto. Ele gemeu baixo, enfiando os dedos no meu cabelo, guiando o ritmo com cuidado, como quem quer aproveitar cada segundo. Olhei para ele enquanto chupava, a língua massageando a glande, a boca quente e apertada. Os músculos dele retesavam a cada movimento.

- Para... se continuar, vou gozar agora - avisou, puxando-me para cima.

Me ergueu e me sentou sobre a bancada. Afastou minha calcinha. Sua língua encontrou meu sexo com precisão - lambendo, sugando, explorando. Eu gemia, puxando seus cabelos, os quadris se movendo por instinto.

Gozei assim, tremendo, a respiração entrecortada.

Ele me virou de costas, me inclinando sobre o balcão. A cabeça do pau roçando na minha entrada, me torturando, até finalmente me penetrar. Devagar no começo. Depois, fundo. Com força.

Cada estocada fazia meu corpo estremecer. O som das nossas peles se chocando preenchia o ambiente. Ele segurava meus quadris, me puxando contra si, me preenchendo por completo.

- Você queria isso, não queria? - rosnou no meu ouvido. - Ficar de quatro pra mim, sendo comida como uma putinha safada.

- Sim... me fode... me usa...

O ritmo aumentou. Eu gemia sem medo, entregue. As mãos dele apertavam minha bunda, depois desceram até a frente, massageando meu clitóris enquanto me comia. Explodi de prazer de novo, um orgasmo intenso que fez minhas pernas cederem. Ele me segurou firme, continuando até gozar dentro de mim com um gemido rouco, profundo, possessivo.

Ficamos ali. Suados, colados, ofegantes. O cheiro do sexo misturado ao perfume dele, à madeira do chalé, ao frio da madrugada.

Ele se afastou, respirando fundo, e me puxou para um abraço silencioso.

- Isso foi loucura... - murmurou.

- Foi tudo o que eu queria - respondi, encostando a testa em seu peito.

Ele me olhou. Sério. Em conflito. Mas nos olhos havia algo mais.

Desejo. Fome.

E eu sabia: aquele feriado ainda estava longe de terminar

            
            

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