Contos eróticos +18
img img Contos eróticos +18 img Capítulo 3 Amigo do meu Pai
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Capítulo 6 Estacionamento img
Capítulo 7 O reencontro img
Capítulo 8 No escuro do cinema img
Capítulo 9 A massagista img
Capítulo 10 Entre andares img
Capítulo 11 Amiga da minha filha img
Capítulo 12 Seduzindo meu chefe img
Capítulo 13 O instrutor da academia img
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Capítulo 3 Amigo do meu Pai

O sol castigava com força naquele domingo, escorrendo pelas telhas e fazendo o ar parecer mais denso. Meus pais, animados, decidiram fazer um churrasco à beira da piscina - o velho som de pagode ecoava da caixa de som, cerveja estalando de gelada nos copos e o cheiro da carne assando preenchendo o quintal. Tudo parecia um domingo qualquer, mas não para mim.

Minha mente estava em um único lugar. Ou melhor, em um único homem: Jonas.

Ele era amigo do meu pai há anos. Sempre presente nas festas, nas conversas animadas de fim de tarde, nas viagens de pescaria. Jonas era aquele tipo de homem que não precisava dizer muito. Quarenta e três anos muito bem vividos, com um corpo forte, definido pela rotina fiel na academia e marcado por um bronzeado de quem conhece o sol. Ombros largos, mãos grandes, barba bem feita e olhos escuros que, quando se fixavam em mim, pareciam atravessar qualquer disfarce.

Havia algo no jeito dele me olhar - não era comum, não era casual. Era um convite silencioso, um desafio. Era como se dissesse: eu sei o que você quer. E ele sabia.

Eu era mais nova, sim. Mas não era ingênua. E fazia tempo que o desejo me corroía em silêncio. Queria sentir aquelas mãos explorando meu corpo, ouvir aquela voz grave dizendo meu nome ao pé do ouvido. Queria saber o gosto daquele homem que me observava como se, a qualquer momento, fosse me tomar por completo.

Subi para o quarto antes dos convidados começarem a chegar. Era hora de escolher minha armadura - ou melhor, minha arma. Abri a gaveta lentamente, como quem sabe que está prestes a provocar um incêndio. Escolhi o biquíni preto, o menor que eu tinha. Fio-dental, com o sutiã mínimo, que mal cobria meus seios. Ajustei as alças, passei óleo no corpo com movimentos lentos, prestando atenção ao brilho que se espalhava pela minha pele dourada. Retoquei o brilho nos lábios, soltei o cabelo e me olhei no espelho.

Eu estava pronta para seduzir. E sabia que seria impossível para ele resistir.

Quando Jonas chegou, eu soube antes de vê-lo. A voz grave ressoou pelo quintal, seguida de uma risada solta que me fez arrepiar. Me aproximei da varanda, segurando a toalha contra o peito e rebolando sutilmente a cada passo. Lá estava ele: short bege, camisa branca entreaberta, óculos escuros e uma cerveja na mão. A pele morena reluzia sob o sol, e o peito largo aparecia por entre os botões abertos.

Quando nossos olhos se encontraram, algo silencioso se acendeu entre nós.

- Oi, Jonas - sorri, fingindo inocência, mesmo sabendo que minha intenção era tudo, menos pura.

Ele tirou os óculos, me olhando dos pés à cabeça com calma, como quem saboreia.

- Oi, Luana. Tá... diferente hoje.

- Diferente bom?

- Muito bom - ele respondeu, com aquele sorriso torto e indecente que fazia meu ventre estremecer.

Passei a tarde flertando com o olhar, provocando com gestos e silêncios. Me abaixava perto dele de propósito, deixando o biquíni esticar entre as curvas. Molhava os lábios com a língua e entrava na piscina com movimentos lentos, deixando as gotas escorrerem pelo meu corpo. Cada passo meu era um convite. E ele, silenciosamente, aceitava.

Eu podia ver o desejo crescendo nele. Os olhares prolongados, os suspiros disfarçados, os olhos que às vezes caíam nos meus seios e voltavam como se nada tivesse acontecido. A tensão entre nós era tão forte que poderia ser cortada com uma faca.

Conforme a noite caía, os convidados começavam a se dispersar. Meu pai ria alto com os amigos, já meio bêbado, sentado na varanda contando piadas antigas. A música agora vinha baixa, misturando-se ao som dos grilos e da carne ainda chiando na grelha.

Foi então que vi Jonas se afastando, indo em direção ao banheiro externo. Meu corpo reagiu antes da minha mente. Esperei um minuto - tempo suficiente para parecer natural - e fui atrás.

Bati na porta com a mão trêmula.

- Pode entrar - ele disse, a voz mais rouca do que o normal.

Abri devagar e fechei atrás de mim, girando a chave com um clique baixo. O ambiente era pequeno, quente, com o cheiro da madeira misturado ao da minha pele. Ele estava encostado na parede, me olhando como se soubesse exatamente o que ia acontecer. Como se tivesse esperado por isso tanto quanto eu.

Fiquei parada por um segundo, sentindo o coração acelerar. Depois, caminhei até ele, lentamente, até nossos corpos quase se tocarem.

- Você sabe que eu te quero, né? - sussurrei.

Os olhos dele se estreitaram, escurecendo. Ele não respondeu. Apenas me puxou com força pela cintura, colando nossos corpos, e me beijou.

O beijo foi feroz. Fome, desejo, urgência. Ele me puxou contra seu corpo com tanta força que quase perdi o equilíbrio. As suas mãos, grandes e firmes, correram pela minha cintura, subiram até os meus seios e apertaram com possessividade. Eu gemi baixinho, e ele correspondeu com uma intensidade ainda maior, aprofundando o beijo, explorando minha boca com a língua de uma maneira que me deixou sem fôlego.

Meu corpo estava pegando fogo. Cada toque, cada movimento me fazia querer mais. Suas mãos estavam por toda parte, mas eram seus olhos que me enlouqueciam. Aqueles olhos escuros, carregados de desejo, de poder, me observavam com uma mistura de malícia e excitação. Ele me queria, eu podia sentir isso em cada segundo que passava.

A cada movimento, nossos corpos se colavam mais. O calor era insuportável. A camisa dele estava amassada contra o meu peito, e o leve toque de sua pele morena me incendiava. Ele estava com fome de mim, e eu de tudo o que ele podia me dar. A tensão entre nós se acumulava, e não havia mais volta.

Ele quebrou o beijo e me olhou nos olhos, respirando pesadamente.

- Você me provoca tanto, Luana... - disse ele, a voz grave e rouca.

Eu sorri de volta, um sorriso travesso, sabendo exatamente o que ele queria ouvir.

- Eu sei o que você quer, Jonas. Você me quer tanto quanto eu te quero.

Ele rosnou baixinho, e então, sem mais palavras, me empurrou contra a parede. O som do meu corpo batendo no azulejo gelado foi abafado pelos seus lábios nos meus, agora mais ferozes. Minhas mãos subiram até o pescoço dele, puxando-o para mim, como se quisesse fundir nossos corpos de uma vez.

Ele me afastou apenas o suficiente para me olhar com aquele sorriso de predador.

- Vai ser do meu jeito agora, Luana. Você vai fazer tudo o que eu mandar, entende?

Eu assenti, não conseguindo falar. Meu corpo já estava completamente entregue. Não queria mais nada além dele.

Ele afastou o biquíni com um movimento rápido, o tecido agora amontoado ao meu lado. Seus dedos, quentes e ágeis, correram pela minha pele até o centro da minha intimidade. Eu estava molhada, muito molhada. O desejo se espalhava por mim, quente e insuportável. Quando ele me tocou, um gemido involuntário escapou dos meus lábios.

- Você é tão apertadinha... - ele murmurou, se curvando para me beijar no pescoço. O som de sua voz rouca me fez tremer.

Minha cabeça estava em chamas, os nervos em fogo. Ele me explorava lentamente, sentindo cada reação minha. Quando ele finalmente afastou a parte de baixo do biquíni, expôs minha pele a ele por inteiro, e seu toque em minha intimidade me fez estremecer.

- Me faça sentir você, Luana. Quero ouvir seus gemidos. Quero ver você se entregando pra mim.

Eu não consegui mais me conter. Meus quadris se moveram, e eu me pressionei contra ele, sentindo sua ereção pulsando contra minha barriga. Eu queria sentir tudo. Cada centímetro dele.

Com um movimento rápido, ele me virou de costas. Minhas mãos estavam na parede, meus seios pressionados contra a superfície fria, o que aumentava a sensação de prazer. Ele me puxou para perto, seus dedos fortes na minha cintura. A sensação de seus músculos contra meu corpo me fez sentir um desejo ainda mais profundo.

Eu não conseguia mais pensar, só sentir. O som da minha respiração, os gemidos baixos que escapavam dos meus lábios, e a pressão do corpo dele me faziam querer mais. Ele posicionou-se atrás de mim, e, com um movimento firme, penetrou-me de uma vez. O impacto foi profundo, e um grito abafado se formou em minha garganta. A dor momentânea logo se transformou em prazer, e eu me entreguei completamente.

Ele não foi gentil. Sua penetração era firme, decidida. Cada empurrão me fazia desejar mais, mais forte, mais rápido. Eu estava perdida. Ele me possuía de uma forma que nenhuma outra pessoa jamais tinha feito. Seus golpes contra meu corpo eram profundos, rítmicos, como se estivesse me moldando, me completando.

A cada estocada, meu corpo respondia. Eu me movia para encontrá-lo, meus gemidos mais altos, mais intensos. O som do nosso prazer era a única música que preenchia o ambiente. Ele me segurava com força, me impedindo de fugir, e ao mesmo tempo me entregava algo que eu nunca soubera que queria.

- Isso é o que você quer, Luana? - ele sussurrou no meu ouvido, as palavras carregadas de desejo. Eu não consegui responder, apenas gemi, me afundando ainda mais no prazer que ele me proporcionava.

Ele aumentou o ritmo, mais rápido, mais pesado. Eu não conseguia pensar em nada, só sentia. Cada movimento dele, cada toque, fazia meu corpo explodir em sensações. Quando ele me empurrou mais forte, senti a pressão crescente, e então a onda de prazer finalmente me dominou. Eu gozei, meu corpo se contraindo, minhas pernas tremendo. Mas ele não parou. Ele queria mais. Queria me fazer gozar de novo.

Ele me girou, colocando-me de frente para ele, e me beijou de forma possessiva. As mãos dele estavam por toda parte, arranhando, tocando, explorando. E então ele me penetrou novamente, desta vez mais profundo, mais intensamente.

Eu perdi a conta de quantas vezes gozei. O prazer parecia não ter fim. Quando ele finalmente se entregou, seu corpo tenso, ele gemeu meu nome, e eu senti o calor dele me preencher, marcando-me por dentro. O silêncio após o clímax foi denso, pesado.

Ficamos ali, em silêncio, nos olhando. Nossos corpos ainda estavam colados, ofegantes, e eu sabia que não havia mais volta. Ele me possuía. E eu já não queria mais nada além disso.

            
            

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