10 anos depois...
O pequeno Philip brincava alegremente no parquinho junto a sua mãe e uma babá a querida Nana ela era super dócil e gentil, cuidava do menino como se o mesmo fosse seu filho.
-Mamãe, Nana olha o que achei.
O menino dita empolgado com uma pequena pedra branca.
- Ela é linda meu amor.
Diz Michelle acariciando a cabeça do mais novo.
- Sim meu filho, é muito bonita.
Concorda Nana também admirando a pedra.
- Será que ela tem um nome específico?
O pequeno pergunta ainda de olho na pequena pedra.
- Não sei meu amor, mas que tal se a mamãe te ajudar a pesquisa. Quem sabe a gente não encontre alguma coisa sobre ela?
- Claro mamãe seria uma ótima idéia.
- Tudo bem agora vamos voltar porque logo logo escurece.
- Tá bom mamãe, vou guarda na minha mochila e vamos embora okay?
- Okay, meu amor.
O menino pegou sua mochila e com todo cuidado colocou a pedra enrolada em um pequeno guardanapo que Nana sempre trazia para a hora de lanchar.
- Pronto mamãe, vamos!
Ele pegou na mão da mãe e da babá e foram embora. Chegando em casa ele tratou de ir para o quarto com a mãe onde olharam vários livros até descobrir que aquela era uma pedra da lua. O menino ficou fascinado com o tanto de pedras e logo decil fazer uma coleção. E assim foi feito passaram- se os dias, meses e até anos e ele ficou cada vez mais fascinado por pedras. Ele conseguiu várias desde as mais simples as mais cintilantes. Eram lindas! Até que em um infortúnio ele acabou por deixar suas coisas na sala onde seu pai acabara por passar se deparando com sua coleção, ele ficou furioso com o garoto alegando que ele era grande demais para aquelas brincadeirinhas de criança. Jogou as pedras fora e o menino confuso se acabou por chorar pois gostava demais daquela coleção levou quase dois anos para conseguir juntar todas aquelas pedras.
- POR QUE ESTA CHORANDO? POR ESSAS PEDRAS IDIOTAS? PARA COM ISSO MOLEQUE, AJA COMO UM HOMEM, GAROTOS NÃO CHORAM!
Ele disfere um tapa no garoto e nesse momento Michelle aparece.
- O que foi isso por que está batendo no meu filho?
- ISSO TUDO É CULPA TUA, MIMAS DEMAIS ESSE GAROTO E OLHA SÓ NO QUE DEU. É UMA FLOR!
- NÃO FALE ASSIM DO MEU FILHO.
Pela primeira vez Michelle havia rebatido e até mesmo levantado o tom para Richard. Ela aceitaria tudo menos que ele maltratasse seu filho.
- Olha só ela acaba de rebater, não é que a mosca morta sabe se impor. Pena que sua palavra pra mim não vale nada e pouco me importa se o que você ou deseja essa moleque também é meu filho e tem que aprender a agir como um homem. Como pode chorar por porcarias como essas? Por favor ele é muito fraco delicado tadinho.
Diz Richard com ironia e desdém, nem parece que estava falando do próprio filho.
- Pouco me importa o que acha ou não já te aturei demais e no meu filho ninguém toca.
Ela pega o menino e sobe as escadas o levando pelo braço.
- Volta aqui sua vadia eu ainda não terminei, quem pensa que é para falar assim comigo? VOLTA AQUI!
Subindo as escadas furioso dirigiu-se ao quarto de Philip, Richard começa a golpear a porta já que Michelle a tinha trancado rapidamente antes que ele chegasse lá.
- Abre essa porta, abra agora eu estou mandando.
Ele só pode ter enlouquecido pensa Michelle enquanto abraça seu filho. Nitidamente Richard havia bebido. Ultimamente ele só chega em casa embriagado fazendo da vida dos dois um inferno. Ela começa a acariciar a cabeça do menino em seus braços tentando conforta-lo.
- Não chore meu amor, Mamãe sempre estará aqui. Não chore.
Michelle aninha o menino em seu braços enquanto chora em silêncio junto a ele.
Onde seus pais a colocaram que vida ela dará ao seu filho? Olha o que se tornou esse casamento, um verdadeiro martírio.
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Após o ocorrido, tudo se repetirá várias e várias vezes chegando ao ponto de Richard agredir Michelle. O pequeno Philip se sentia tão incapaz, várias vezes ele tentou defender a mãe dos insultos gratuitos do pai. Mas não conseguia.
Todos os dias tirando quando seu pai viajava a negócios o convívio e o ambiente naquela casa era autamente destrutivo. Richard era controlador e queria o filho fizesse exatamente o que ele queria. Quando Philip completará 18 anos o pai começou a prepara-lo para assumir os negócios da família já que seu avô antes de morrer deixou para ele um império o homem era extremamente rico possui muitos edifícios, empresas por todo o país e até fora dele. August era um homem rígido depois do abandono da esposa se tornou amargo e solitário vivia em viagens e era muito ocupado sua carreira exigia muito dele, ficou furioso quando seu filho decidiu não seguir na carreira política como ele, levando assim ao ultimato ou ele seguiria a carreira política ou se casava com a filha de seu amigo casão contrário ele o deserdava. Sem saída Richard teve que casar. Herbert Reed possuia vários shoppings espalhados pela cidade e em outras regiões, juntando tudo eles se tornavam uma das famílias mais ricas da cidade até mesmo do país.
Quando completou 24 anos já formado na faculdade de Oxford Philip tornou-se CEO da companhia de Nova York. Com toda a vida conturbada e o casamento de seus pais Phil não queria saber de relacionamentos e se afundou cada vez mais no trabalho ele preferia ficar horas e horas trabalhando do que sair e ter que aturar mulheres atiradas em baladas. Ele se tornou um homem arrogante e mandão de tantas brigas e insultos vindos do pai. Ele se fechou e apenas a mãe seu amigo Daniel Young é quem tinha seu lado mais sútil. Fora isso ele era um verdadeiro carrasco. Odiava as chantagens e exigências de seu Pai que agora já está na casa dos 61 anos e estava cada vez mais insuportável.