Destinados ao amor
img img Destinados ao amor img Capítulo 3 Hospital
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Capítulo 6 Jantar img
Capítulo 7 "Rival" img
Capítulo 8 Família McCormick img
Capítulo 9 Negócios são negócios img
Capítulo 10 Uma bela tarde img
Capítulo 11 Leilão img
Capítulo 12 Talvez eu esteja destinado a você, ma belle. img
Capítulo 13 Acho que você roubou meu coração. img
Capítulo 14 Revivendo o amor img
Capítulo 15 Ma belle img
Capítulo 16 Má Noticia img
Capítulo 17 E deixe cuidar de você img
Capítulo 18 Um bom sorvete e doses de carinho img
Capítulo 19 Transações img
Capítulo 20 Seja feliz ao menos mais uma vez img
Capítulo 21 Planos maquiavélicos img
Capítulo 22 Almoço com os Lewis img
Capítulo 23 Estamos ou não em um relacionamento img
Capítulo 24 Senhor e Senhora McCormick img
Capítulo 25 A Fazenda img
Capítulo 26 Farpas img
Capítulo 27 Antiga Paixão, Novos Rivais. img
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Capítulo 3 Hospital

- Vamos cara, tu precisa curti já tem quase 30 anos e fica aí direto nesse computador cercado de papéis. Eu hein parece louco de trocar mulher por papel.

Diz um moreno de traços marcantes e olhos verdes vibrantes para a figura loura a sua frente.

- Daniel a vida não é só curtição se você gastasse no trabalho tanto de tempo que disperdiça com mulheres e baladas. Já estaria trilhonario.

- Haha, o senhor está cômico hoje não é. Ah vai lá cara, se solta vamos em uma festa requebrar um pouco pega umas gatas um pouco de diversão não mata ninguém. Tu vai acabar caindo duro nessa mesa meu amigo e defundo não trabalha.

- Vira essa boca para lá Daniel, me deixa trabalha aproveita e vai também porque até onde eu sei tu tá aqui pra isso.

- Nossa só quiz ajudar, até mais chefinho.

Fala se retirando e jogando um beijo no ar ao sair da sala. Philip revira os olhos e continua o que estava fazendo.

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Algumas horas depois ele começa a sentir uma pontada na cabeça, mas não liga logo ele toma um remédio e passa, minutos depois sua visão fica turva e tudo escurece.

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Phil abre os olhos devagar, há uma luz um tanto quanto forte até que ele se depara com um quarto todo branco.

- Vejo que já acordou.

Diz uma moça muito bonita sorrindo gentilmente para ele. Aquele sorriso, será que estava no céu? Ela parecia um anjo.

- Você consegue falar?

Ele olha para o jaleco e vê escrito "Louise McCormick, médica"

- Você é a minha médica?

- Sim, sim. Bem, ao que parece o senhor não tem se alimentado direito e nem descansado devidamente, ocasionando assim uma exaustão física. o senhor vai precisar de uma folga a não ser que daqui para frente queira abrir uma sociedade com o hospital.

- Oh não, eu tentarei me cuidar mais da próxima vez não se preocupe.

- Tudo bem, apenas descanse mais um pouco a enfermeira vai repor o soro. O senhor está muito fraco. Seu amigo está aí fora peço para entrar?

- Quem? Daniel? Claro.

- Tudo bem, até logo.

- Eae! O que foi que eu falei? Sorte a tua não ter caído duro. Tu tem que se cuidar cara.

- Tá bom, tá bom mamãe pela primeira vez e provavelmente a última você está certo. Não chora.

Phil fala revirando os olhos.

- Por falar em mamãe, a tia tá vindo aí, e ela tá uma fera.

- Ah não, espero que ela não queira me empurrar aqueles chás aquilo é horrível tem gosto de mato e terra.

- Tá vendo eu avisei, agora aguenta.

Quando Daniel se cala uma mulher loura entra pela sela desesperada.

- Filho, o que houve você está bem? Oh meu deus. Me diga que sim.

Ele fala pondo as mãos no rosto do filho.

- Calma mãezinha, calma. Eu estou bem. Aí!

Ele reclama quando sua mão o dá um tapa na cabeça.

- Seu moleque o que acha que está fazendo não cuidando da saúde desse jeito, quer me matar do coração? Eu não tenho mais idade para essas coisas.

Daniel coloca a mão na boca para conter uma gargalhada, enquanto Phil passa a mão pela cabeça fazendo uma careta.

- Calma mãe, me desculpe eu prometo que não vou mais fazer isso e que vou me cuidar.

- É bom mesmo!

Repreende a mãe, algumas batidas na porta podem ser ouvidas chamando atenção dos três adentrando em seguida a médica. Phil solta um sorriso abobalhado. Que não deixa de ser percebido por Daniel e Michelle que logo fica feliz pelo filho finalmente está se mostrando interessado por alguém.

- Boa tarde! Sou Louise McCormick, eu vim fazer algumas avaliações no paciente.

- Boa tarde, querida.

Michelle dita sorrindo de forma gentil para a moça.

- Me diga filha ele está bem?

- Sim, senhora. Ele está bem. Só tem que rever a alimentação e descansar mais.

- Oh claro, pode deixar que eu mesma me encarregarei de fazê-lo comer direitinho.

Louise ri com o olhar lançado de Michelle para Phil.

- Então senhor Philip Lewis, vamos começar? Vocês podem me dar licença um minuto apenas para examinar o paciente?

- Claro mocinha, vamos Dan.

- Sim, boa tarde senhorita.

Dita de forma galanteadora, ganhando uma olhada torta do amigo acamado.

Rindo ele se vai junto a Michelle.

- Quando eu irei ter alta.

- Se tudo estiver bem e o senhor me prometer se cuidar. Amanhã mesmo o senhor terá alta.

- Bem, eu posso prometer, mas primeiro me chame de Phil não sou tão mais velho que você.

Ele sorri para ela que o retribui.

- Tudo bem, Phil. Agora vamos começar.

Ele se ajeita na cama e ela checa seus batimentos Phil a olha com uma intensidade seus olhos cinzentos percorrem toda a istenção de seu rosto, ela sente um arrepio, algo que nunca houvera de sentir antes era como se o seu olhar a envolvesse. O que aquele homem estava fazendo, como podia conseguir surtir esse efeito apenas com o olhar. Philip estava admirado com a beleza de Louise. Sua pele marrom era macia, seus cabelos estavam em um coque onde mechas de seus cachos caiam formando um visual perfeito. Ela tinha lindos olhos amendoados e aqueles lábios carnudos, por que tão convidativos? Como seria o gosto. O meu senhor, por acaso essa mulher o lançou algum feitiço. Porque em tão pouco tempo ele sente como se a conhecesse a vida toda e tem a necessidade de tela nós braços. O que houve com ele?

- Pronto, você está bem melhor seus batimentos já estão normais. Apenas descanse um pouco mais e poderá ir. Eu estou indo vou colocar sua planilha aqui para a enfermeira e volto amanhã para a sua alta. Até mais.

- Espera!

Ele a segura delicadamente pelo pulso.

- Você faz tratamento particular?

Mas o que ele está dizendo? O que deu nele?

- Bem, sim.

Ela fala um pouco confusa o caso dele não era tão grave para ter um acompanhamento médico prolongado.

- Mas acredito que o senhor só precisará de uma nutricionista e dieta balanceada, umas horas a mais de descanso nada muito drástico ao ponto de precisar de um médico particular.

- É-é que meu pai é idoso e está passando por algumas complicações na saúde sabe.

Ele coça atrás da cabeça em sinal de nervosismo o que estava fazendo? Eles já tem o médico da família se bem que doutor Wilson já está um pouco mais velho beirando a aposentadoria. Ele poderia passar o cargo a jovem médica.

- Quais complicações?

Exclama prestando atenção.

- Então, a algum tempo sua pressão anda muito alta e difícilmente nós conseguimos baixar ele é bastante teimoso. E para piorar recentemente descobrimos uma gordura no coração. Ele precisa de remédios controlados e exames de rotina. E mesmo assim de vez em quando tem algumas crises. Nosso médico está quase para aposentar e pensei que talvez você estivesse disposta a assumir o seu lugar.

- Oh claro, mas não deveria ser alguém de confiança? Meio que eu sou nova aqui e o senhor acabou de me conhecer.

- Bem, já disse que pode me chamar de Phil e até mesmo me tratar por você nossa diferença de idade não deve ser tão grande.

Ele ergue uma sombrancelha.

- E mais eu gostei do tratamento você é cuidadosa e muito atenciosa. Não vejo problema em ter você como nossa médica particular.

- Oh se assim o senh- você desejar.

Ela fala de maneira desajeitada.

- Okay, me passa o seu contato. Assim poderemos conversar melhor e decidir melhor os detalhes.

Ela ri um pouco da fala dele parece que estão em uma reunião de negócios.

- Tudo bem.

Caminhando até a porta ela dá um último sorriso antes de partir.

- Essa mulher só pode está me deixando louco.

Philip suspira enquanto fita um ponto qualquer.

            
            

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