/0/1649/coverbig.jpg?v=55eec7bd8c6ddef6ed23f46ede30247b)
Não seria no caso se não queria.
Não perderia se não fosse o que faria.
Reservaria tudo que não entenderia.
Saberia se agisse na calmaria.
Evitaria tudo que eu escutaria.
Fingiria tudo que eu viria.
Deixaria o silêncio falar na temperaria.
Dava espaço e lugar a joalharia.
De ti tudo eu prepararia.
Parece que não somos humanos
Sim, parece que não somos humanos.
Vejo ele, ela, vejo mais velhos, irmãos e primos.
Mas, parece que não somos humanos.
Irmãos lutando, primos lutando, amigos lutando, netos lutando, vizinhos lutando até pai e filho lutando e, acabam de não mais se entenderem até à morte.
Parece não somos humanos.
Sim, parece não somos humanos.
A irmandade, a vizinhança, o amiguismo, a fraternidade e o amor ao próximo perde pelo um facto não visível.
Parece não somos humanos.
Sim, parece não somos humanos
O familiarismo desmorona, o amor interno dele se desune, a hereditariedade se ofusca pelo facto não visível.
Parece não somos humanos.
Sim, parece não somos humanos.
O laço familiar derruba, a intimidade amigável desaparece, o amor de irmão falencia pelo facto não visível.
Até quando saberá amar o próximo?..
Com ira, gula, ódio e sentimento de revalorização?
Parece não somos humanos.
Sim, parece não somos humanos...