Capítulo 2 Nada é mais belo que Ele

Nada é mais amável que Ele.

Sempre será considerado como tal.

E estará sempre visto de modo tal.

Nada é mais que grande e recto que Ele.

Nada é mais que reflectido e imensurável que Ele.

Só lhe chamarei de general.

Só por Ele eu ouvirei por meio vocal.

Nada é mais inquestionável que Ele.

Nada é mais admirável que Ele.

Somente diante de um covo direi.

Só será por Ele eu lutarei.

Nada é mais que do que outro.

Nada é mais que do que potro.

Diante Dele eu chorarei.

Mas dele não invocarei.

Ele parece surdo...

Só seria um surdo que não ouviria a vociferação do seu próximo.

Só seria um surdo...

Surdo não ouve e lhe dificultaria a ouvir o som análogo do seu vizinho...

Surdo não ouve não perceberia quão é o tamanho dos gritos melancólico duma mãe que estiver com a dor do parto.

Surdo não ouve senão daria conta e faria alguma coisa se ouvisse o desamparo de vociferar de auxílio da vizinhança.

Surdo não ouve...

Surdo não ouve se não diferenciaria os gritos de Deus e de diabo...

Surdo não ouve senão diferenciaria os gritos de pássaros, de cães, de formigas, de porcos, de galinhas.

            
            

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