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Nada é mais amável que Ele.
Sempre será considerado como tal.
E estará sempre visto de modo tal.
Nada é mais que grande e recto que Ele.
Nada é mais que reflectido e imensurável que Ele.
Só lhe chamarei de general.
Só por Ele eu ouvirei por meio vocal.
Nada é mais inquestionável que Ele.
Nada é mais admirável que Ele.
Somente diante de um covo direi.
Só será por Ele eu lutarei.
Nada é mais que do que outro.
Nada é mais que do que potro.
Diante Dele eu chorarei.
Mas dele não invocarei.
Ele parece surdo...
Só seria um surdo que não ouviria a vociferação do seu próximo.
Só seria um surdo...
Surdo não ouve e lhe dificultaria a ouvir o som análogo do seu vizinho...
Surdo não ouve não perceberia quão é o tamanho dos gritos melancólico duma mãe que estiver com a dor do parto.
Surdo não ouve senão daria conta e faria alguma coisa se ouvisse o desamparo de vociferar de auxílio da vizinhança.
Surdo não ouve...
Surdo não ouve se não diferenciaria os gritos de Deus e de diabo...
Surdo não ouve senão diferenciaria os gritos de pássaros, de cães, de formigas, de porcos, de galinhas.