Um amor para toda vida!
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Capítulo 4 4 Capítulo

* Rebeca Narrando

Estou adorando trabalhar como recepcionista no aeroporto, já estou a uma semana e já aprendi tudo, no primeiro dia fiquei completamente perdida, mas todos os meus colegas e minha chefe me deram um suporte enorme e agora já faço tudo sem ajuda de ninguém, eu estou na aérea do check-in dos passageiros.

Hoje eu estou de folga, de folga gente, isso era raro eu ter na cafeteria e mesmo assim eu tinha que acordar cedo para fazer as massas dos salgados e os pães de queijo e só depois eu podia descansar, mas graças a Deus eu estou em um novo trabalho e estou adorando, não sou escravizada e ganho bem melhor.

Estou na cozinha preparando o café da manhã, daqui a pouco Clara acorda para ir trabalhar e desde que eu vim morar com ela, eu preparo o café da manhã, mesmo ela falando que não precisa, mas eu gosto.

- Nossa, bom dia, esse cheirinho de café me acordou. – Clara diz entrando na cozinha.

- Hoje eu fiz também pães de queijo. – Digo indo colocá-los na mesa.

- Ruan deu um pulo da cama quando sentiu o cheiro, ele falou que nunca comeu um pão de queijo tão gostoso quanto o seu, e realmente o seu é o melhor. – Diz me seguindo e logo se sentando.

- Obrigada, dormi cedo ontem e nem vi a hora que chegaram ontem.

- Ontem o meu dia foi agitado demais, tive audiências e depois fiquei no escritório até tarde, ele foi me buscar e dormiu aqui também. – Fala.

- Vai trabalhar até tarde hoje de novo? – Pergunto me sentando também.

- Não, hoje tirei um dia para mim, descansar a beleza faz bem.

- Bom dia! – Ruan deseja assim que chega na mesa onde estamos.

- Bom dia, senhor Ruan. – Desejo.

- Nada de Senhor Rebeca, sem formalidades. – Ele diz e eu confirmo com a cabeça. - Ca, minha mãe vai fazer um jantar hoje na casa dela e disse que sua presença é muito importante, e claro, você também está convidada Rebeca, minha mãe está louca para te conhecer. – Ele diz me fazendo arregalar os olhos.

- Eu agradeço muito, mas eu prefiro ficar mesmo, é um jantar de família e eu não quero me intrometer. – Digo.

- Beca, minha sogra é um amor, se ela te convidou é porque quer a sua presença. – Clara diz se levantando.

Ruan olha para Clara e a vê indo até a cozinha, seu olhar rapidamente vem para os meus e fala rápido.

- Rebeca, não é minha mãe que está fazendo o jantar e sim eu, vai ser uma noite muito importante para ela e você é a única amiga que ela tem, então por favor vá. – Diz bem baixo.

- É o que eu estou pensando? – Questiono no mesmo tom de voz e ele confirma com a cabeça.

- Minha mãe está louca para te conhecer, já que a Clara não para de falar que você é a única amiga dela, mora com ela. – Ele diz.

- Se é assim, eu aceito ir. – Respondo.

- Minha sogra vai adorar te conhecer. – Clara diz voltando a se sentar. – Vou aproveitar e matar Miguel, já que ele sumiu e nem responde minhas mensagens. – Ela diz olhando para Ruan.

- Eu fui até o departamento onde ele trabalha, porque minha mãe já estava louca sem notícias dele. Ele está bem e vai sim comparecer ao jantar. – Ruan diz enquanto tempera seu café.

- Ele some e não dá nem notícias para sua mãe? – Questiono.

- Sim, quando ele está trabalhando infiltrado ele some e não pode nem entrar em contato e ele já estava a quase um mês infiltrado, voltou mais está com tantos problemas no trabalho dele que acabou esquecendo de avisar a minha mãe. – Explica.

- Eu vou matar ele, custa me responder. – Clara diz.

- Ele não me conta nada, mas a Renata me disse que ele quase morreu, se minha mãe souber infarta. – Fala.

- Ele é fechado então com a família. – Digo.

- Não, ele só é fechado sobre o trabalho dele, ele não pode falar nada do trabalho. – Volta explicar.

- Ruan é mais fechado que Miguel, mas você vai conhecer ele mais tarde. – Clara diz.

Continuamos tomando nosso café conversando, Ruan terminou seu café e saiu dizendo que tinha uma reunião muito importante hoje, bom, eu acredito que essa reunião nem deva existir de verdade, estou muito feliz pela Clara e ela com toda a certeza vai ficar muito feliz também.

Assim que Ruan saiu nos sentamos na sala e começamos a conversar.

- Você e Ruan estão namorando a quantos anos? – Pergunto.

- A sete anos, ele foi meu segundo namorado, namorei um idiota que na primeira investida da minha irmã nele, ficou com ela, entrei na faculdade com dezoito anos e conheci Miguel, ficamos muito amigos, e aí o resto já te contei, fui fazer um trabalho na casa dos pais dele e conheci o Ruan. – Disse.

- Nossa isso tudo já. – Digo.

- Já, passa muito rápido. E você, quantos ex já tem? – Pergunta.

- Eu nunca namorei. – Falo e ela arregala os olhos.

- Sério, nunca, nunquinha mesmo? – Pergunta assustada.

- Sim, só dei um beijo atrás da árvore da escola quando eu tinha dezessete anos e nada mais. – Respondo.

- Você ainda é virgem? – Volta a perguntar.

- Sim, eu fui criada com freiras, o orfanato que eu vivia era somente para meninas, minha vida era da escola para o orfanato do orfanato para a escola e quando sair do orfanato foi para começar a trabalhar na cafeteria e depois disso não tinha mais vida, não conseguia sair pois não sobrava dinheiro e nem tempo, acabei não conhecendo ninguém.

- Ual, vamos providenciar uns roles aí, não para você sabe né, isso aí mesmo que você está pensando, mas para você se divertir, conhecer pessoas, mas sem amigas porque eu sou ciumenta. – Fala nos fazendo rir.

- Eu sou péssima para fazer amizades, sou muito tímida. – Falo.

- É só beber umas que anima na hora. – Fala.

- Eu não bebo. – Digo.

- Meu Deus, por pouco não virou freira. – Diz me fazendo rir.

- Não tenho vocação para ser freira, eu não tenho ninguém, mas meu sonho é ter uma família sabe, mas eu acho muito difícil, tantas mulheres lindas por aí, quem vai me querer. – Digo.

- Para de ser maluca dona Rebeca, você é linda mulher, tem um corpão, um cabelo de dar inveja, uma morena dessa, se eu fosse homem dava em cima de você. – Fala cruzando os braços me fazendo rir.

- Tá bom, desculpa, não está mais aqui quem falou. – Digo e ela rir. – Você não acha que devemos nos arrumar bem bonitas para o jantar. – Falo pois não será um jantar qualquer para ela.

- Não, mas já que estamos de folga vamos nos embelezar, com direito a manicure e tudo, vou ligar para ela vir fazer nossas unhas. – Fala pegando seu celular.

- Eu pinto nossas unhas. – Falo.

- Nada disso, já mandei mensagem para ela. – Fala.

Eu queria até insistir, mas hoje ela precisa está linda, mais do que ela já é.

            
            

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