Um amor para toda vida!
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Capítulo 5 5 Capítulo

* Miguel Narrando

Estou a caminho da casa dos meus pais, hoje Ruan vai pedir Clara em casamento, quer se enforcar de vez, fico feliz por ele e Clara que é minha amiga, mas desse mal eu não corro risco. Eu sou mais velho que Ruan, mas só temos um ano de diferença e ele é um mês, mas velho que Clara.

Chego e já vejo minha mãe de braços cruzados olhando para meu carro, essa mulher vai me matar, eu voltei a uma semana e com todos os problemas que teve no dia da emboscada, acabei me esquecendo de avisar a ela. Desço do carro e a olho sorrindo.

- Meu Deus, que mulher maravilhosa me esperando. – Digo abrindo meus braços para abraçá-la.

- Não tente amenizar vindo me abraçar. – Diz irritada.

- Hoje um dia feliz para seu filho e sua única nora e você está toda estressada. – Falo chegando perto dela.

- Pelo menos um dos meus filhos, que eu criei com tanto amor, tem juízo. – Diz.

- Com certeza, Ruan perdeu o juízo quando resolveu se casar. – Falo a abraçando.

- Você é o filho desajuizado e não seu irmão, Miguel. – Fala me fazendo rir.

- Mãe, eu sou blindado contra qualquer tipo de relacionamentos. – Digo.

- Só não é blindado contra balas e carros te jogando dentro do mar. – Diz.

- Quem te contou? – Questiono.

- Renata, eu falei que não iria dizer que foi ela, mas ela disse que eu podia dizer e que era para você criar juízo. – Fala naturalmente.

- Além de me rogar praga ela ainda faz a fofoca. – Falo e ela nega com a cabeça.

- Que praga garoto? – Pergunta.

- Que eu me apaixone por alguém, minha paixão sou eu e meu trabalho e nada e ninguém vai mudar isso. – Falo e ela sai negando com a cabeça.

- Boa noite pai. – Digo.

- Boa noite, Miguel, tentei não sumir de novo meu filho. – Fala e eu concordo com a cabeça.

Entro e vejo os pais de Clara sentados, seu pai calado como sempre e sua mãe se achando.

- Miguelito. – Sinto braços se envolver em mim e pela voz irritante e braços pegajosos já até sei quem é, a irmã de Clara.

- Já te disse para não me chamar assim e não me abraçar, não somos nada, a Clara é minha amiga e você infelizmente é a irmã dela, não tenho intimidade com você para me abraçar, agora tira seus braços de mim, não quero te machucar. – Digo começando a ficar irritado.

- Não temo intimidade porque você não quer, pois por mim já estávamos amarrados. – Diz.

- EU não... – Quando eu ia falar Ruan me interrompe.

- Miguel, por favor hoje não, é um jantar importante para mim e Clara e essa situação já vai ser estressante o suficiente para ela e você sabe o motivo, então hoje respira e aguente, por favor. – Ruan pede e eu respiro fundo.

Clara não se dá bem com sua mãe e irmã, com o seu pai ela ainda tenta um pouco, mas o problema é que ele não coloca limites em sua filha mais velha.

Me afasto e vou para a varanda da sala e vejo Clara chegando em seu carro com uma mulher ao lado, vejo ela descer do carro e fico encantado com tamanha beleza.

Fomos todos para o jardim, onde está tudo arrumado para esse pedido de noivado, e não posso negar que está lindo e com certeza tem os dedos da maravilhosa Renner Carter, minha digníssima mãe. Vimos Clara chegando e quando ela olha tudo o jardim ela faz cara de quem não está entendendo nada, mas o que mais me chama atenção é a mulher que a acompanha, uma beleza que não sei descrever.

- Quem é ela? – Sussurro para minha mãe.

- Uma amiga da Clara, está morando com ela agora. – Explica sem tirar os olhos de Clara.

- Esse jantar começou a melhorar. – Digo e sorrio.

Ruan fica na nossa frente a olhando igual um bobo apaixonado, ele se ajoelha e ela arregala os olhos.

- Ruan, o que está acontecendo? – Ela questiona.

- Meu amor, tudo na minha vida mudou desde sua chegada em minha vida, sou uma outra pessoa desde que conheci você, e definitivamente, sou uma pessoa melhor. Você tem essa rara qualidade de me fazer mostrar ao mundo o melhor que eu tenho para dar e para mostrar. Houve vários momentos em nossas vidas, atravessamos alguns momentos complicados e em todas elas sempre passamos juntos. Também tivemos momentos de uma felicidade imensa que nunca havia sentido antes e que me proporcionaram algumas das minhas melhores memórias.

Por tudo isso e muito mais, tenho um pedido para lhe fazer, talvez o maior pedido que alguma vez lhe farei: Clara Lewis, aceita se casar comigo?

- É claro que eu aceito. – Responde sem conter o choro.

Mesmo que tudo isso não sirva para mim fico feliz em saber que meu irmão e Clara estão felizes com mais uma etapa que vai entrar nas suas vidas, ver eles felizes me deixa feliz. Todos estávamos felizes, bom, nem todos, sua irmã e mãe não estavam com uma cara nada boa, nunca vi uma mãe não ficar feliz com a felicidade da sua filha.

- Meus pêsames. – Falo.

- Miguel, ninguém aqui morreu. – Clara diz.

- Meu irmão acabou de suicidar aqui, tirou a própria vida nas nossas frentes. – Falo e ele rir.

- Miguel, vai a mer.da. – Clara fala me fazendo rir.

- Você diz isso porque ainda não encontrou ninguém que você queira dividir sua vida, mas quando ela aparecer, sua vida não vai fazer sentido sem ela. – Ruan fala

- Não começa não, até você me rogando praga. – Reclamo.

- Tomara que uma mulher te dê um chá tão bem dado que você vire um cachorrinho e corra atrás dela, - Clara diz rindo.

- Sai pra lá. Mas já que estamos falando de mulher, quem ela? Questiono olhando para a mulher que a acompanhava.

- É Rebeca minha amiga, a que eu te disse uma vez da cafeteria, ela foi demitida na semana passada e agora ela está trabalhando no aeroporto. – Explica.

- Agora ela está trabalhando no lugar certo. – Falo e sorrio de lado.

- Por quê? – Me questiona.

- Porque ela é um avião. – Falo e faço barulho e um avião decolando.

- Seu cafajeste, minha amiga não é piriguete igual minha irmã não. – Diz gargalhando.

- Quem disse que eu quero aquilo, nem se ela fosse a única mulher no mundo, sua irmã eu tô fora, mas a aquele avião se deixar eu piloto. – Digo saindo fazendo ela rir mais ainda.

. . .

Ouço meu celular tocando no bolso, olho e não reconheço o número, me afasto e atendo.

*Ligação on

- Alô.

- Vejo que mesmo conseguindo sobreviver não desiste de acabar com algo que vem antes mesmo de você nascer. – Diz a voz.

- Se você diz acabar com uma união de máfias, sim, eu não desistir e não vou desistir. – Falo.

- Isso é mais do que você imagina. – Diz.

- Eu sei, vocês que acham que eu estou fora do que está acontecendo, mas eu não estou. – Digo.

- E o quer você sabe? – Pergunta.

- Sei tantas coisas, você nem imagina. – Falo.

- Você quer tempo para depois rastrear minha ligação, mas não terá, vamos fazer um acordo, para de fazer a investigação e poupo sua vida. – Diz.

- Sabe que eu estou tão perto, que quer um acordo, mas a minha resposta é não. – Digo.

- Então comece a se despedir das pessoas que ama, pois seu tempo está acabando. – Avisa e encerra a ligação.

*Ligação off

Mando mensagem para o analista técnico para rastrear minha última ligação.

Olho e vejo a tal da Rebeca perto do lago sozinha, como não me apresentaram eu mesmo irei fazer isso.

- Boa noite! – Desejo.

- Boa noite. – Fala e olha nos meus olhos.

- Me chamo Miguel. – Digo levantando a mão para apertar.

- Prazer, me chamo Rebeca. – Fala e aperta minha mão e percebo seu rosto corar de vergonha.

- O que uma mulher linda dessa faz aqui sozinha e não está junto com todos? – Questiono e sorrir tímida.

- Não percebeu a confusão ali não. – Olho e vejo Clara discutindo com sua mãe.

- Tive que atender uma ligação, me acompanha para acalmar aquela confusão? – Chamo sorrindo e ela cora novamente.

Seu jeito tímido vai me deixar maluco, que mulher linda.

                         

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