Deixe Queimar
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Capítulo 5 4

Apollo adentrou a imponente sala do trono, onde seu irmão Luk, o rei, estava sentado em seu trono de carvalho maciço. O ambiente estava impregnado com a aura solene da realeza, mas Apollo não se deixou intimidar. Ele precisava compartilhar suas descobertas, por mais desanimadoras que fossem.

- Luk, meu irmão - começou Apollo, sua voz carregada de cansaço e determinação -, preciso falar sobre minha jornada em busca de alianças para nosso reino.

Luk ergueu os olhos para encontrar o olhar de Apollo, preocupação visível em sua expressão.

- O que aconteceu, Apollo? Por que essa expressão sombria em seu rosto?

Com um suspiro pesado, Apollo começou a relatar as dificuldades que encontrou em cada reino visitado, as portas fechadas e os tratados recusados. Ele descreveu os desafios políticos e as intrigas que enfrentou, sua voz ecoando pelo salão enquanto compartilhava as agruras de sua jornada.

Luk ouvia atentamente, seu semblante sério refletindo a gravidade da situação. Quando Apollo mencionou a possibilidade de que o reino de Dragons ainda existisse, Luk ergueu uma sobrancelha em incredulidade.

- Dragons? Mas isso são apenas boatos, Apollo - disse Luk, com um tom de ceticismo na voz. - Não podemos basear nossas esperanças em um boato contado em uma taberna.

Apollo assentiu, compreendendo a hesitação de seu irmão, mas seu olhar transmitia uma convicção inabalável.

- Sei que parece improvável, Luk, mas há indícios de que Dragons possa existir. Se existem boatos, é porque pelo menos alguma coisa é real. Se conseguirmos encontrar esse reino perdido, poderíamos garantir uma aliança poderosa para nosso reino.

Luk permaneceu em silêncio por um momento, ponderando as palavras de seu irmão mais novo. Por fim, ele suspirou e se levantou do trono, caminhando na direção de Apollo.

- Confio em você, Apollo - disse Luk, colocando uma mão reconfortante no ombro de seu irmão. - Vamos investigar essa pista juntos. Se Dragons realmente existir, será uma descoberta que mudará o destino de nosso reino. Só será difícil, muito difícil de encontrá-los. Afinal, são tantas décadas que os consideramos destruídos. Ninguém sabe mais nada sobre eles.

Apollo olhou para seu irmão Luk com determinação nos olhos, pronto para fazer um juramento que mudaria o curso de suas vidas.

- Luk, eu irei encontrar o reino de Dragons e pedirei auxílio na guerra contra nossos inimigos. Eles podem ser nossa última esperança. E não importa o quão difícil seja encontrá-los, eu irei conseguir.

Luk franziu a testa, preocupação evidente em seu semblante.

- Apollo, você não pode simplesmente sair em busca deles assim, de mãos vazias. Eles são perigosos, descendentes de dragões selvagens, não são confiáveis.

Apollo manteve-se firme, ignorando o aviso de seu irmão.

- Entendo os perigos, Luk, mas não podemos ignorar essa chance. Se há uma possibilidade de que Dragons ainda exista, precisamos tentar. Nossa causa é nobre, e devemos buscar aliados onde pudermos encontrá-los.

Luk suspirou, resignado diante da teimosia de seu irmão mais novo.

- Muito bem, Apollo. Mas prometa-me que terá cuidado. Não sabemos o que podemos encontrar lá, e não quero perdê-lo.

Apollo assentiu solenemente, sentindo o peso do juramento em suas palavras.

- Eu prometo, Luk. Farei o possível para retornar são e salvo, e com a ajuda que precisamos para proteger nosso reino.

Os irmãos se entreolharam por um momento, compartilhando um vínculo de confiança e respeito mútuo. Então, com um aperto de mãos firme, selaram o pacto que os levaria em direção ao desconhecido. A jornada para encontrar o reino de Dragons seria perigosa e incerta, mas com sua determinação combinada, Apollo e Luk estavam preparados para enfrentar qualquer desafio que cruzasse seu caminho.

[...]

Determinado a desvendar os mistérios que cercavam o reino de Dragons, Apollo dirigiu-se à biblioteca do castelo. O ambiente tranquilo estava imerso em uma atmosfera de sabedoria e conhecimento acumulado ao longo dos séculos. Ele sabia que ali encontraria as respostas que tanto buscava.

Diante das estantes repletas de livros antigos, Apollo começou sua busca. Ele percorreu as prateleiras, folheando volumes empoeirados em busca de qualquer referência ao reino perdido. Por horas a fio, ele mergulhou nas páginas do passado, absorvendo as histórias e lendas que ali estavam registradas.

À medida que lia, Apollo ficava cada vez mais surpreso com as informações que encontrava. As descrições do reino de Dragons eram repletas de maravilhas e mistérios, com relatos de dragões majestosos e paisagens deslumbrantes. No entanto, também havia histórias sombrias de batalhas brutais e rivalidades ancestrais.

Apesar dos perigos e desafios que os relatos revelavam, Apollo sentia uma chama de esperança arder em seu peito. Cada página lida o deixava mais confiante de que o reino de Dragons poderia ser encontrado.

Finalmente, após horas de pesquisa intensa, Apollo encontrou um antigo mapa que indicava a localização aproximada do reino de Dragons. Seu coração acelerou com a descoberta, e um sorriso determinado curvou seus lábios.

Com o conhecimento adquirido e o mapa em mãos, Apollo estava pronto para embarcar em sua jornada rumo ao desconhecido. Ele sabia que a busca pelo reino perdido seria repleta de desafios e perigos, mas estava decidido a enfrentá-los com coragem e determinação.

Com um último olhar para os livros que o guiaram, Apollo deixou a biblioteca e partiu em direção ao seu quarto para arrumar uma pequena bolsa, a qual iria levar na sua aventura.

Apollo colocou algumas roupas, frutas e armas. Ele precisava se proteger, já que a viagem até a possível localização de Dragons era perigosa. Ele poderia encontrar diversas espécies de monstros, sejam conhecidos até desconhecidos.

Luk se aproximou do irmão e tocou seu ombro, olhando-o nos olhos.

- Cuidado, irmão. Tem certeza de que não quer que nenhum guarda vá com você?

- Tenho! Muita gente só irá atrapalhar. Prefiro ir sozinho - diz Apollo. - Volto em breve e trarei ajuda.

Luk sorriu triste, mas tentou disfarçar.

- Boa sorte! Nossos pais estão orgulhosos de você, assim como eu. Não posso ir, pois tenho que resolver assuntos por aqui e também tem a Luci...

- Eu entendo. Vou ficar bem - diz Apollo, abraçando o irmão. - אני אוהב אותך (Eu te amo).

Luk abraça seu irmão fortemente antes de sussurrar "אני אוהב אותך (Eu te amo)".

                         

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