SE HOUVER AMANHÃ
img img SE HOUVER AMANHÃ img Capítulo 5 Haverá mesmo um casamento
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Capítulo 6 Minha querida Tracy img
Capítulo 7 Acabei de receber a notícia img
Capítulo 8 Tracy quer vingança img
Capítulo 9 Tracy Whitney img
Capítulo 10 Advogado img
Capítulo 11 Um acordo img
Capítulo 12 Charles img
Capítulo 13 Você está acabada img
Capítulo 14 Um ato de redenção img
Capítulo 15 Ernestine Littlechap quer Tracy para si img
Capítulo 16 SE HOUVER AMANHÃ img
Capítulo 17 Ela começou a planejar sua fuga img
Capítulo 18 Daniel Cooper img
Capítulo 19 Conhecendo as verdades da prisão img
Capítulo 20 A explosão entre Ernestine Littlechap e Big Bertha img
Capítulo 21 Não estarei aqui no final do mês img
Capítulo 22 Chave para a sua liberdade img
Capítulo 23 Plano de fuga img
Capítulo 24 13 horas e 20 minutos img
Capítulo 25 Tracy está solta e agora é hora da vingança img
Capítulo 26 Ela estava livre para executar seus planos img
Capítulo 27 Virando um inimigo contra o outro. Jogo começou! img
Capítulo 28 Al e Ernestine ajudam Tracy no plano contra Perry Pope img
Capítulo 29 Agora já são dois o próximo será o juiz Lawrence img
Capítulo 30 Juiz Henry Lawrence e Anthony Orsatti img
Capítulo 31 Charles Stanhope ||| img
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Capítulo 5 Haverá mesmo um casamento

O tom deles deixou Tracy tensa. "Quanto tempo precisarei para amá-los", perguntou a si mesma. Olhou para para os dois rostos impossíveis à sua frente e, para o seu horror, começou a balbuciar meio contrafeita.

– Tenho certeza de que gostarão muito de minha mãe. Ela é bonita, inteligente, simpática. Uma mulher do Sul. Bem pequena, é claro, mais ou menos de sua altura Sra. Stanhope...

As palavras de Tracy ficaram pairando no ar, sufocadas pelo silêncio opressivo. Ela soltou uma risadinha tola, que se desvaneceu sob o olhar severo da Sra. Stanhope. Foi o senhor Stanhope quem rompeu o silêncio, dizendo sem qualquer emoção:

- Charles nos disse que você está grávida.

Ah, como Tracy gostaria que ele não tivesse revelado isso! A atitude dos seus pais era de fraca desaprovação. Era como se o filho nada tivesse haver com o que acontecera. Eles faziam com que se sentisse estigmatizada.

- Não compreendo como atualmente e...

A Sra. Stanhope não pôde continuar a falar porque nesse momento Charles entrou na sala. Tracy nunca em toda a sua vida Tracy se sentira tão contente por ver alguém.

- E então? - disse Charles, radiante. - Como estão se dando? Tracy levantou-se e correu para os seus braços.

- Muito bem querido.

Ela se aconchegou a ele, pensando: "Graças a Deus que Charles não é como os pais. Nunca poderia ser como eles. São pessoas de mentalidade tacanha, esnobes e frias."

Ouvi uma torce discreta por trás discreta por trás deles e o mordomo se adiantou com uma bandeja de drinques. "Tudo acabara bem", disse Tracy a si mesma. "Esse filme terá um final feliz."

O JANTAR FOI excelente, mas Tracy estava nervosa demais para comer. Discutiram negócios bancários e política, a situação aflitiva do mundo, uma conversa sempre imparcial e polida. Ninguém chegou a dizer em voz alta: "Você preparou uma armadilha para levar o nosso filho ao casamento." "Para ser justa", pensou Tracy, "deve admitir que eles tem todo o direito de esta preocupados com a mulher com quem o filho vai casar. Charles herdará a empresa um dia e é importante que ele tenha a esposa certa. "Tracy prometeu a si mesma: "Ele terá."

Gentilmente, Charles pegou a mão dela, que torcia o guardanapo por baixo da mesa, sorriu e deu uma piscadela de olhos. O coração de Tracy se reanimou.

- Tracy e eu preferimos um casamento simples. - disse Charles. - E depois...

- Não diga bobagem - interrompeu-o a Sra. Stanhope. - Nossa familia não tem casamento simples. Charles haverá dezenas de amigos que desejarão vê-lo se casar.

Ela fez uma pausa, olhando para Tracy, como se avaliasse sua expressão.

- Talvez devêssemos providenciar para que os convites do casamento sejam expedidos imediatamente. - Isso é se for aceitável para você.

- Claro que é.

Haveria mesmo um casamento. "Por que cheguei a duvidar disso?"

A Sra. Stanhope disse:

- Alguns dos convidados viram do exterior. Tomarei as providências para que fiquem hospedados em nossa casa.

O Sr. Stanhope indagou:

- Já decidiram onde passarão a lua de mel?

Charles sorriu.

- Essa é uma informação confidencial, papai.

Ele apertou a mão de Tracy, enquanto a Sra. Stanhope perguntava:

- Quanto tempo de lua de mel estão planejando?

- Cerca de cinquenta anos - Respondeu Charles.

Tracy adorou-o por isso. Depois do jantar, eles foram tomar conhaque na biblioteca. Tracy correu os olhos pela sala antiga e adorável, com painéis de Carvalho, as prateleiras com livros encadernados em couro. Não fazia a menor diferença para ela se Charles não tivesse dinheiro algum, mas admitiu para si mesma que seria uma vida bastante agradável.

Já passava de meia-noite quando Charles levou-a de volta ao seu pequeno apartamento.

- Espero que a noite não tenha sido muito difícil para você, Tracy.

Mamãe e papai podem ser as vezes um pouco irredutíveis.

- Oh, não... eles foram maravilhosos - mentiu Tracy.

Ela estava exausta da tensão da noite, mas mesmo assim indagou, quando chegaram a porta de seu apartamento:

- Não vai entrar, Charles?

Ela precisava aconchegar-se em seus braços. Tinha vontade de lhe dizer: "Eu amo você querido. E ninguém nesse mundo jamais poderá nos separar."

- Essa noite não será possível - disse ele. - Terei uma manhã sobrecarregada .

Tracy ocultou se desapontamento.

- Eu compreendo, querido.

- Falarei com você amanhã.

Ele deu-lhe um beijo rápido e Tracy observou-o se afastar pelo corredor.

O APARTAMENTO estava em chamas e o som insistente das sirenes dos bombeiros interromperam o silêncio da noite. Tracy levantou-se abruptamente na cama, tonta de sono, farejando por fumaça no quarto às escuras. A campainha continuou a tocar e então ela percebeu que era o telefone. O relógio na mesinha de cabeceira informava que eram 2h30. Seu primeiro pensamento de pánico foi de que alguma coisa acontecera com Charles. Ela atendeu o telefone bruscamente.

- Alô?

Uma voz distante indagou.

- Tracy Whitney?

Ela hesitou. Se era um telefonema obsceno

- Quem está falando?

- Aqui é o tenente Miller, do departamento de polícia de Nova Orleans. Estou falando com Tracy Whitney?

- Ela mesma.

O coração de Tracy começou a disparar.

- Infelizmente tenho uma má notícia a lhe dar.

A mão de Tracy apertou o telefone com toda força.

- É sobre sua mãe.

- Ela... mamãe sofreu algum acidente?

- Ela está morta. Srta. Whitney.

- Não!

Foi um grito. Devia ser um trote. Algum maluco tentando assustá-la. Não havia nada de errado com sua mãe. Ela estava viva.

"Eu amo muito você Tracy, muito mesmo."

- Detesto ter de lhe dar a notícia desse jeito, Srta. Whitney.

Era real. Era um pesadelo, mas estava acontecendo. Ela não podia falar. A mente e a língua ficaram paralisadas.

- Alô? Está me ouvindo, Srta. Whitney? Alô?

- pegarei o primeiro avião.

                         

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