Amor ou Vingança?
img img Amor ou Vingança? img Capítulo 2 A Morte De Linda.
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Capítulo 6 ​🔒 Visita no Cárcere img
Capítulo 7 ​💔 O Pedido de Misericórdia img
Capítulo 8 ​🥀 O Abandono Final img
Capítulo 9 ​😈 O Banquete da Humilhação img
Capítulo 10 ​🔥 A Noite Quente img
Capítulo 11 O Amanhecer img
Capítulo 12 ​💍 A Descoberta no Lençol img
Capítulo 13 ​⏳ Cinco Anos de Fuga e Poder img
Capítulo 14 ​🥂 O Encontro na Gala img
Capítulo 15 ​💼 O Movimento de Xadrez de Christian img
Capítulo 16 ​👨‍👩‍👧‍👦 O Círculo Íntimo de Sophia. img
Capítulo 17 ​☕ Negociações no Café Rúcula img
Capítulo 18 ​🤯 Amanda Confronta a Suspeita img
Capítulo 19 ​💣 O Primeiro Golpe da Lennox img
Capítulo 20 ​😠 A Jogada Desesperada de Amanda img
Capítulo 21 ​🌹 O Encontro na Torre img
Capítulo 22 🥀 Um Juramento no Silêncio img
Capítulo 23 ​⚕️ O Interrogatório de Lucas img
Capítulo 24 ​🕵️ O Passado à Beira de Ser Revelado img
Capítulo 25 ​🐍 A Manobra Social de Esmeralda img
Capítulo 26 ​👨‍👧‍👦 A Manobra do Padrinho img
Capítulo 27 ​💥 O Encontro com os Trigémeos img
Capítulo 28 ​⚡ O Confronto da Paternidade img
Capítulo 29 ​🔍 A Revelação e a Ordem img
Capítulo 30 ​🔪 O Contra-Ataque Distrativo img
Capítulo 31 ​💔 A Dor de Shilla, A Fúria de Christian img
Capítulo 32 ​🤝 Uma Proposta de Vingança img
Capítulo 33 ​🗡️ O Ataque de Lealdade img
Capítulo 34 💣A Verdade Arruinada img
Capítulo 35 🌹 A Caçada da Sobrevivente img
Capítulo 36 ​🛡️ A Reunião de Guerra img
Capítulo 37 💣 O Golpe Final img
Capítulo 38 ❤️ O Pedido do Pai img
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Capítulo 2 A Morte De Linda.

- Mãe, Pai, cheguei.

​- Minha doce filha! - O Sr. Alberto disse, passando a mão nos cabelos dela.

​- Pai, para! Já não sou mais uma menininha - retrucou Shilla, com uma voz manhosa.

​- Você será sempre a minha menininha. - Ele sorriu, um sorriso largo e sincero.

​- Que bom que chegou, filha. A mamãe já estava ficando preocupada. - Linda deu-lhe um abraço caloroso.

​O ambiente de amor familiar, aquele calor reconfortante, despertou um frio e forte aperto no peito de Esmeralda, que observava a cena da porta.

​- Boa noite, tia e tio - saudou Esmeralda, forçando um pequeno sorriso.

​- Boa noite, querida - responderam em uníssono.

​- Como foi a aula hoje? - Linda perguntou, virando-se para a sobrinha.

​- Foi muito boa, tia.

​- Que ótimo, querida. Se precisar de alguma coisa, me avise. - Linda disse com carinho. Ela realmente gostava da sobrinha.

Está bem, tia. Agora vou para o meu quarto. - Esmeralda mal esperou a resposta e saiu apressadamente.

- Mãe, Pai, também vou para o meu quarto. Vou tomar um banho e já volto para o jantar - anunciou Shilla, levantando-se.

- Ok, vai lá. - O Sr. Alberto sorriu.

- Não demore muito no banho - alertou a Sra. Linda.

- Está bem, mãe.

Eles observaram a filha desaparecer da sala, sorrindo um para o outro.

Postada no quarto, Esmeralda estava cheia de raiva. Ela cerrou os punhos até que as unhas marcassem a pele. "Que droga," sibilou, os olhos azuis faiscando no reflexo do espelho. "Eu te odeio, Shilla. Um dia, tudo isso será meu, e você verá o que vou fazer contigo."

[....]

Já no seu quarto, Shilla terminou o banho e pegou no celular. Discou o número do namorado.

- Oi, querida. Você chegou bem em casa? - A voz do rapaz veio suavemente pela linha.

- Sim, querido, e você?

- Também cheguei bem. Já estou com saudades - Ele disse, com a voz dócil.

A conversa durou alguns minutos, até que a mãe a chamou para jantar, forçando-a a se despedir.

[......]

Alguns minutos depois, estavam todos em volta da mesa, jantando alegremente, a imagem viva de uma família perfeita.

Linda abaixou os talheres, olhando para a irmã com um vinco de preocupação na testa.

- Amanda, tens que abrandar. Trabalhas demais. Pareces esgotada. Devias pegar mais leve.

Amanda parou de mastigar. Ela pousou os talheres com um clique na porcelana, e só então levantou os olhos, um sorriso forçado a esticar-lhe os lábios.

- Está tudo bem, irmã. Não precisas te preocupar. Juro-te, pela próxima vou trabalhar menos. - A voz dela era excessivamente suave, e Linda apenas assentiu, ainda não totalmente convencida.

Logo que terminaram o jantar, as meninas foram para os seus quartos, e o casal foi tomar chá e pôr a conversa em dia. Linda ultimamente ficava cansada de repente e não entendia o porquê. Ela chegou a comentar com a irmã, mas nada disse ao marido. Não queria que ele ficasse preocupado. Mesmo assim, ela continuava a ir trabalhar.

[.....]

Depois de alguns minutos, Linda e Amanda ficaram sozinhas na sala conversando.

- Eu... eu tenho andado tão cansada ultimamente. De repente, sinto que a energia me foge. Comentei contigo, lembras-te? Mas não disse nada ao Alberto, não quero que ele fique preocupado.

- É apenas stress, querida. Má alimentação. - Amanda descartou o assunto com um aceno da mão e mudou de assunto imediatamente.

Linda também continuaria a ir trabalhar, lutando contra aquela fadiga estranha que a assombrava.

Passaram-se alguns meses, e Linda ficou doente de repente. Ela foi hospitalizada, e os médicos não conseguiam entender a origem da doença. Linda foi submetida a exames invasivos, mas os gráficos e análises voltavam sempre limpos. Os dias passavam, e ela definhava lentamente, sem qualquer melhora.

Shilla e Alberto estavam no quarto de Linda. Linda estava deitada, o rosto pálido e osso contra o travesseiro branco, e o cheiro agridoce de desinfetante hospitalar pairava no ar. Shilla segurava a mão da mãe, que estava fria e estranhamente leve, enquanto uma torrente de lágrimas silenciosas escorria pelo seu rosto. Ela suplicava a si mesma que tudo aquilo fosse apenas um pesadelo e que logo acordaria.

- Não chore, meu amor. Vai ficar tudo bem. Prometa-me que você ficará bem. - Linda sussurrou, a voz mais fraca que um sopro. Shilla teve que se curvar para ouvir.

- Não, mãe! A senhora tem que ser forte! Temos que ir para casa! Para o nosso jardim! - Shilla negou com a cabeça desesperadamente, as lágrimas agora quentes e abundantes molhando a mão da mãe.

Linda virou a cabeça com esforço para o marido. - Meu bem... cuide bem da nossa filha... e do que é nosso. - Ela disse tossindo, um som seco e preocupante no seu peito.

De repente, o silêncio foi quebrado por um alarme estridente e agudo. Os aparelhos começaram a apitar loucamente, desenhando linhas retas e vermelhas no monitor. Alberto disparou para fora do quarto, o pânico estampado nos olhos, berrando pelos médicos.

- Mãe, por favor, acorde! Não me deixe! - Shilla caiu de joelhos ao lado da cama, agarrando-se ao lençol da mãe, o desespero transformado em grito mudo.

Os médicos e enfermeiros entraram a correr, empurrando Shilla e a máquina de desfibrilhação para o centro da ação. Os comandos urgentes, os ruídos da reanimação e o cheiro de eletricidade encheram o quarto. Fizeram tudo o que podiam, mas o coração de Linda, envenenado por meses, parou. Um tom contínuo, monótono e final no monitor selou o destino.

Do outro lado do vidro, separada por uma barreira fria e impessoal, Amanda observava. No meio do luto e do caos, ela deixou um sorriso lento e satisfeito desenhar-se em seus lábios, uma sombra de triunfo que a escuridão da noite mal conseguia esconder.

            
            

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